sexta-feira, 31 de maio de 2013

A 2ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ILHÉUS

 TEMA: O Plano Nacional de Educação - PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração, está sendo organizada pela Comissão formada pelos representantes da SEDUC, DIREC-06, APPI, CME, CACS/FUNDEB, COMITÊ DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL PELA EDUCAÇÃO DE ILHÉUS, PAIS , ESTUDANTES, CÂMARA DE VEREADORES, UNCME, ESCOLAS PRIVADAS, GESTORES DE ESCOLAS PÚBLICAS, e acontecerá nos dias 03 e 04 de junho de 2013 no auditório da Faculdade de Ilhéus. 


quinta-feira, 30 de maio de 2013

VEREADOR ROQUE DO SESP COMPLETA CEM DIAS DE MANDATO

Cem dias de muito trabalho. Assim se define os primeiros meses do mandato do Vereador Roque do Sesp na Câmara Municipal de Ilhéus. Na última quarta-feira (29 de maio), o vereador Roque do Sesp completou 100 dias de mandato parlamentar.
O vereador participou ativamente das discussões e votações acorridas na câmara de vereadores neste período de cem dias. Além disso, indicações, audiências, visitas, reuniões e participação em mutirões fizeram parte da rotina de trabalho do parlamentar.


Confira as ações do vereador:
  • Indicação da recuperação do asfalto e calçamento do bairro Nelson Costa;
  • Indicação da reforma da Praça da Mangueira e Quadra de Esportes do Nelson Costa;
  • Indicação da revitalização da Praça da Nova Brasilia;
  • Indicação da reforma da Central de Abastecimento da Urbis;
  • Indicação da reforma dos campos de areia dos caminhos 07 e 40 do bairro Hernani Sá;
  • Indicação da revitalização da Praça São João Batista e Quadra de Esportes do Pontal;
  • Indicação de instalação de redutores de velocidade no eixo principal do Hernani Sá;
  • Mutirão de limpeza da Praça da Mangueira Nelson Costa;
  • Mutirão de limpeza da Praça da Nova Brasilia;
  • Mutirão de limpeza do campo do caminho 07 do Hernani Sá;
  • Mutirão de reparo e manutenção do campo dos caminhos 40 do Hernani Sá;
  • Solicitação de roçagem da Praça dos cominhos 41/42 do Hernani Sá;
  • Solicitação de limpeza do canal do eixo local “G” do Hernani Sá;
  • Reivindicação de uma agência da Caixa Econômica na Zona Sul;
  • Serviços de apoio à substituição de lâmpadas queimadas;
  • Reunião com o superintendente da Infraero José Cassiano (Investimentos Aeroporto de Ilhéus);
  • Reunião com secretária de saúde Ledívia Espinheira (Situação da saúde em Ilhéus).

ASCOM   

Prefeitura de Ilhéus apresenta balanço financeiro do primeiro quadrimestre na Câmara de Vereadores


Cumprindo o determinado pela legislação, o secretário Municipal da Fazenda, Marco Antônio Carmo, apresentou à Comissão de Finanças da Câmara de Vereadores, em Audiência Pública, na tarde desta terça-feira, dia 28, o balanço financeiro do primeiro quadrimestre deste ano de 2013. “Realizamos uma apresentação técnica, seguindo o que fixa a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas a previsão é que faremos ainda uma avaliação do cumprimento das metas fiscais de modo mais pedagógico, para ser apresentada a toda a sociedade ilheense”, explicou o secretário.
Durante a sessão, que também contou com presença de representantes da sociedade civil, foram apresentados os números referentes às receitas e despesas da prefeitura no período de janeiro a abril. Conforme a avaliação, o município arrecadou pouco mais de R$ 80 milhões, o que corresponde a 21,28% da previsão para o exercício de 2013. “O município não atingiu a meta de arrecadação prevista para o primeiro quadrimestre que seria de 33,33%, principalmente devido à frustração das receitas de capital, cuja previsão para o exercício representa a percentual de 14,78%, e até o final do quadrimestre não houve arrecadação”, destacou o secretário durante a apresentação.
De acordo com a classificação da receita pública no Brasil, considera-se receita de capital os recursos provenientes de operações de créditos, alienação de bens, amortização de empréstimos concedidos entre outras receitas. Contudo, o secretário ressaltou que a prefeitura está desenvolvendo ações para incrementar as receitas municipais, bem como para reduzir as despesas correntes, com vistas à manutenção do equilíbrio financeiro, conforme determina a LRF.
O secretário mostrou que o município atingiu um superávit orçamentário (receita menos despesas) de quase R$ 17 milhões. “Esse resultado positivo é efeito das medidas de limitações de despesas que realizamos, no intuito de cumprir todos os compromissos assumidos até o final do exercício, em obediência às leis que regem a administração pública, e em especial a da Responsabilidade Fiscal”, frisou Marco Antônio, esclarecendo, contudo, que ter superávit orçamentário não significa ter aqueles recursos no caixa da Prefeitura.

Durante a sessão, o secretário também especificou as despesas com pagamento dos servidores, saúde, educação e demais gastos correntes no período.

domingo, 26 de maio de 2013

Com fim dos lixões previsto para 2014, mais da metade do país ainda não tem coleta seletiva

Os munícipios brasileiros tem até 2014 para implementar a coletiva seletiva e fechar os lixões. A falta de cumprimento da lei, implementada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), trará punições. O curioso, segundo estudo encomendado pelo WWF-Brasil no âmbito do Programa Água Brasil e divulgado nesta quarta-feira (28), é que 64% não são atendidos pela coletiva seletiva, ainda que 85% dos que não são atendidos tenham disposição de separar os materiais. Apenas 1% não sabe sobre o processo de separar o lixo para mandá-lo para reciclagem.
De acordo com o levantamento, realizado pelo Ibope em todo país, dentre os 35% da população atendida pela coleta seletiva, apenas metade dos casos o serviço é prestado pela prefeitura. A outra metade é informal, prestada por catadores de rua, cooperativas ou associações ou entregues em pontos de coleta voluntária. Mas quase 10% das residências que contam com coleta seletiva não separam nenhum tipo de material.
No entanto, a maior parte da população (65%) é contra o pagamento de uma “taxa do lixo” para ter o serviço. O estudo revela, ainda, o desconhecimento dos brasileiros em relação ao destino dos resíduos. Uma em cada três pessoas não faz ideia para onde vai o lixo produzido em sua casa. Pilhas e baterias são os produtos mais conhecidos por serem prejudiciais ao meio ambiente quando descartados de maneira incorreta.
Disposição para mudar
Ainda que as questões sustentáveis não sejam levadas em conta pela maioria da população, a disposição para adotar comportamento sustentável é alta: 41% dos entrevistados se dizem dispostos a adotar os três erres (reduzir, reusar e reciclar). E um em cada três entrevistados está disposto a abrir mão de produtos, ainda que com prejuízo da comodidade, e a exigir dos fabricantes solução para os impactos ambientais dos produtos.
 Do UOL, em São Paulo

