quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Greve da PM baiana pode ter chegado ao fim com a prisão do Líder


Marco Prisco é preso no 10º dia de greve da PM

Da Redação, com informações de Franco Adailton - A Tarde On Line
09/02/2012 às 06:22 | ATUALIZADA ÀS 07:38 |

O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), Marco Prisco, foi preso nesta quinta-feira (9), décimo dia de greve, após se render.

Prisco e outro líder da greve dos policiais militares, Antônio Paulo Angelino, saíram pelo fundo da Assembleia Legislativa da Bahia, de acordo com o tenente-coronel Márcio Cunha, chefe de comunicação da 6ª Região do Exército.

De acordo com um dos advogados dos manifestantes, Rogério Andrade, Prisco teria pedido uma saída discreta, evitando sair pela porta da frente da Assembleia, por onde os demais manifestantes deixaram o local.

Os dois presos são levados para a sede da Polícia do Exército (PE), que fica no Imbuí. Após a desocupação da Assembleia, homens do Exército e da Polícia Federal fazem uma varredura no prédio do Parlamento.

O tenente-coronel disse que os outros 8 dos 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça serão cumpridos.

Desocupação - A movimentação de rendição começou nesta madrugada, quando cinco manifestantes deixaram o acampamento.

Por volta de 1 hora, advogados chegaram ao local para negociar a entrega do presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), Marco Prisco, que tem mandado de prisão em seu nome.

Rogério Andrade, Prisco decidiu se entregar por conta da "inflexibilidade do governo para negociar" e com o objetivo de evitar um conflito armado. Andrade explica que a rendição inviabiliza a continuidade da greve. "Na teoria o movimento acabou, porque o comando é retirado do movimento, que está fragilizado", explica.

A desocupação começou por volta de 6h25, com a saída de mulheres e homens da Assembleia. Os manifestantes passam por um cordão de isolamento formado por homens do Exército e em seguida passam por revista feita por policiais federais, onde é verificado se eles têm mandado de prisão em seus nomes.

Os grevistas saem em pequenos grupos. Entre 250 e 300 pessoas estavam no Parlamento.

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