sábado, 31 de julho de 2010

O Brasil, suas classes sociais e a implicação na economia


Por Ludmar Rodrigues Coelho

O Brasil, segundo dados do IBGE, possuía no ano de 2009 uma população de 193.722.793 habitantes, sendo composta por 95,4 milhões de homens e 98,3 milhões de mulheres. Desse total, 86,12% vivem na área urbana e por consequencia são potenciais consumidores de tudo o que é produzido e do que o mercado oferece.
Com a aceleração da economia e a estabilidade econômica, o brasileiro passou a cuidar-se mais fisicamente, a alimentar-se melhor, e com isso a esperança de vida passou de 69,6 anos para 72,8 anos no período de 1998 a 2008. Mesmo com a melhora, a expectativa de vida brasileira ainda é considerada baixa levando-se em conta comparações com nações desenvolvidas, como Japão, Suíça, França e Itália, onde a média supera os 81 anos.
Com o aumento da expectativa de vida, alguma melhora nas condições financeiras e o desenvolvimento da indústria interna, o consumo do brasileiro não pára de crescer. Parte deste consumo vem da chamada classe média, a atual classe C.

Mas porque Classe Média ou C, Rica ou A?

Classes Sociais são as divisões estabelecidas na sociedade, segundo critérios de renda, de acesso aos bens de consumo, moradia, educação e saúde.
Falar-se em Classe Social atualmente, virou rotina. Fala-se em classe na economia, na educação, na cultura. As pesquisas nos classificam em classes. A segmentação em classes sociais usando a classificação econômica das classes A/B, C e D/E é comum no mercado publicitário e entre as empresas.
A divisão das classes sociais visa segmentar o mercado levando em conta o poder aquisitivo de cada grupo. É obtida a partir principalmente da existência de diversos itens de consumo nas residências, além de avaliar o grau de instrução do chefe de família e se há empregado doméstico na residência.
Uma pesquisa efetuada pelo Instituto Análise mostrou que os brasileiros querem o que é bom. A classe C quer o que as classes A e B já têm e as classes D e E querem o que a classe C já possui.

Classe C de consumo é um retrato do Brasil.

Nos últimos cinco anos, com a forte aceleração econômica a partir de 2006, cerca de 20 milhões de brasileiros passaram para a classe C. Eles vieram, em sua grande maioria, das classes D/E.
No mesmo período, segundo dados do IBGE, a classe D/E encolheu de 46% do total da população para 26%. Já a C cresceu de 32% para 49%. A classe A/B manteve-se praticamente estável. Seu tamanho oscilou de 20% para 23% do total da população
A classe C, que foi a mais cortejada pela indústria e pelo comércio nos últimos tempos, encontra-se com sua renda já comprometida com diversas prestações: internet, TV a cabo, empréstimo consignado, eletrodomésticos, carro… Com isso, as classes D e E, que ainda têm pouco acesso ao crediário e a renda menos comprometida passa a ser a “menina dos olhos” dos grandes varejistas. A Classe C passou a ter liberdade de consumir em uma área antes desconhecida. Com a estabilização da economia, a Classe C começa a aventurar-se na aquisição de bens de consumo até há pouco tempo restrito às classes A e B, enquanto as classes mais baixas começam a conhecer aquilo que a classe C já teve acesso. As classes D e E passaram a ser olhadas com mais carinho pelos empresários porque estão saindo do estágio de consumo de subsistência.
Como vem ocorrendo com a Classe C, as classes D e E cortejadas pelos bancos e pelos empresários começam a ter acesso ao crediário e a contas bancárias, facilitando a obtenção do crédito, e conseqüentemente a aquisição de bens antes restritos a Classe C.

