18% do salário mínimo será o impacto do novo aumento no bolso do cidadão.
Nova tarifa=R$2,70
ida e volta =R$5,40
6 vezes a semana=R$32,40
4 semanas no mês=R$129,60
O trabalhador que recebe um salário mínimo em Ilhéus (R$ 724,00) e utiliza um ônibus para ir e um ônibus para retornar do trabalho terá gasto, ao final do mês, R$ 129,60, mais de 18% do total de sua renda. Se for somar o impacto de mais um filho esse valor sobe para 27%, são quase 10 dias trabalhados só para pagar pelo seu deslocamento!
O economista da FIPE, responsável pela auditoria do transporte coletivo da cidade de Ilhéus, revelou no auditório da Justiça Federal, que não teve tempo suficiente para elaborar uma análise mais minuciosa e auditar os dados oferecidos pelas empresas de ônibus. É preciso salientar que, mais do que uma ciência, a economia é uma ciência humana, e, como tal, deve levar em consideração os direitos dos seres humanos, fundamentalmente.
A isenção de PIS e Cofins e redução do ISS de 2,5% para 2%,diminuíram em 4,15% os encargos das empresas e como em Ilhéus não houve redução, esta isenção virou lucro líquido para os empresários! Que na cidade de Ilhéus, se resume tão somente em duas empresas (Viametro e São Miguel), que atuam conjuntamente em Associação (ATRANSPI), dividindo um mesmo caixa e um dos empresários é um conhecido deputado do Partido de Jabes (Partido Progressista), o Ronaldo Carletto.
Basicamente, o papel de todo governo democrático é assegurar o direito dos cidadãos à saúde, educação, segurança, emprego e suas liberdades, como, por exemplo, a de locomoção.
Estaria o governo, ao atribuir este aumento de tarifa, assegurando esses direitos?
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