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Especialista comenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos


Mercado Ético
Mesmo chegando com 20 anos de atraso, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) – criada em 2010 para solucionar a questão do lixo no país – enfrenta problemas em sua implementação. A lei previa para o começo de agosto de 2012 a entrega, por todos os municípios, de seus planos de gestão de resíduos. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), apenas 10% das cidades o fizeram.
Por outro lado, iniciativas isoladas de logística reversa já mostram bons resultados. Alguns exemplos estão na cadeia de valor dos agrotóxicos e das latas de alumínio.
O que fica claro é que mecanismos de logística ainda terão de ser desenvolvidos em todas as esferas de governo, mercado e sociedade para definir como o produto retorna à cadeia produtiva para ser reciclado, reutilizado ou ter seu descarte final. Segundo cálculos do Ministério do Meio Ambiente, a falta de gerenciamento desses resíduos representou em 2011 um desperdício de cerca de R$ 8 bilhões. Em bom português, estamos jogando dinheiro no lixo.
Abaixo, Leandro Eustáquio, gerente do Departamento Ambiental do Escritório Decio Freire & Associados e professor de Direito Ambiental do IEC-PUCMINAS, comenta sobre a implementação da nova Lei e o seu risco de “não pegar”.
Mercado Ético - Como você avalia a Política Nacional de Resíduos Sólidos?
Leandro Eustáquio -Avalio com muitos bons olhos. A Lei 12.305, que tramitou por quase 20 anos, veio em boa hora. Ela dispõe sobre temas interessantes, como as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público, e aos instrumentos econômicos aplicáveis. É uma orientação para que se faça a gestão adequada dos resíduos sólidos. Entre os temas mais controversos, a Lei trata da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
ME – Um dos grandes entraves à implementação da PNRS parece ser a letargia das prefeituras em preparar um plano de implementação dessa lei. Na sua opinião, isso se deve à incompetência do poder público ou há outros gargalos nesse processo?
LE – A Lei 12.305 estabeleceu o prazo de dois anos para que os municípios elaborassem o respectivo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos. Esse prazo terminou há quase seis meses, em 2 de agosto de 2012. E a elaboração do plano municipal é condição para que não apenas os municípios, como também para o Distrito Federal e os Estados tenham acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade. Ou seja, quem não fez o plano no prazo previsto está perdendo dinheiro!
Não pode ser esquecido que 2012 foi ano de eleições Municipais. Prefeitos e vereadores estavam envolvidos com todo o processo eleitoral. Isso foi um equívoco do legislador. Ele poderia ter se antecipado e evitado qualquer desculpa nesse sentido, de que foi ano eleitoral e por isso a exigência não pode cumprida.
De qualquer forma, qualquer que fosse o prazo estabelecido, um dia ele chegaria e as obrigações previstas em lei já deveriam estar cumpridas.
ME – O analista de infraestrutura da SRHU, Eduardo Rocha Dias Santos, disse que apenas a lei 12.305/2010, que institui a PNRS, não é suficiente para se implementar tudo o que se deseja. Você concorda com ele? Por que?
LE – Concordo. A própria Lei 12.305 reconhece isso. Tanto que em seu artigo 5º, a lei se diz integrada à Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81), e articulada com a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.805/99) e com a Política Federal de Saneamento Básico (Lei 11.445 de 2007). Para que ela seja efetivada, tanto o poder público,  o setor empresarial e a coletividade devem assumir suas responsabilidades e adotar ações voltadas para assegurar a observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ou seja, o legislador já se antecipou a essa afirmação. A responsabilidade não é exclusiva do Poder Público. Todos, de alguma forma, têm responsabilidade nisso.
Dou-me como exemplo. Não de um exemplo do que se deve fazer, antes o contrário, exemplo do que não se deve fazer. Casei-me em setembro último e, como se sabe, quem casa, quer casa. Mudamos para um prédio recém construído. Como o prédio era novo, ainda é, a quantidade de lixo, seja por causa das reformas ou da mudança propriamente dita, é gigante. E em nenhum momento, até o que me conste, eu, o Condomínio, o Síndico, enfim, preocupamo-nos em instituir uma coleta seletiva ou coisa do tipo. A Lei fala que a responsabilidade também é minha, afinal sou gerador de resíduos sólidos, como você, como o nosso leitor também o é. Não posso ficar colocando a responsabilidade apenas no poder público ou no fornecedor do que eu consumo.
ME – Uma das propostas para fazer com que a PNRS funcione é estabelecer uma responsabilidade compartilhada na cadeia de gestão de resíduos sólidos. Acha que essa é uma ideia boa e viável. Como funcionaria na prática?
LE – Olha só: a responsabilidade compartilhada já acontece e dá certo, talvez por outros motivos, em outros segmentos. É o caso dos agrotóxicos, por exemplo. O consumidor tem que devolver o produto que compra para o fornecedor. É obrigação prevista em lei desde 1989, pelo menos.
A lei e o decreto que a regulamentam falam em acordos setoriais. Acordo nem sempre são estabelecidos rapidamente. Temos que dar tempo ao tempo. De toda forma, é importante pensar o seguinte: o ciclo de uma cadeia de consumo tem por destinatário final o consumidor. Fazendo a inversão desse ciclo, se o consumidor – e o consumidor somos nós – conscientizar-se dessa gestão compartilhada, ele vai começar a exigir do fornecedor a respectiva adequação. Como o fornecedor não sobrevive sem o consumidor, vai atender o que determina a legislação. Essa é a finalidade da logística reversa. Não podemos é ficar pensando que a gestão compartilhada tem que começar exclusivamente pelo fornecedor ou que tem que ser uma atitude apenas dele.
Enquanto isso não acontece, na prática teremos, como já estamos tendo, atitudes isoladas de uma ou de outra empresa, de um ou de outro cidadão. O problema é que o tempo está passando.
ME – Há também um grupo de especialistas que teme que lei não pegue, como vive acontecendo neste país. O que fazer para que isso não ocorra?
LE – Esse negócio de Lei “Ney Mato Grosso” é complicado. Sabe aquela música “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”? Acho que é mais ou menos isso. O risco dela não pegar já existe. Sentimos isso há muito tempo. Semana passada reuni-me com uma ex-aluna minha que me falou da cidade dela, com pouco mais de 40 mil habitantes. Enchentes assolam o município. Pois então, se a lei não pegar, o lixo pega, disso eu tenho certeza. Prefiro que a lei pegue. Tenho que lutar para isso. Sozinho eu não salvo o mundo, mas tento dar meu recado, ao menos salvar a mim mesmo. Assumo aqui o compromisso de fazer tantas quantas palestras forem necessárias sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos em 2013. É o mínimo que eu posso fazer.
(Mercado Ético)