A ABEP – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, utiliza a classificação para as classes sociais para a Renda Total Familiar (por mês), considerando uma família de 4 pessoas, em A1 com renda familiar acima de R$ 38.933,88, A2 com renda até R$ 38.933,88, B1 com renda de até R$ 26.254,92, B2 com renda familiar até 13.917,44, C1 com renda familiar até R$ 8.050,68, C2 com renda de até 4.778,12, D renda de até 2.905,04 e a classe E com renda de até 1.939,88.
Somente 1% da população brasileira pertence à classe A1, 4% pertencem à classe A2, temos 24% de brasileiros na classe social B, na Classe C temos 43% dos brasileiros que seria a chamada “classe média”, e por fim temos 25% de pessoas na classe D também conhecida como classe média baixa e uma minoria de 3% que são classificadas como classe E que são as pessoas mais pobres da lista.
Mas segundo dados do IBGE, as Classes Sociais são divididas conforme a renda total familiar, também utilizando como base a renda total familiar de uma família de 4 pessoas, conforme a tabela abaixo:
Classe A: Acima de R$ 15.300,00
Classe B: de R$ 7.650,00 até R$ 15.300,00
Classe C: de R$ 3.060,00 até R$ 7.650,00
Classe D: de R$ 1.020,00 até R$ 3.060,00
Classe E: Até R$ 1.020,00.

O Governo Federal vem fazendo a sua parte na distribuição de renda através das Bolsas Família, Escola, Fome Zero, Gás, dentre outras. É através desta ajuda governamental, que incentiva o estudo e a profissionalização, que a maioria das famílias brasileiras vem conseguindo superar a linha da pobreza, passando a adquirir bens antes praticamente impossíveis.
Agora você poderá saber a qual classe social está inserido e fazer planos para ter um futuro melhor a curto ou longo prazos.

* Ludmar Rodrigues Coelho é administrador de empresas e possui pós-graduações em MBA Executivo em Gestão Empresarial pela UFSC e MBA Executivo em Negócios Financeirospela FGV-RJ.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Moradores do Hernani Sá na bronca com o prefeito de Ilhéus.

Laura Andrade.

Gostaria de saber para onde vai o IPTU de R$ 92,00 (noventa e dois reais)
que eu pago, pois a bairro Hernani Sá vive abandonado, principalmente do
caminho 30 pra cima. Nunca vi tamanho descaso.

No caminho 48 nas vésperas da eleição, abriram o acesso ao Mambape para fazer
ligação de esgoto e uns 15 dias depois das eleições foi que resolveram fechar, mas o
calçamento que é bom até hoje os moradores esperam!!! Mais uma promessa
de políticos sem compromisso com o povo. E o pior, a maioria votou no
prefeito e ficaram esquecidos para variar!

Fonte: www.r2cpress.com.br


sábado, 24 de julho de 2010

Campanha da Fraternidade 2010: Economia e Vida.


A Campanha da Fraternidade 2010 será ecumênica, ou seja, todas as igrejas cristãs que participam do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, CONIC, irão participar. Com isso os resultados serão muito mais abrangentes, pois nos anos anteriores eram somente os católicos que participavam.

O tema escolhido é: Economia e Vida

O lema é: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (MT 6,24c)

Na Bíblia, os pobres e todos os necessitados estão no centro da justiça que Deus exige das relações humanas e econômicas. A pobreza é produto de decisões e de políticas humanas.

Reverter a situações de extrema necessidade de um elevado número de cidadãos e cidadãs brasileiros é obrigação inadiável de uma de uma sociedade como a nossa que aspira a ocupar lugar entre os países mais desenvolvidos do mundo.

A Campanha quer contribuir a equacionar a relação entre economia, vida humana e conservação do meio ambiente vital reconhecendo a natureza social e política da economia.

O objetivo geral da campanha é: Unir Igrejas Cristãs e pessoas de boa vontade na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, criando uma cultura de solidariedade e paz.

