quinta-feira, 21 de abril de 2011

Obras da Ferrovia Leste/Oeste


Deputados criticam ação do MPF

A ação do Ministério Público Federal, pedindo que as obras da Ferrovia Leste/Oeste sejam paralisadas até que saia a licença ambiental do Porto Sul, gerou revolta e críticas em toda a região por onde o projeto vai passar.

O deputado federal Luiz Argôlo (PP), membro da Comissão de Acompanhamento do Complexo Intermodal Porto Sul, afirma que não existe mais qualquer dúvida sobre o terminal portuário da Bamin e o porto público em Ilhéus.

"A mudança da área do porto para Aritaguá é a garantia de que o Ibama vai conceder a licença ao projeto. A mudança se deu em função de questões ambientais e há estudos do Ibama que apontam o menor impacto na região de Aritaguá”.

A presidente da Comissão, deputada Ivana Bastos (PMDB), diz que o pedido é inoportuno e a Valec Engenharia, responsável pela obra, teve 30 dias de prazo para responder a uma recomendação da Justiça e ele ainda não acabou.

Para a deputada, o MPF deveria esperar pelo menos o final deste prazo. Ela lembrou que as obras estão em andamento, gerando "emprego, renda e desenvolvimento em toda a região. Só razões muito sólidas poderiam suspender o emprego de milhares de pessoas".

O deputado Augusto Castro (PSDB) diz que se as obras forem paralisadas, quem perde é a Bahia. "O MPF precisa ter uma visão ampla sobre o projeto. A Bahia não pode mais adiar um empreendimento como o Complexo Intermodal. Parar as obras vai gerar prejuízos".

Castro quer que os procuradores do MPF compareçam á Comissão para explicar seu pedido, e que Governo do Estado e Ibama agilizem a elaboração do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) da área de Aritaguá.

Postado em: Jornal A Região

Um comentário:

  1. Precisamos de celeridade nesse pojeto. Não dá mais para adiar o desenvolvimento. Como parar essa obra?!?!?! A ferrovia e o porto vão tirar a região de Ilhéus da estagnação, sem contar que é benefício para todo o país. Bom censo é a palavra de ordem !!!

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