sábado, 9 de abril de 2011

Tragédia do RJ vai além das mortes

A tragédia que aconteceu na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, não terminou no assassinato de 12 alunos entre 12 e 15 anos, pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos.
Ex-aluno da escola, ele só não matou mais crianças porque o Sargento PM Márcio Alves o enfrentou, sozinho. Ao dar voz de prisão, viu Wellington apontar a arma em sua direção e reagiu atirando na barriga do assassino, que em seguida cometeu suicídio.
Das dez meninas e dois meninos mortos, a Secretaria da Segurança e o Instituto Médico Legal divulgaram os nomes de oito: Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos; Bianca Rocha Tavares, 13 anos; Jéssica Guedes Pereira, 15 anos e Samira Pires Ribeiro, 13 anos.
Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14 anos; Larissa dos Santos Atanázio, 14 anos; Laryssa Silva Martins, 13 anos; Luiza Paula da Silveira, 14 anos; Mariana Rocha de Souza, 12 anos; Milena dos Santos Nascimento, 14 anos; Rafael Pereira da Silva, 14 anos.
Além das mortes, o atirador feriu outras 12 crianças. Três estão internadas em estado grave; duas foram transferidas para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. Uma das vítimas, Taiane Tavares Pereira, de 13 anos, pode ficar paraplégica.
A mãe, a comerciante Andréa Tavares, soube que a filha foi atingida por três tiros e os fragmentos dos projéteis se alojaram na área da medula. Taiane, que praticava salto em distãncia, não estava sentindo as pernas e seria operada no Hospital Adão Pereira Nunes.

Jornal A Região

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