Os objetivos específicos explicitados no texto são:

• Sensibilizar a sociedade sobre a importância de valorizar todas as pessoas que a constituem.
• Buscar a superação do consumismo, que faz com que o “ter” seja mais importante do que as pessoas.
• Criar laços entre as pessoas de convivência mais próxima, em vista do conhecimento mútuo e da superação tanto do individualismo como das dificuldades pessoais.
• Mostrar a relação entre fé e vida, a partir da prática da Justiça, como dimensão constitutiva do anúncio do Evangelho.
• Reconhecer as responsabilidades individuais diante dos problemas decorrentes da vida econômica, em vista da própria conversão.

Para atingir estes objetivos, propõe-se as seguintes estratégias:

• Denunciar a perversidade de todo modelo econômico que vise em primeiro lugar o lucro, sem se importar com a desigualdade, miséria, fome e morte.
• Educar para a prática de uma economia de solidariedade, de cuidado com a criação e valorização da vida como o bem mais precioso.
• Conclamar as Igrejas, as religiões e toda a sociedade para ações sociais e políticas que levem à implantação de um modelo econômico de solidariedade e justiça para todas as pessoas.

Oração da Campanha

Ó Deus criador, do qual tudo nos vem, nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe como dádiva gratuita para a vida.
Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da conivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho.
Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a boa nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.
Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Pedimos por todas as pessoas que trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida

Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu reino.
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Filho de Deputado preso por usar cédulas falsas para pagar boate


22/07/2010 16:48 | Livia Montenegro

O filho do Deputado Federal Geraldo Simões do PT, foi preso na madrugada desta quinta-feira (22), por tentar pagar a conta de um bar com notas falsas. Tácio Feitosa de Oliveira consumiu cerca de R$ 438 e na hora de pagar a conta teria apresentado a maior parte do valor em cédulas falsificadas.
Luciano Nadier Pinho, que estava com Tacio também foi preso em flagrante. Os dois foram encaminhados para a 16ª Delegacia e em seguida encaminhados para a Polícia Federal.

Fonte: Radio Sociedade da Bahia

CCJ aprova o fim da assinatura telefonica na Bahia


Deputado Alvaro Gomes reconhece que o projeto é polêmico
Depois de cinco anos arquivado na Assembleia Legislativa da Bahia, o Projeto de Lei 15.266 – que veda a cobrança de assinatura telefônica no estado – foi aprovado por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. O autor da proposta e presidente do Instituto de Estudos e Ação pela Paz com Justiça Social, deputado Alvaro Gomes (PCdoB) reconhece que o projeto, uma antiga luta do parlamentar, é polêmica e encontrará resistência das concessionárias de telefonia. “Vamos enfrentar os poderosos. Sei que não será fácil. Temos quase 500 mil telefones ociosos na Bahia. As pessoas não têm condições financeiras para pagar uma assinatura de R$ 32”, enfatizou. O comunista acrescentou ainda que o fim da assinatura não prejudicará a arrecadação do Estado. O projeto ainda precisa ser aprovado pelos colegiados de Defesa do Consumidor e Orçamento e Finanças e, só depois de votado em plenário, a população será beneficiada.

sábado, 17 de julho de 2010

Chega ao fim greve dos servidores da Justiça Federal na Bahia


A TARDE On Line

Servidores do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e das justiças Federal e Militar da União na Bahia decidiram pela suspensão da greve em assembléia realizada nesta quinta-feira, 15, no auditório do TRE, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). A partir de segunda-feira, 19, as atividades em todos os órgãos estarão normalizadas.
Os servidores estavam de braços cruzados há pelo menos 63 dias, e a população tinha acesso apenas a serviços emergenciais como análise de habeas corpus, liminares e mandados de segurança.
A Federação Nacional dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal (Fenajufe) já havia sugerido o fim da paralisação, após reunião com representantes dos sindicatos de todo o País no último sábado, 10, em Brasília, mas, além da Bahia, continuaram em greve funcionários dos estados de Alagoas e Mato Grosso.
Nos dias 12 e 13 deste mês, os funcionários do TRE suspenderam em 100% os serviços prestados à população em protesto a favor da aprovação do Plano de Cargos e Salários (PCS). Após a mobilização de 48h, os servidores do órgão voltaram a oferecer o efetivo mínimo determinado por lei de 30%, da mesma forma que o TRT e as justiças Federal e Militar da União, que não aderiram ao ato.
A categoria reivindica a aprovação do Plano de Cargos e Salários (PCS) e se posiciona contra o Projeto de Lei Complementar (PLP) 549/09, que congela os investimentos no setor público por dez anos. O projeto prevê que, neste prazo, não haverá aumento de salários, investimento na área de serviço público, nem realização de concursos.

