Policiais militares continuam acampados na Assembleia Legislativa da Bahia nesta quarta-feira (1º). O grupo, filiado à Associação dos Policiais, Bombeiros e de seus Familiares do Estado (Aspra), passou a noite no local e decretou nesta terça estado de greve.
De acordo com o comando da Aspra, a categoria faz nesta manhã um trabalho de mobilização com os colegas que não aderiram ao movimento. Os manifestantes alegam que só vão deixar a Assembleia Legislativa depois que forem atendidos por um representante do governo.
Por volta de 9h50, houve um princípio de tumulto no viaduto do Centro Administrativo da Bahia (CAB). Seis viaturas da Cavalaria da PM foram abordadas por grevistas que estão na Paralela e houve desentendimento entre eles. Os policiais em estado de greve conseguiram levar uma viatura da Cavalaria para a Assembleia. Uma moto do Esquadrão Águia também está no local.
O comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, não reconhece o estado de greve e disse que os policiais estão trabalhando normalmente.
"A Aspra não representa os anseios desta instituição, porque o Marcos Prisco (presidente da associação) não pertence à corporação. A instituição é forte e não será afetada por esse movimento", disse o comandante, em entrevista a uma emissora de televisão.
O estado de greve também não é apoiado por outros representantes da categoria, como a Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPMBA), que alega que está em negociação com o governo e que não é favorável à paralisação sem antes esgotar os canais de diálogo.
No início desta manhã, a reportagem percorreu alguns pontos da cidade onde normalmente há plantão de policiais, como Rodoviária, 1ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) e Corpo de Bombeiros e não avistou policiais ou viaturas.
No decorrer da manhã, foram vistas seis viaturas da PM fazendo policiamento na Avenida Paralela na altura da Grande Bahia e outras quatro nas imediações da Ferreira Costa.
Fonte: Jornal A Tarde
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