I Conferência Livre do Meio Ambiente de Ilhéus


Informações:
55+73.9905-7749
55+73.8805-7734

IV Conferência Nacional do Meio Ambiente

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) mobiliza o País para a realização da IV Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), que será realizada de 24 a 27 de outubro de 2013, em Brasília. A quarta edição tem o desafio de contribuir para a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, com foco em: 

I - Produção e Consumo Sustentáveis;

II - Redução dos Impactos Ambientais; 

III - Geração de Trbalho, Emprego e Renda; e

IV - Educação Ambiental.

Com o lema "Vamos cuidar do Brasil", a CNMA faz novamente um convite para que a sociedade brasileira - governos, empresários e sociedade civil - se engaje no processo de democracia participativa. É o fórum adequado para expor preocupações, dividir responsabilidades e apresentar reivindicações e sugestões que aprimorem a política ambiental do País.

A CNMA é também um importante instrumento de educação ambiental, uma chance de os cidadãos se apropriarem localmente dos compromissos planetários, assumindo responsabilidades para construção de sociedades sustentáveis.

Portaria  nª 185, de 4 de junho de 2012, que convoca a IV Conferência

Veja mais no sítio eletrônico exclusivo da 4ª CNMA:
www.conferenciameioambiente.gov.br

Transporte escolar de Ilhéus ganha reforço de onze ônibus




A Secretaria de Educação de Ilhéus (Seduc) terá importante reforço na área de transporte escolar, com 11 novos ônibus adquiridos por meio do programa Caminho da Escola, do Governo Federal, com verba do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Serão oito ônibus com 60 lugares e três adaptados para estudantes portadores de necessidades especiais.
aquisição foi possível após regulamentação da dívida deixada pela gestão passada. Segundo o chefe da Seção de Transporte Escolar da Seduc, Marcos Lessa, os processos com pendências foram regularizados pelo prefeito Jabes Ribeiro, que autorizou o pagamento ao FNDE, assim como a prestação de contas. O pregão presencial para a prestação de serviços no transporte escolar já foi publicado Diário Oficial do Município.
Lessa ressalta que o atraso na ampliação da frota de ônibus ocorreu porque a gestão passada não prestou contas ao FNDE e deixou débito de mais de R$ 160 mil com as empresas Viação Campo Verde e ST Transportes prestadoras de serviço.
Atualmente, a Secretaria de Educação de Ilhéus conta com cinco ônibus adquiridos com verbas do FNDE. Agora, com o reforço de mais  11 ônibus, a frota aumenta para 16 veículos escolares. A meta é ampliar este número para 22 ônibus até 2015.
ascom

Secretaria de Desenvolvimento de Ilhéus cria Balcão do Emprego


Fazer a intermediação entre empresas e profissionais é o objetivo do Programa Balcão do Emprego, que está em fase de elaboração pela Prefeitura de Ilhéus, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Ilhéus (SDS). A informação foi concedida pelo titular da pasta, Jamil Ocké, durante a aula inaugural do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) para turmas de 2013, que contou com a presença do vice-prefeito de Ilhéus e secretário Municipal da Indústria e Comércio, Carlos Machado (Cacá).
O Balcão do Emprego servirá de banco de dados para empresários que queiram currículos de profissionais para comércio, indústria e também para a construção civil.  A aula inaugural do Pronatec ocorreu na tarde da quarta-feira, 22, no auditório principal do Instituto Federal da Bahia (IFBA).
Durante a solenidade, Carlos Machado destacou a importância do programa, considerando os investimentos que chegarão a Ilhéus. “Estamos nos preparando para receber vários investimentos, como a construção da ponte que fará a ligação zona sul-centro da cidade, o Núcleo do Sistema Baiano de Incubação, a requalificação da Central de Abastecimento do Malhado, junto com vários outros empreendimentos da iniciativa privada previstos para ser instalados no nosso município”, observou o vice-prefeito.
Cacá lembrou também a implantação do gasoduto Itabuna-Ilhéus, a duplicação Rodovia BR-415, no trecho entre Ilhéus-Itabuna, a Ferrovia Oeste Leste (Fiol) e o Porto Sul. “Estes empreendimentos estão em fase de implantação e vão gerar muitos empregos para os ilheenses e moradores de toda a região”, frisou.
Mais vagas – Segundo o coordenador do Pronatec, em Ilhéus, Christian Ricardo, devem ser geradas até o final do ano mais 1.500 vagas, em parceria com os municípios de Ilhéus e de Itabuna.
Jamil Ocké observou que os cursos de formação inicial e continuada e qualificação profissional são oportunidades para estudantes e pessoas que estão fora do mercado de trabalho se qualificarem. Conforme o secretário, as vagas direcionadas ao município estão de acordo com a realidade local.
Ilhéus foi contemplado com os cursos de Agente de Alimentação Escolar, Assistente de Planejamento e Controle de Produção, Assistente de Operação de Logística Portuária, Auxiliar de Fiscalização Ambiental, Auxiliar Administrativo, Camareira em Meios de Hospedagem, Fotógrafo, Espanhol Aplicado a Serviços Turísticos, Operador de Computador, Inglês Aplicado a Serviços Turísticos e Montador e Reparador de Computador. Alguns desses cursos irão abranger também o Pronatec Indígena, que atenderá a população de Olivença.
O programa, foi instituído pela Lei Federal 12.513/11, visa oferecer oito milhões de vagas, com prioridade para estudantes de ensino médio da rede pública, trabalhadores e beneficiários de programas federais além de incluir famílias de baixa renda, pessoas inscritas no Sistema Nacional de Emprego (SINE) ou que estão em situação de Seguro-Desemprego.

ascom

domingo, 19 de maio de 2013

Itabuna e Ilhéus podem ter verba bloqueada


Itabuna e Ilhéus estão entre os 115 municípios baianos ameaçados de bloqueio dos recursos repassados pelo FNDE-Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

A punição acontece porque os ex-gestores ou os atuais deixaram de prestar conta do dinheirorecebido em 2011 e em 2012. Os municípios deveriam enviar os relatórios até o dia trinta de abril.