Título de eleitor agora é obrigatório


13/07/10

Pela primeira vez, o eleitor terá que apresentar dois documentos quando for votar no dia 3 de outubro: o título de eleitor e a identidade oficial com foto. Até a aprovação da lei da minirreforma eleitoral, no ano passado, o votante só precisava levar título ou identidade.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não teme que a nova exigência gere mais abstenções nas eleições, pois preparou folhetos explicativos e campanhas. Quem perdeu o título, poderá pedir segunda via até 23 de setembro. Já o eleitor que votaria pela primeira vez e não tem o título, perdeu o prazo — até 5 de maio. Outra nova novidade é o voto em trânsito.

Quem estiver fora do domicílio eleitoral poderá votar numa das 27 capitais para presidente e vice. Mas é preciso informar no cartório eleitoral, entre 15 de julho e 15 de agosto, a capital onde estará nos dias de votação.

O Globo

Qual a diferença entre voto em branco e voto nulo?


14 de julho de 2010 12:45

Na prática, não há mais diferença entre um e outro. Nenhum deles conta na hora de fazer a soma oficial dos votos de cada candidato. Desde 1997, quando houve uma mudança na legislação eleitoral, os votos brancos e nulos passaram a ter significado quase idêntico, ou seja, não ajudam e nem atrapalham a eleição. Como muita gente não sabe disso, a confusão persiste.

O voto nulo ocorre quando o eleitor digita, de propósito, um número errado na urna eletrônica e confirma o voto. Para votar em branco, o eleitor aperta o botão "branco" do aparelho. Antes de existir urna eletrônica, quem quisesse anular o voto rasurava a cédula de papel – tinha gente que escrevia palavrão e até xingava candidatos. Quem desejasse votar branco, simplesmente deixava de preencher os campos da cédula.

As dúvidas sobre esse assunto sobrevivem porque, até 1997, os votos em branco também eram contabilizados para se chegar ao percentual oficial de cada candidato. Na prática, era como se os votos em branco pertencessem a um "candidato virtual". Mas os votos nulos não entravam nessa estatística.

Com a lei 9.504/97, os votos em branco passaram a receber o mesmo tratamento dos votos nulos, ou seja, não são levados em conta. A lei simplificou tudo, pois diz que será considerado eleito o candidato que conseguir maioria absoluta dos votos, "não computados os em brancos e os nulos".

Mas por que então os votos em branco eram contabilizados antes? Há controvérsia sobre isso. Alguns juristas e cientistas políticos sustentam que o voto nulo significa discordar totalmente do sistema político. Já o voto em branco simbolizaria que o eleitor discorda apenas dos candidatos que estão em disputa. Daí, ele vota em branco para que essa discordância entre na estatística. Porém, depois da mudança da lei essa discussão perdeu o sentido, já que tanto faz votar branco ou nulo.

Vale a pena lembrar também que nas últimas eleições tem circulado e-mails que pregam anular o voto como forma de combater a corrupção na política.

