Os aparelhos de celular importados da china podem ser bloqueados se depender do Ministério Público Federal de São Paulo. A instituição já tem uma ação civil preparada para interromper o funcionamento dos aparelhos.
A razão é que eles não possuem homologação fornecida pela Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, uma exigência legal. O número de aparelhos já corresponde a 20% do total de 202 milhões de celulares em operação no país.
A agência alega que a entrada ilegal dos aparelhos faz com que os fabricantes estabelecidos no Brasil percam R$ 1 bilhão em faturamento a cada ano. Além do preço baixo, os celulares importados tem capacidade para operar com dois ou mais chips.
Em Itabuna já tem gente reclamando da medida. A estudante do curso de Comunicação Mariana Silva, por exemplo, comprou via internet, no ano passado um clone de "Sony Ericsson" importado da china e pagou pouco mais de R$ 200.
Um original na época custava mais de R$ 1.600. O aparelho tem dois chips, câmara fotográfica, gravador de áudio e vídeo, televisão e rádio. O que falta apenas é o acesso à internet. Mas o resto, segundo ela, "não é diferente de um original".
Aparelhos genéricos também são encontrados em grande quantidade nos camelôs da praça Adami ou em barracas ao longo da avenida do Cinquentenário em Itabuna. São cópias de modelos de todos os tipos, inclusive os que acabam de ser lançados.
Os preços não ultrapassam R$ 300 e ainda vale uma pechincha. Mas é tudo ilegal.
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