Os recursos foram enviados através dos programas Dinheiro Direto na Escola, de Alimentação Escolar e de Apoio ao Transporte Escolar. O sistema continua aberto para o envio dos documentos.

Outros municípios do sul da Bahia na lista de ameaçados são Arataca, Firmino Alves, Itajuípe, Mascote, Uruçuca, Buerarema, Ibicuí, Pau Brasil, Ibirapitanga, Itapitanga, Camacan, Itororó e Ubatã.

Se os atuais gestores não regularizarem logo a situação, vão ficar sem os repasses para alimentação. Alguns também podem ficar sem verbas para o transporte escolar dos alunos da zona rural.

Muitas prefeituras estão tendo dificuldade porque os gestores anteriores não deixaram os relatórios de gastos prontos e a documentação está pela metade.

Informações - jornal a região online.

Após regularizar pendências junto ao FGTS, APAE receberá recursos



Num encontro, na sede da Prefeitura, na tarde desta quarta-feira, dia 15, o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, e o secretário de Desenvolvimento Social, Jamil Ocké, informaram aos dirigentes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), que tão logo a instituição obtenha a certidão negativa de débito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), emitida pela Caixa Econômica Federal (CEF), vai ser assinado o Termo de Convênio e será feito o repasse do valor encaminhado pelo Fundo Nacional de Assistência Social (FNDS).

Na conversa, da qual participaram vários vereadores, o prefeito ressaltou que não existe nenhuma razão para que a administração municipal queira prejudicar ou criar problemas para a APAE, uma instituição tão respeitada pelos serviços que presta a toda a comunidade, mas salientou que a legislação impede a transferência de qualquer recurso, caso toda a documentação exigida pelo FNDS não esteja regular.

A presidente da APAE de Ilhéus, Socorro Pastor, informou que havia recolhido o valor referente ao FGTS dos funcionários exatamente na quarta-feira, mesmo dia da reunião. Agora, só resta que a certidão negativa seja emitida pela Caixa Econômica Federal para ser apresentada à Secretaria de Desenvolvimento Social.

O secretário Jamil Ocké garantiu que os recursos oriundos do FNDS já estão disponíveis na conta corrente da secretaria e, assim que a APAE regularizar a situação, será assinado o Termo de Convênio e, em seguida, efetivado o repasse. O procedimento é determinado pelo próprio FNDS e obedece às determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Com a assinatura do convênio, a situação deverá se normalizar em relação aos repasses encaminhados pelo FNDS uma vez que a Prefeitura atua somente como interveniente no processo. Mas, como ressaltou o prefeito Jabes Ribeiro, a administração municipal é que será punida, caso faça qualquer pagamento que esteja em desacordo com as determinações da instituição repassadora das verbas, no caso o FNDS. "Estes recursos são do tipo fundo a fundo e não há nenhuma razão para que o repasse não seja feito dentro dos prazos legais, desde que a documentação esteja em dia e as prestações de contas tenham sido feitas e aprovadas", explicou o secretário Jamil Ocké.

No inicio do mês de março, a SDS pagou à APAE, o valor de R$ 17.805,40, referente às faturas dos meses de novembro e dezembro de 2012. Os convênios celebrados entre entidades socioassistenciais e município têm como objetivo auxiliar na manutenção dessas instituições. As entidades de assistência social fazem parte do Sistema Único de Assistência Social como prestadoras complementares de serviços socioassistenciais e como co-gestoras, por meio da participação nos conselhos de assistência social.

2014 é o fim dos lixões a céu aberto nos municípios



O fechamento dos lixões a céu aberto até 2014 é um dos principais pontos do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A lei criada em 2010 estabelece princípios e normas que devem ser adotadas e seguidas pelos municípios, empresas, e população no destino final do lixo. No Brasil 150 mil toneladas de lixo são produzidas todos os dias.

O desafio a ser enfrentado para o cumprimento do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) égrande, pois dos 5.565 municípios brasileiros apenas 8% adotam políticas de reciclagem. Oberdam Rocha, prefeito de Barra do Choça e vice presidente institucional da UPB, disse em entrevista concedida à Rádio UPB, que a dificuldade em se criar um aterro sanitários nos municípios é grande devido ao custo da obra, e vê como saída a implantação de consórcios intermunicipais para a construção dos aterros.

Com o fim dos lixões devem ser criados nos municípios, aterros controlados ou aterros sanitários. A diferença básica entre os dois é que o aterro controlado normalmente é um lixão remediado, que é coberto por terra, e depois por camadas sucessivas de terra e lixo, mas sem procedimentos de impermeabilização do solo. Já o aterro sanitário obedece a uma série de normas e procedimentos a fim de minimizar seu impacto sobre o meio ambiente.

Além do fechamento dos lixões, outro ponto importante no PNRS é o que regula o destino dos rejeitos, parte do lixo que não pode ser reciclado e que representa 10% do total dos resíduos sólidos. Os outros 90% podem ser reaproveitada e transformada em adubo, energia e reciclável, sendo necessário então se fazer a devida separação do lixo, a chamada coleta seletiva.

Os municípios também terão de elaborar planos de resíduos sólidos. Estes planos municipais têm como função orientar os gestores e os munícipes sobre a forma de descartar o lixo produzido. A lei também atinge os fabricantes e distribuidores de produtos, a chamada logística reversa. As indústrias e comercio devem disponibilizar a coletar de embalagens de seus produtos para serem tratados e reaproveitados em novos produtos. As empresas terão que criar um sistema de recolhimento das embalagens e destiná-las para reciclagem a partir da implantação da lei

terça-feira, 14 de maio de 2013

Câmara aprova texto principal da MP dos Portos


14/05/2013 - 20h31

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, emvotação simbólica, o texto principal da Medida Provisória (MP) 595, a MP dos Portos, que estabelece novas regras para as concessões, arrendamentos e autorizações de instalações portuárias, públicas ou privadas. Os destaques e emendas ainda terão que ser votados e visam a alterar o texto do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), aprovado pela Comissão Mista do Congresso Nacional.
Foram apresentados 39 dispositivos, entre destaques de bancadas e emendas aglutinativas, que visam a modificar o texto aprovado. Desses, 12 foram retirados pelos autores. Com isso, é necessária a votação de nove emendas aglutinativas e 18 destaques de bancadas, mas os autores de alguns desses dispositivos poderão ainda pedir a retirada deles e, assim, eles não serão apreciados.
Foram muitas horas de discussão, tumultos e obstrução em plenário até que os deputados conseguissem aprovar o texto principal da MP. Depois de concluída a votação na Câmara, a medida provisória será encaminhada para votação no Senado Federal. Se ela não for apreciada até quinta-feira (16), perderá a eficácia.
Edição: Carolina Pimentel
Crédito à Agência Brasil