Esses textos dizem que se houver mais de 50% de votos nulos e brancos a eleição será cancelada e uma nova eleição terá de ser marcada, com candidatos diferentes dos atuais. Puro engano. Tudo isso não passa de leitura errada da legislação, segundo as mais recentes interpretações do próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Fonte: Yahoo, noticias

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Caravana Cultural visita o bairro Hernani Sá








A visita da “Caravana Cultural” ao bairro Hernani Sá,foi marcada por shows musicais, pela apresentação de vários artistas, pela mostra de um vídeo produzido pela própria comunidade sobre as marisqueiras, apresentação de grupos locais de capoeira e Balé. Foram realizadas oficinas de dança com os alunos da Apae e do Colégio Horizontina Conceição. Outra atração da visita do “Caravana Cultural” foi a palestra sobre educação patrimonial, que foi proferida por Fabíola Mandarim nos colégios Horizantina Conceição e Moisés Bohana.

A “Caravana Cultural” contou com o apoio da Associação de Moradores do bairro Hernani Sá na organização da estrutura adicional, com a colocação de todos e cadeiras garantindo maior conforto para o público.

Lançado pelo prefeito Newton Lima no início de abril, o projeto já visitou várias localidades, entre as quais Teotônio Vilela, Nelson Costa, Sambaituba, Nossa Senhora da Vitória, Banco da Vitória, Salobrinho, Castelo Novo, Iguape, Barra de Itaípe e Banco do Pedro. Coordenada pela Fundação Cultural de Ilhéus (Fundaci), a iniciativa tem a proposta de democratizar o acesso à cultura, descentralizando as diversas ações do setor.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Falhas graves em escolas de Ilhéus


09/07/10

Uma comissão coordenada por representantes dos ministérios públicos Estadual e Federal iniciou nesta semana vistorias nas escolas da rede municipal de Ilhéus. A intenção é verificar como estão sendo aplicados os recursos repassados pelo Ministério da Educação. No primeiro dia de trabalho, foram encontradas varias falhas em três escolas. No Centro Integral à Criança (CAIC), no bairro Hernani Sá, a comissão detectou graves problemas na área estrutural, como fiação elétrica exposta e extintores de incêndio vencidos, além da precariedade do ginásio de esportes.

Já no Centro Comunitário Nelson D´Oliveira não há extintores de incêndio. Outro problema identificado foi a inexistência de refeitórios. Por isso, as crianças fazem a refeição em pé. Na Unidade Escolar de Educação Infantil foi verificado o armazenamento inadequado dos livros didáticos e goteiras no telhado. Os integrantes da comissão recomendaram à Secretaria de Educação do Município que as falhas sejam sanadas.


Informações do A Região

terça-feira, 6 de julho de 2010

Comissão Interinstitucional visitará o CAIC


06/07/10

O Centro de Atenção Integral à Criança (Caic) Darcy Ribeiro, no bairro Hernani Sá em Ilhéus desde a sua fundação nunca passou por uma reforma. No programa O Tabuleiro, Conquista FM 105,9 de ontem (05) a estrutura física precária que o centro se encontra foi comentada por uma ouvinte, que tem um filho que estuda na unidade. Após a reclamação foi divulgado uma visita ao Caic.

A ação foi proposta pelo Ministério Público para a área da educação, em parceria com a prefeitura e Câmara de Vereadores de Ilhéus, colegiados de controle social e instituições afins e será realizada hoje.A visita é uma das estratégias de fiscalização da gestão das verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), com ênfase nos 40% destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino.

A visita acontece a partir das 8 horas e será acompanhada pela promotora pública Karina Cherubini, pela secretária da Educação, Lidiney Campos, e por representantes dos conselhos municipais de gestão do Fundeb, Alimentação Escolar, Educação, e Transportes, bem como representantes das secretarias municipais da Educação e Transporte e Trânsito, além de membros do Creas e do Corpo de Bombeiros.

Fonte: otabuleiro

sábado, 3 de julho de 2010

Sul da Bahia: Dono da Natura é alvo do IBAMA


03/07/10

A construção de um luxuosíssimo complexo residencial, em uma área de mais de 80 hectares situada entre Serra Grande e Itacaré, no sul da Bahia, pode trazer dores de cabeça ao empresário Guilherme Leal, dono da fabricante de cosméticos Natura e candidato a vice-presidente da república na chapa de Marina Silva (PV).

