Trinta dias depois de ter iniciado um movimento pela redução da tarifa do transporte coletivo e a favor da melhoria do sistema de transporte público de Ilhéus, integrantes do Reúne Ilhéus saíram às ruas, no final desta tarde, a maioria vestida de preto, comemorando a resistência da luta e o luto por não ver os pleitos do segmento atendidos. Mais uma vez o alvo das maiores críticas foi o prefeito Jabes Ribeiro. Os estudantes insistem que só sairão da porta do Palácio Paranaguá, depois de sentarem à mesa de negociação com as autoridades municipais. O manifesto começou a ganhar corpo por volta das 3 da tarde,quando os
primeiros estudantes - a maioria da rede pública - começaram a ocupar a praça J.J.Seabra.Mas o manifesto reuniu homens e mulheres trabalhadores e até idosos que foram às ruas apoiar a luta dos estudantes. Por volta das 5 horas, o grupo iniciou uma caminhada pelas ruas centrais da cidade. No Terminal Urbano foi registrado um início de tumulto entre estudantes e a Polícia Militar. Dois estudantes teriam iniciado a pichação de dois ônibus que se encontravam estacionados no terminal. A polícia reagiu com o uso do spray de pimenta. Um manifestante chegou a ser detido, mas, logo em seguida, a PM resolveu liberá-lo, acalmando os ânimos dos demais manifestantes. Uma menina, atingida pelo spray, desmaiou. O grupo, depois, seguiu em direção à ponto Lomanto Júnior, que foi interditada. Apresentando-se como um "movimento horizontal", nascido nos segmentos populares, hoje, o ato surpreendeu. Contou com a presença de políticos.
Dentre eles, os ex-candidatos a prefeito Carmelita Ângela, do PT, e Jorge Luiz, do Psol. Lideranças do movimento e do DCE da Uesc também fizeram críticas à condução do governo no processo de negociação da redução da tarifa. Crédito: JBO
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