Projeto que proíbe sacrifício de animais em cultos provoca onda de repúdio em Salvador


Proposta rejeitada pela Câmara será reapresentada por vereador do PV, que afirma não ter a intenção de prejudicar religiões. Líderes do candomblé veem perseguição e querem punição
por Lucas Esteves, para a RBA publicado 14/05/2013 13:40
ROBSON B. SAMPAIO/FLICKR
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Religiosos consideram a medida discriminatória e recordam que os animais mortos em cultos são usados para consumo
Salvador – As brigas entre oposição e situação e a controversa Reforma Tributária enviada pelo prefeito ACM Neto (DEM) não foram as questões mais polêmicas no primeiro semestre da nova legislatura na Câmara de Vereadores de Salvador. De todos os assuntos que já passaram pela Casa até agora, um projeto de um vereador do PV foi o que trouxe mais debates, brigas e manifestações: a proibição de sacrifício de animais em rituais religiosos na cidade.
No enredo da história estão alegações de preconceito religioso, fogo-amigo dentro do próprio partido, falta de apoio generalizada dentro da Câmara e uma “invasão” popular na Casa, como há tempos não se via na capital baiana. No centro de toda a confusão está um vereador novato na profissão e que despontou recentemente como o mais controverso entre os 43 nomes que compõem o corpo legislativo local: Marcell Moraes.
Administrador de empresas por formação, Moraes foi forjado no movimento estudantil e ficou célebre por assumir em 2008 uma briga dentro da Faculdade de Artes, Ciências e Tecnologia (Facet – já extinta) após ter se indisposto com a diretoria da escola. Ele chegou a ser condenado à prisão por continuar a se manifestar por seus direitos. Após isto, disputou duas eleições para vereador até conseguir mandato. Ambientalista histórico, acrescentou ao seu discurso a luta pela defesa dos animais e foi o 22º mais bem votado na cidade ano passado.
A iniciativa que resultou em confusão, nascida no final de abril, atingiu em cheio uma das bases das religiões de matriz africana, que em Salvador tem muitos adeptos e entidades especializadas e imediatamente provocou acalorados debates. De acordo com o vereador verde, a proposta visa a coibir a morte e/ou mutilação de animais em qualquer espécie de rituais religiosos, sem especificar quais crenças isto atingiria.
Já prevendo confusões, Moraes alegou em entrevistas que não se tratava de perseguição religiosa e sim de evitar que animais fossem cruelmente mutilados em rituais e que a ideia também era coibir a prática de abandono de animais mortos em oferendas em locais ermos da cidade. Como opção ao uso dos animais, o vereador propôs que plantas ou folhas substituíssem as oferendas originais e disse que os orixás entenderiam a motivação do projeto.
Entretanto, como em Salvador apenas o candomblé recorre à prática de associar as reivindicações às entidades com a oferenda dos animais, o projeto atingiu em cheio o povo de Santo, que se ofendeu com a tentativa. A unanimidade dos especialistas no assunto alegou que o projeto era uma tentativa velada de cercear o culto religioso na capital.
O primeiro líder a se manifestar contrário ao projeto foi o espírita José Medrado. Segundo ele, a solicitação de Moraes é descabida porque o vereador agiu sem pesquisar o assunto e, assim, corria o risco de “demonizar” religiões que já sofrem preconceito o suficiente na cidade. Além disso, explicou Medrado, nenhum sacrifício de animais em terreiros de Candomblé ocorre gratuitamente.
“Esse sacrifício não é apenas uma oferenda aos Orixás. Todas as partes do animal vão servir de alimento, nada é jogado fora. O couro do animal é usado para encourar os atabaques, o animal inteiro é limpo e cortado em partes; algumas partes são preparadas para os Orixás e o restante é destinado aos demais. Normalmente há uma festa no dia seguinte  o sacrifício é feito durante a madrugada e as carnes preparadas durante a manhã para serem servidas no almoço. Até o que é oferecido ao Orixá depois é dividido entre os filhos do terreiro”, descreveu. Na prática, segundo ele, é como ocorre em açougues em qualquer local de Salvador.
A polêmica da proibição dos sacrifícios chegou a tal ponto que até mesmo colegas de Marcell Moraes na Câmara se posicionaram radicalmente contra a sua iniciativa. Os primeiros a ir a público atacar a proposta foram os colegas de PSB Fabíola Mansur e Sílvio Humberto. De acordo com Humberto, o projeto é um ato de arrogância, uma vez que o próprio Moraes considerava os rituais religiosos “medievais e arcaicos. "O projeto é a porta para a intolerância religiosa, que é tudo do que não precisamos e deve ser combatida".
Com o passar dos dias, outros vereadores, a exemplo de Hilton Coelho (Psol), Edvaldo Brito (PTB) e o líder da oposição, Gilmar Santiago (PT), fizeram duras críticas em plenário e em entrevistas a diversos veículos da imprensa. De acordo com o petista, a matéria é repulsiva a tal ponto que não havia sido proposta sequer pelos evangélicos, porção de religiosos na cidade que está eternamente em pé de guerra com os praticantes das crenças africanas.
A pressão contrária a Marcell Moraes veio até mesmo de dentro do próprio partido. Eleita para a Câmara com a mesma plataforma política do colega, Ana Rita Tavares (PV) também classificou o projeto como “inconsequente” e disse que o edil não pensou que a proibição não é a melhor maneira de atuar. Para a vereadora, a argumentação e conscientização são a melhor maneira de atuar neste sentido. Além dela, a própria direção do partido veio a público rejeitar o projeto.
O presidente do PV em Salvador emitiu comunicado oficial rejeitando a iniciativa. Luiz Araújo declarou em documento oficial que a proposição não representava o pensamento do PV de Salvador e que Marcell Moraes agiu em desacordo com a legenda e que o PV não ampara oficialmente o projeto. Revoltado com esta última manifestação, o vereador reclamou que estava sendo mal-interpretado pelos colegas e que a sigla o desrespeitava. Instaurado o desentendimento geral, ameaçou abandonar o partido se não houvesse retratação. Foi preciso a entrada da Executiva Nacional dos verdes para contornar o problema.
Dirigente do PV no Rio de Janeiro, Luiz Fernando Guida serviu de intermediário na polêmica interna e contrabalançou as insatisfações de lado a lado. Ao mesmo tempo em que acalmou a verve de Moraes, recusou que houvesse qualquer mudança na dirigência do partido em Salvador por conta dos desentendimentos. Para ele, o fato foi uma oportunidade de aparar arestas e deixar o processo interno mais organizado e democrático. No final, disse que faltou mesmo conversa e que “de um limão decidimos fazer uma limonada”.
O ápice da pressão ocorreu no último dia 6 de maio, quando centenas de integrantes de diversas entidades religiosas afro de Salvador invadiram a Câmara para defender a não-aprovação do projeto. Presente à sessão ordinária, Moraes foi obrigado a ouvir em silêncio todo tipo de agravo pessoalmente. Em especial, lhe foi dito que respeitasse e, sobretudo, conhecesse o culto afro para que não corresse o risco de tratá-lo com preconceito e piorasse sua visão junto à sociedade.
A ialorixá Jaciara dos Santos, conhecida como Mãe Jaciara, foi uma das mais incisivas nas críticas a Marcell Moraes. Segundo ela, a proposta é “ridícula”, lhe dá “arrepios” e que o verde é “desinformado”. “Esse vereador tem que ser preso. O Estado tinha que mover uma ação contra ele. Infelizmente, as coisas para o nosso povo caminham morosamente”, disse em entrevista aoBocão News, uma página de notícias da capital. Para ela, o edil poderia se preocupar mais com problemas sociais que assolam a capital e deixar os terreiros fazerem seu trabalho espiritual.
Ao todo, oito entidades participaram do ato e, ao final da manifestação, um documento exigindo a reprovação do projeto foi assinado pelos líderes e encaminhado à Mesa Diretora da Câmara. No outro dia, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) se reuniu e vetou o processo por inconstitucionalidade. A análise final foi feita pelo vereador Edvaldo Brito, o mais experiente jurista a fazer parte da Casa, ex-vice-prefeito no mandato Executivo passado e integrante da CCJ.
De acordo com ele, as razões para vetar a proposta de Moraes versam sobre a liberdade de culto e a laicidade do Estado brasileiro, todas aviltadas pela matéria do verde. Por fim, Brito se posicionou como integrante de religião afro para reforçar a negativa. "Sou babá egbé (espécie de líder substituto) de uma casa importante [Gantois], filho de Ogum, que é o orixá que conduz as pessoas. Vou ver se meu povo responde a uma oração do orixá que abre caminhos". O presidente da CCJ, Kiki Bispo (PTN), acatou a análise do jurista e recusou o projeto, no qual teve votos seguidos de Leo Prates (DEM), o próprio Brito e Alfredo Mangueira (PMDB) para arquivá-lo.
Contrariado, Marcell Moraes afirma que não desistirá da proposta. Ele enviou um substitutivo à Mesa e aguarda votação do projeto. Em suma, excluiu o termo “religiosos” da proposta e diz que tem muito apoio para lutar pela proposição e que, eventualmente, ela será acatada. “Tenho o apoio já de 15 vereadores. Entre eles está José Trindade (PSL), que já se disponibilizou a ser o co-autor do projeto”, explica.
Moraes disse que tirou do projeto original o termo para deixar claro que sua luta é pelos animais, e não contra as religiões. “Eu fui eleito para lutar pelos animais e farei isso até o último dia do meu mandato”, defendeu-se. Para ele, que precisa de ao menos 29 votos para viabilizar sua proposta como lei municipal, há debates diários ocorrendo com cada um dos vereadores e que no prazo entre 30 e 45 dias acredita que conseguirá a maioria em votação.