Segundo informações, a obra – realizada em uma Área de Preservação Permanente (APP), onde há dunas e restinga – não possui autorização nem do Ibama nem do Instituto do Meio Ambiente (IMA). Por se tratar de área com mais de 80 hectares, seria necessária a elaboração de um Estudo de Impacto Ambiental, o que não ocorreu. O município de Uruçuca (onde está situada a APP), por não se encontrar enquadrado no Programa de Gestão Compartilhada, não pode liberar a construção. E na prefeitura local, os que poderiam autorizar o projeto, negam tê-lo feito.

O fotógrafo Ed Ferreira, que registrou imagens da área devastada, explica que notou intensa destruição da vegetação nativa e “mudanças nas características de drenagem por cortes e aterros”. Houve também a abertura de estradas de acesso, tudo sem licenciamento ambiental, conforme denúncia apresentada ao Ibama.

Segundo Ferreira, que é também ambientalista, os prejuízos à natureza são evidentes, principalmente por conta da supressão da mata de restinga, numa área que até a chegada do empreendimento de Leal era altamente preservada. “O que agrava a situação é que a obra está sendo realizada num ponto bem próximo à barra dos rios Tijuípe e Tijuipinho, que agora estão ameaçados”, preocupa-se o fotógrafo.

Do Pimenta

Conselho Tutelar de Ilhéus


Durante solenidade realizada na manhã desta quinta-feira (1º), no salão nobre do Palácio Paranaguá, sede da administração municipal, foram empossados os novos membros
(titulares e suplentes) dos conselhos tutelares Centro-Sul e Norte-Oeste de
Ilhéus. O ato público contou com a presença do vice-prefeito Mário Alexandre,
dos secretários municipais Alcides Kruschewsky (Governo) e Augusto Macedo
(Assistência Social) e do chefe de gabinete da Prefeitura, José Nazal. Os novos
conselheiros foram eleitos no último dia 25 de abril, durante pleito realizado
no Colégio Rômulo Galvão, no bairro do Pontal, em processo que contou com o
comparecimento de 2.636 eleitores e fiscalização do Ministério Público, através
da Promotoria da Infância e Juventude.

Entre as principais atribuições dos conselhos tutelares, determinadas pelo artigo 36 do
Estatuto da Criança da Criança e do Adolescente (ECA), destacam-se: atender
crianças e adolescentes nas mais variadas situações de risco; atender e
aconselhar pais e responsáveis; promover a execução de suas decisões, podendo,
para isso, requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço
social, previdência, trabalho e segurança; encaminhar ao Ministério Público
notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os
direitos da criança ou adolescente; e encaminhar à autoridade judiciária os
casos de sua competência, entre várias outras possibilidades.

Foram empossados os seguintes conselheiros:

Conselho Tutelar Centro-Sul: Titulares – Antônio Marcos Teles dos Santos, Marlene Batista dos Santos, Sandra Regina Brasil Santos, Ciro Nonato dos Santos Filho e Shirley Cardoso Moraes. Suplentes:
Gilvan Santos de Jesus, Joene Ribeiro dos Santos, Mário Sérgio da Cruz Santos, Huldaci dos Reis Santana e Maria Angélica Araújo dos Santos.

Conselho Tutelar Norte-Oeste:Titulares - Genildo Bispo dos Santos,Marizete Moreira de Jesus, Jorge de Jesus Conceição, Jorge Ferreira da Silva e Antônio Raimundo dos Santos Matos; Suplentes:
Carla Araújo Barbosa, Jivanildo Oliveira da Silva, Vanete Farias da Luz, Daniela Sales da Rocha e Edyla Ribeiro
de Andrade.

