terça-feira, 14 de agosto de 2012

Protesto no aeroporto de Ilhéus inferniza usuários


Os pequenos agricultores de Ilhéus, Buerarema e Una cumpriram a promessa e acamparam no aeroporto Jorge Amado. Eles protestam contra a onda de invasões iniciada nos últimos meses por supostos índios tupinambás.
Os agricultores reclamam que vêm acumulando prejuízos e passando por momentos de terror. Os produtores se queixam de que pelo menos 18 propriedades foram invadidas e nenhuma medida foi adotada pelas autoridades.
A ocupação do aeroporto foi iniciada na sexta-feira e cerca de 100 agricultores estão se revezando no interior do aeroporto. A manifestação foi pacífica e a movimentação de passageiros no aeroporto ocorreu normalmente.
Porém, todos os dias eles promovem um "apitaço" que vem tirando lojistas e passageiros do sério. A Infraero, ao invés de resolver o problema, deu protetores de ouvido a seus funcionários.
O presidente da Associação dos Pequenos Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema, Luiz Henrique Uaquim, informou que nesta terça-feira haverá uma reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em Brasília.
Fonte: Jornal A Região

Um comentário:

  1. Contra fatos não há argumentos. Se realmente fosse verdade em que a maioria dos afetados fosse índios, certamente não haveria conflito e contradições. Vemos denúncias claras e comprovadas dos atos criminosos. Índio, mesmo autodeclarados, não faz isso. Só aqueles que não têm tempo para trabalhar com a terra e cultuar suas tradições, desrespeitando os que "dizem" também serem índios; incluindo os de oitenta anos ou mais, que, estão vivendo de favor nas cidades depois de expulsos por não aceitarem imposições de seus ditos parentes do lado do mal. Joana, desculpe, mas, sua desinformação é tamanha que, mesmo que o latifúndio desempregue e concentre recursos financeiros no campo, a agricultura familiar é a que mantém tantos indígenas "puros" quanto camponeses e a variedade de alimentos nas cidades; sem contar que a galinha, o porco e o gado criados por pequenos produtores, estão interligados pela necessidade da produção de soja, milho, algodão... daqueles latifundiários. A propaganda de prosperidade no passado recente vira a logomarca de destruidores da natureza. Aliás, qual a posição do IBAMA quanto à necessidade da pesca e caça pelo modo "tradicional" do índio em viver no campo, já que, segundo o próprio IBGE 2012, os índios urbanizados estão se ruralizando como seus antepassados. Como conseguirão caçar? Se para ser índio hoje em dia não se precisa viver no campo, por que precisam de tanta terra? Já que como brasileiros legítimos, ninguém impediria manter sua cultura em qualquer região que fosse; além de usufruir das tecnologias e conforto do modo capitalista de ser. Obrigado.

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