Mercadante diz que médicos formados fora do Brasil devem trabalhar no país temporariamente



Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (14) que o programa em estudo pelo governo para trazer médicos formados em outros países deve prever que os profissionais permaneçam no país pelo prazo máximo de três anos, atuando apenas na rede pública de regiões carentes. Segundo Mercadante, com essas condições, a medida não pode ser considerada uma “importação” de profissionais.
“Se discute trazer médicos de fora que tenham registro em seu país de origem, que trabalhariam por, no máximo, três anos, em regime provisório. Teria tutoria de universidades e trabalhariam exclusivamente no Sistema Único de Saúde (SUS), em áreas de carência de médico”, disse ao participar de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. “Não é uma importação de médicos, porque para trazer médicos para trabalhar em outras áreas tem que fazer o Revalida [Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos]”, completou.
O ministro destacou que não haverá flexibilização do Revalida para facilitar a entrada de médicos formados em outros países. O exame é necessário para o profissional exercer a profissão no Brasil. “Se for temporário, para áreas remotas, acho que é um programa que podemos discutir. Não haverá liberação, não vamos aceitarmédico sem registro, sem formação, nem vamos flexibilizar o Revalida”, ressaltou.
Mercadante disse aos senadores que faltam médicos no Brasil e destacou que a situação é mais grave em especialidades como pediatria, anestesia e ginecologia. Para estas áreas, ele apontou que será preciso discutir um estímulo específico. O ministro reforçou a falta de médicos no interior do país. “Como tem poucos médicos e o mercado fica aquecido, todos querem ficar nas capitais e o interior fica sem a assistência necessária. A política de expansão de novas matrículas [do Ministério da Educação] leva isso em conta”.
No último dia 7, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que desde o início do ano o governo estuda alternativas para suprir a deficiência de profissionais nas regiões mais remotas do país e analisa a possibilidade de trazer médicos de países como Portugal, Espanha e Cuba. O Conselho Federal de Medicina (CFM) criticou a proposta e a classificou como temerária.
Edição: Beto Coura
Crédito à Agência Brasil

Ritmo de inscrição para o Enem é maior que o registrado em 2012


Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) contabiliza mais de 900 mil inscritos na manhã de hoje (14) e a previsão é que chegue a 1 milhão nas próximas horas, de acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. As inscrições foram abertas às 10h de ontem (13) e, segundo Mercadante, o volume de inscritos no período é maior que o registrado em 2012.
“Provavelmente vamos ter mais gente trabalhando na logística do exame este ano pela velocidade que estamos andando”, disse Mercadante, ao participar de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. Segundo o ministro, os inscritos nos exames do Enem são principalmente jovens que estão concluindo o ensino médio.
As inscrições para o Enem terminam às 23h59 do dia 27 deste mês e as provas serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro em todos os estados e no Distrito Federal. O exame é destinado àqueles que já concluíram ou vão concluir o ensino médio até o fim de 2013.
O resultado é usado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior e também para concorrer a vagas em instituições privadas por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os interessados em fazer a prova devem se inscrever pela internet no endereço do Enem.
Edição: Davi Oliveira
Crédito à Agência Brasil

SPM e lideranças de Itamaraju articulam ações para reduzir violência contra a mulher



A secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Lúcia Barbosa, recebeu nesta terça (14) lideranças de Itamaraju, a 751 km de Salvador, ouvindo demandas para iniciativas na área de enfrentamento à violência contra a mulher.  O município, cuja população feminina é estimada em pouco mais de 31 mil pessoas, está em 7º lugar entre aqueles com maior taxa de homicídio feminino na Bahia, segundo o Mapa da Violência 2012, ocupando a 27ª posição em nível nacional. No conjunto das pautas está a criação de uma delegacia especializada, que também atenderia a população de Prado e Jucuruçu, por exemplo.