Fonte: www.ilheus.ba.gov.br

sexta-feira, 2 de julho de 2010

2 de Julho a verdadeira independência do Brasil ocorreu na Bahia


A comemoração do dia 2 de Julho é uma celebração às tropas do Exército e da Marinha Brasileira que, através de muitas lutas, conseguiram a separação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, em 1823. Neste dia as tropas brasileiras entraram na cidade de Salvador, que era ocupada pelo exército português, tomando a cidade de volta e consolidando a vitória.
Esta é uma data máxima para a Bahia e uma das mais importantes para a nação, já que, mesmo com a declaração de independente, em 1822, o Brasil ainda precisava se livrar das tropas portuguesas que persistiam em continuar em algumas províncias. Então, pela sua importância, principalmente para os baianos, todos os anos a Bahia celebra o 2 de Julho. Tropas militares relembram a entrada do Exército na cidade e uma série de homenagens são feitas aos combatentes.
Entre todas as comemorações, a do ano de 1849 teve um convidado muito especial. O marechal Pedro Labatut, que liderou a tropas brasileiras nas primeiras ofensivas ao Exército Português, participou do desfile, já bastante debilitado e sem recursos financeiros, mas com a felicidade de homenagear as tropas das quais fez parte.
Para chegar a este dia, muita luta foi travada...
O Brasil do início do século XVIII ainda era dominado por Portugal, enquanto o Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e a Bahia continuavam lutando pela independência. As províncias não suportavam mais a situação e, percebendo os privilégios que o Rio de Janeiro estava recebendo por ser a capital, Pernambuco e Bahia resolveram se rebelar.
Recife deu início a uma revolução anti-colonial em 6 de março de 1817. Esta revolução tinha uma ligação com a Bahia, já que havia grupos conspiradores compostos por militares, proprietários de engenhos, trabalhadores liberais e comerciantes. Ao saber desta movimentação, o então governador da Bahia, D. Marcos de Noronha e Brito advertiu alguns deles pessoalmente.
O governo estava em cima dos conspiradores e, devido à violenta série de assassinatos, muito baianos resolveram desistir. Com toda esta repressão, a revolução de Recife acabou sendo derrotada. Os presos pernambucanos foram trazidos para a Bahia, sendo muitos fuzilados no Campo da Pólvora ou presos na prisão de Aljube, onde grande personagens baianos também estavam presos.
Movimentação pela independência:
Diante das insatisfações, começaram as guerras pela independência. Os oficiais militares e civis baianos passaram a restringir a Junta Provisória do Governo da Bahia, que ditava as ordens na época, e com esta atitude foi formado um grupo conspirativo que realizou a manifestação de 3 de Novembro de 1821.
Esta manifestação exigia o fim da Junta Provisória, mas foi impedida pela "Legião Constitucional Lusitana", ordenada pelo coronel Francisco de Paula e Oliveira. Os dias se passaram e os conflitos continuavam intensos. Muitos brasileiros morreram em combate.

Força portuguesa:
No dia 31 de Janeiro de 1822 a Junta Provisória foi modificada. E depois de alguns dias, chegou de Portugal um decreto que nomeava o brigadeiro português, Ignácio Luiz Madeira de Mello, o novo governador de Armas.
Os oficias brasileiros não aceitavam esta imposição, pois este decreto teria que passar primeiro pela Câmara Municipal. Houve, então, forte resistência que envolveu muitos civis e militares.

Madeira de Mello não perdeu tempo e colocou as tropas portuguesas em prontidão, declarando que iria tomar posse. No dia 19 de fevereiro, os portugueses começaram a invadir quartéis, o forte São Pedro, inclusive o convento da Lapa, onde haviam alguns soldados brasileiros. Neste episódio, a abadessa Sónor Joana Angélica tentou impedir a entrada das tropas, mas acabou sendo morta.

