A Polícia Civil apreendeu na quarta, em Ilhéus, cerca de 800 quilos de tecidos, entre lençóis, jalecos e roupas para pacientes, com marcas de hospitais. Algumas peças tinham manchas de sangue.
O pior é que todo o material estava sendo vendido em uma loja na rua Almirante Barroso, no centro. A polícia chegou ao local por meio de uma denúncia anônima. A titular da Delegacia de Furtos e Roubos, Andréia Oliveira, informou que as peças não são novas.
"Elas estavam sendo reutilizadas para revenda". A delegada alertou todas as unidades policiais de cada estado para fiscalizar melhor o comércio e se possível apreender produtos similares.
Segundo ainda a polícia, o dono da loja de Ilhéus teria dito que os lençóis, fronhas e jalecos foram comprados em São Paulo. Ele declarou que essa foi a primeira compra do material feita fora do estado. A delegada não acredita na versão.
Nesta quinta pela manhã, alguns representantes de instituições de saúde, que estariam comprando o material, foram ouvidos pela delegada. O material foi encaminhado para o Centro de Controle de Zoonoses de Ilhéus, por conta do risco de contaminação.
Há suspeitas de que esse material seja lixo hospitalar. Na semana passada também foram encontrados tecidos com marcas de hospitais dos Estados Unidos, em vários contêineres em Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco.
Antes, a Receita Federal já havia apreendido peças semelhantes em carga de lixo hospitalar também de origem americana.
Em Teresina, os produtos são comercializados como novos, mas alguns deles apresentaram manchas de sangue. Nesta quinta, agentes da Polícia Federal dos Estados Unidos desembarcaram no Brasil para ajudar nas investigações.
Fonte: Jornal A Região
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