A festa de Iemanjá, neste ano, foi realizada em dois locais distintos de Ilhéus. Na Prainha da Maramata, na zona sul, um dos locais tradicionais dos festejos, e no Malhado, onde se encontra fixada uma estátua da orixá, de frente para o mar, na ponta da Pedra da Sereia. Desde as primeiras horas da manhã do domingo, dia 2 de fevereiro, ilheenses e turistas começaram a se aglomerar nas barracas para homenagear a Rainha das Águas.
O prefeito Jabes Ribeiro participou e elogiou a organização das duas festas, que, ao contrário de dividir os religiosos e curiosos, possibilitou uma maior organização e concentração de pessoas nas duas localidades, durante o domingo. “O mais importante é que as festas não registraram atos de violência, somente de reverência e de paz, o que é bom para todos”, afirmou o gestor.
Na Maramata, os festejos, organizados por Mãe Laura, foram iniciados às 10 horas, com muitos cânticos, atraindo pais de santo de várias localidades sul baianas, a exemplo de Joedson e Sagi e Mãe Maria de Buerarema; Mãe Célia, de Itapitanga; Mãe Vera, de Jequié; e Pai Pablo, de Itabuna. A celebração permaneceu até as 17 horas, em clima de paz, e não foi registrado nenhum tipo de ocorrência.
Já na região norte, a festa realizada por Mãe Carmosina (Terreiro Sultão das Matas), Pai Toninho e Mãe Cíntia, teve início após a alvorada de fogos às 5 horas. Às 10 horas, começaram os rituais em um grande barracão, que também servia de ponto de entrega das oferendas. Como na Maramata, a procissão marítima no Malhado, para levar os presentes a Iemanjá, ocorreu às 15 horas.
As duas festas contaram com o apoio da Prefeitura Municipal de Ilhéus, através das Secretarias de Turismo, Saúde e Cultura. Ainda, o corpo de Salva-Vidas reforçou a vigilância diante do grande número de pessoas à beira-mar.
ASCOM
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