Durante o encontro, a secretária mencionou a necessidade de articular outras ações que possam garantir o funcionamento de uma rede local para otimizar as iniciativas na área, o que inclui a reativação do Conselho Municipal de Defesa da Mulher e oferta de equipamentos e serviços, a exemplo do Centro de Referência de Atendimento de à Mulher em Situação de Violência (CRAM), semelhante ao que já está previsto para Teixeira de Freitas e Porto Seguro. “Itamaraju, assim como os demais municípios da região estão entre nossas prioridades”, afirmou Lúcia Barbosa, diante dos altos índices de violência sexista.

Articulação - De acordo com os vereadores Antônio Portugal, Joscélia Araújo (Ju), Osvaldo Rocha (Vazão) e Paulo Vitor, que participaram da reunião, o próximo passo será a abertura de diálogo com a prefeitura local, na tentativa de sensibilizar para a criação de um organismo governamental, medida que possibilitará a captação de recursos financeiros para o setor, além da realização de uma audiência pública para discutir o assunto com as demais esferas do município de população em geral. Ainda nesta terça-feira os parlamentares serão recebidos pelo titular da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Maurício Barbosa.

Contato:Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres – SPM/BahiaAssessoria de Comunicação – 71 3117-2818


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Por que os médicos cubanos assustam