Concluída a ocupação militar portuguesa em Salvador, Madeira de Mello fortaleceu as ligações entre a Bahia e Portugal. Assim a cidade recebeu novas tropas portuguesas e muitas famílias baianas fugiram para as cidades do recôncavo.
Contra-ataque brasileiro:
No recôncavo, houve outras lutas para a independência das cidades e o fortalecimento do exército brasileiro. O coronel Joaquim Pires de Carvalho reuniu todo seu armamento e tropas e entregou o comando ao general Pedro Labatut. Este, assim que assumiu, intimidou Madeira de Mello.
Labatut organizou todo seu exército em duas brigadas e iniciou uma série de providências. Aos poucos o exército brasileiro veio conquistando novos territórios até chegar próximo a cidade de Salvador.
Madeira de Mello recebeu novas tropas de Portugal e pretendia fechar o cerco pela ilha de Itaparica e Barra do Paraguaçu. Esta atitude preocupava os brasileiros, mas os movimentos de defesa do território cresciam. E foi na defesa da Barra do Paraguaçu que Maria Quitéria de Jesus Medeiros se destacou, uma corajosa mulher que vestiu as fardas de soldado do batalhão de "Voluntários do Príncipe" e lutou em defesa do Brasil.

Em maio de 1823, Labatut, em uma demostração de autoridade, ordenou prisões de oficiais brasileiros, mesmo sendo avisado do erro que estava cometendo, e acabou sendo cassado do comando e preso. O coronel José Joaquim de Lima e Silva assumiu o comando geral do Exército e no dia 3 de Junho ordenou uma grande ofensiva contra os portugueses. Com a força da Marinha Brasileira, o coronel apertou o cerco contra a cidade de Salvador, que estava sob domínio português, restringindo o abastecimento de materiais de primeira necessidade. Diante destes fortes ataques e das necessidades que estavam passando, Madeira de Mello enviou apelos e acabou se rendendo. Com a vitória, o Exército Brasileiro entrou em Salvador consolidando a retomada da cidade e fim da ocupação portuguesa no Brasil.


PERSONAGENS:

Caboclo e Cabocla:
Estas figuras simbólicas foram criadas para homenagear os batalhões e os heróis de 1823 que, pela bravura e coragem, lutaram pela liberdade do Brasil. A história conta que o povo resolveu fazer sua própria comemoração e, em 1826, levou uma escultura de um índio para representar as tropas, já que não poderia ser um homem branco, porque lembrava os portugueses, nem os negros que, na época, não eram valorizados. Vinte anos depois, a Cabocla foi incluída nas comemorações.

Maria Quitéria:
A maior heroína nas lutas pela independência do Brasil, na Bahia. Maria, ao ficar sabendo das movimentações sobre as lutas da independência, conseguiu uma farda do exército e se alistou para combater as tropas portuguesas. Participou de diversas batalhas e foi consagrada solenemente na chegada do exército à Salvador.

Joana Angélica:
Abadessa no convento da Lapa, Joana tentou proteger os soldados brasileiros contra a invasão do convento, mas acabou sendo morta.

Brigadeiro Ignácio Luiz Madeira de Mello:
Vindo de Portugal, assumiu o governo das Armas por imposição portuguesa. Tomou posse utilizando a força bruta e dominando a cidade de Salvador. Fortaleceu a relação entre Portugal e Bahia. Lutou contra o exército brasileiro.

General Pedro Labatut:
Foi quem assumiu o exército brasileiro das mãos do coronel Joaquim Pires de Carvalho e começou a enfrentar o exército português. Um homem duro, Labatut conseguiu reestruturar as tropas e reerguer a vontade pela liberdade do Brasil.

Coronel José Joaquim de Lima e Silva:
Assumiu o comando geral do exército brasileiro depois da prisão do general Pedro Labatut. Fez uma intensa ofensiva às tropas portuguesas. Conseguiu derrubar Madeira de Mello e assumir de volta a cidade de Salvador, vencendo a guerra.

Fonte:ibahia.com