Só em 2011, médicos cubanos recuperaram a visão  gratuitamente de2 milhões de pessoas em  35 países
Elite corporativista teme que mudança do foco no atendimento abale o nosso sistema mercantil de saúde
A virulenta reação do Conselho Federal de Medicina contra a vinda de 6 mil médicos cubanos para trabalhar em áreas absolutamente carentes do país é muito mais do que uma atitude corporativista: expõe o pavor que uma certa elite da classe médica tem diante dos êxitos inevitáveis do modelo adotado na ilha, que prioriza a prevenção e a educação para a saúde, reduzindo não apenas os índices de enfermidades, mas sobretudo a necessidade de atendimento e os custos com a saúde.
Essa não é a primeira investida radical do CFM e da Associação Médica Brasileira contra a prática vitoriosa dos médicos cubanos entre nós. Em 2005, quando o governador de Tocantins não conseguia médicos para a maioria dos seus pequenos e afastados municípios, recorreu a um convênio com Cuba e viu o quadro de saúde mudar rapidamente com a presença de apenas uma centena de profissionais daquele país.
A reação das entidades médicas de Tocantins, comprometidas com a baixa qualidade da medicina pública que favorece o atendimento privado, foi quase de desespero. Elas só descansaram quando obtiveram uma liminar de um juiz de primeira instância determinando em 2007 a imediata “expulsão” dos médicos cubanos.
No Brasil, o apego às grandes cidades
Dos  371.788 médicos brasileiros, 260.251 estão nas regiões Sul e Sudeste
Neste momento, o governo da presidenta Dilma Rousseff só está cogitando de trazer os médicos cubanos, responsáveis pelos melhores índices de saúde do Continente, diante da impossibilidade de assegurar a presença de profissionais brasileiros em mais de um milhar de municípios, mesmo com a oferta de vencimentos bem superiores aos pagos nos grandes centros urbanos.
E isso não acontece por acaso. O próprio modelo de formação de profissionais de saúde, com quase 58% de escolas privadas, é voltado para um tipo de atendimento vinculado à indústria de equipamentos de alta tecnologia, aos laboratórios e às vantagens do regime híbrido, em que é possível conciliar plantões de 24 horas no sistema público com seus consultórios e clínicas particulares, alimentados pelos planos de saúde.
Mesmo com consultas e procedimentos pagos segundo a tabela da AMB, o volume de clientes é programado para que possam atender no mínimo dez por turnos de cinco horas. O sistema é tão direcionado que na maioria das especialidades o segurado pode ter de esperar mais de dois meses por uma consulta.
Além disso, dependendo da especialidade e do caráter de cada médico, é possível auferir faturamentos paralelos em comissões pelo direcionamento dos exames pedidos como rotinas em cada consulta.
Sem compromisso em retribuir os cursos públicos
Há no Brasil uma grande “injustiça orçamentária”: a formação de médicos nas faculdades públicas, que custa muito dinheiro a todos os brasileiros, não presume nenhuma retribuição social, pelo menos enquanto não se aprova o projeto do senador Cristóvam Buarque, que obriga os médicos recém-formados que tiveram seus cursos custeados com recursos públicos a exercerem a profissão, por dois anos, em municípios com menos de 30 mil habitantes ou em comunidades carentes de regiões metropolitanas.
Cruzando informações, podemos chegar a um custo de R$ 792.000,00 reais para o curso de um aluno de faculdades públicas de Medicina, sem incluir a residência. E se considerarmos o perfil de quem consegue passar em vestibulares que chegam a ter 185 candidatos por vaga (UNESP), vamos nos deparar com estudantes de classe média alta, isso onde não há cotas sociais.
Um levantamento do Ministério da Educação detectou que na medicina os estudantes que vieram de escolas particulares respondem por 88% das matrículas nas universidades bancadas pelo Estado. Na odontologia, eles são 80%.
Em faculdades públicas ou privadas, os quase 13 mil médicos formados anualmente no Brasil não estão nem preparados, nem motivados para atender às populações dos grotões. E não estão por que não se habituaram à rotina da medicina preventiva e não aprenderam como atender sem as parafernálias tecnológicas de que se tornaram dependentes.
Concentrados no Sudeste, Sul e grandes cidades
Números oficiais do próprio CFM indicam que 70% dos médicos brasileiros concentram-se nas regiões Sudeste e Sul do país. E em geral trabalham nas grandes cidades. Boa parte da clientela dos hospitais municipais do Rio de Janeiro, por exemplo, é formada por pacientes de municípios do interior.
Segundo pesquisa encomendada pelo Conselho, se a média nacional é de 1,95 médicos para cada mil habitantes, no Distrito Federal esse número chega a 4,02 médicos por mil habitantes, seguido pelos estados do Rio de Janeiro (3,57), São Paulo (2,58) e Rio Grande do Sul (2,31). No extremo oposto, porém, estados como Amapá, Pará e Maranhão registram menos de um médico para mil habitantes.
A pesquisa “Demografia Médica no Brasil” revela que há uma forte tendência de o médico fixar moradia na cidade onde fez graduação ou residência. As que abrigam escolas médicas também concentram maior número de serviços de saúde, públicos ou privados, o que significa mais oportunidade de trabalho. Isso explica, em parte, a concentração de médicos em capitais com mais faculdades de medicina. A cidade de São Paulo, por exemplo, contava, em 2011, com oito escolas médicas, 876 vagas – uma vaga para cada 12.836 habitantes – e uma taxa de 4,33 médicos por mil habitantes na capital.
Mesmo nas áreas de concentração de profissionais, no setor público, o paciente dispõe de quatro vezes menos médicos que no privado. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar, o número de usuários de planos de saúde hoje no Brasil é de 46.634.678 e o de postos de trabalho em estabelecimentos privados e consultórios particulares, 354.536. Já o número de habitantes que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) é de 144.098.016 pessoas, e o de postos ocupados por médicos nos estabelecimentos públicos, 281.481.
A falta de atendimento de saúde nos grotões é uma dos fatores de migração. Muitos camponeses preferem ir morar em condições mais precárias nas cidades, pois sabem que, bem ou mal, poderão recorrer a um atendimento em casos de emergência.
A solução dos médicos cubanos é mais transcendental pelas características do seu atendimento, que mudam o seu foco no sentido de evitar o aparecimento da doença. Na Venezuela, os Centros de Diagnósticos Integrais espalhados nas periferias e grotões, que contam com 20 mil médicos cubanos, são responsáveis por uma melhoria radical nos seus índices de saúde.
Cuba é reconhecida por seus êxitos na medicina e na biotecnologia
Em sua nota ameaçadora, o CFM afirma claramente que confiar populações periféricas aos cuidados de médicos cubanos é submetê-las a profissionais não qualificados. E esbanja hipocrisia na defesa dos direitos daquelas pessoas.
Não é isso que consta dos números da Organização Mundial de Saúde. Cuba, país submetido a um asfixiante bloqueio econômico, mostra que nesse quesito é um exemplo para o mundo e tem resultados melhores do que os do Brasil.
Graças à sua medicina preventiva, a ilha do Caribe tem a taxa de mortalidade infantil mais baixa da América e do Terceiro Mundo – 4,9 por mil (contra 60 por mil em 1959, quando do triunfo da revolução) – inferior à do Canadá e dos Estados Unidos. Da mesma forma, a expectativa de vida dos cubanos – 78,8 anos (contra 60 anos em 1959) – é comparável a das nações mais desenvolvidas.
Com um médico para cada 148 habitantes (78.622 no total) distribuído por todos os seus rincões que registram 100% de cobertura, Cuba é, segundo a Organização Mundial de Saúde, a nação melhor dotada do mundo neste setor.
Segundo a New England Journal of Medicine, “o sistema de saúde cubano parece irreal. Há muitos médicos. Todo mundo tem um médico de família. Tudo é gratuito, totalmente gratuito. Apesar do fato de que Cuba dispõe de recursos limitados, seu sistema de saúde resolveu problemas que o nosso [dos EUA] não conseguiu resolver ainda. Cuba dispõe agora do dobro de médicos por habitante do que os EUA”.
O Brasil forma 13 mil médicos por ano em 200 faculdades: 116 privadas, 48 federais, 29 estaduais e 7 municipais. De 2000 a 2013, foram criadas 94 escolas médicas: 26 públicas e 68 particulares.
Formando médicos de 69 países
Estudantes estrangeiros na Escola Latino-Americana de Medicina
Estudantes estrangeiros na ELAM
Em 2012, Cuba, com cerca de 13 milhões de habitantes, formou em suas 25 faculdades, inclusive uma voltada para estrangeiros, mais de 11 mil novos médicos: 5.315 cubanos e 5.694 de 69 países da América Latina, África, Ásia e inclusive dos Estados Unidos.
Atualmente, 24 mil estudantes de 116 países da América Latina, África, Ásia, Oceania e Estados Unidos (500 por turma) cursam uma faculdade de medicina gratuita em Cuba.
Entre a primeira turma de 2005 e 2010, 8.594 jovens doutores saíram da Escola Latino-Americana de Medicina. As formaturas de 2011 e 2012 foram excepcionais com cerca de oito mil graduados. No total, cerca de 15 mil médicos se formaram na Elam em 25 especialidades distintas.
Isso se reflete nos avanços em vários tipos de tratamento, inclusive em altos desafios, como vacinas para câncer do pulmão, hepatite B, cura do mal de Parkinson e da dengue. Hoje, a indústria biotecnológica cubana tem registradas 1.200 patentes e comercializa produtos farmacêuticos e vacinas em mais de 50 países.
Presença de médicos cubanos no exterior
Desde 1963, com o envio da primeira missão médica humanitária à Argélia, Cuba trabalha no atendimento de populações pobres no planeta. Nenhuma outra nação do mundo, nem mesmo as mais desenvolvidas, teceu semelhante rede de cooperação humanitária internacional. Desde o seu lançamento, cerca de 132 mil médicos e outros profissionais da saúde trabalharam voluntariamente em 102 países.
No total, os médicos cubanos trataram de 85 milhões de pessoas e salvaram 615 mil vidas. Atualmente, 31 mil colaboradores médicos oferecem seus serviços em 69 nações do Terceiro Mundo.
No âmbito da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América), Cuba e Venezuela decidiram lançar em julho de 2004 uma ampla campanha humanitária continental com o nome de Operação Milagre, que consiste em operar gratuitamente latino-americanos pobres, vítimas de cataratas e outras doenças oftalmológicas, que não tenham possibilidade de pagar por uma operação que custa entre cinco e dez mil dólares. Esta missão humanitária se disseminou por outras regiões (África e Ásia). A Operação Milagre dispõe de 49 centros oftalmológicos em 15 países da América Central e do Caribe. Em 2011, mais de dois milhões de pessoas de 35 países recuperaram a plena visão.
Quando se insurge contra a vinda de médicos cubanos, com argumentos pueris, o CFM adota também uma atitude política suspeita: não quer que se desmascare a propaganda contra o regime de Havana, segundo a qual o sonho de todo cubano é fugir para o exterior. Os mais de 30 mil médicos espalhados pelo mundo permanecem fiéis aos compromissos sociais de quem teve todo o ensino pago pelo Estado, desde a pré-escola e de que, mais do que enriquecer, cumpre ao médico salvar vidas e prestar serviços humanitários.
Fonte: Blog do Porfírio