quinta-feira, 15 de agosto de 2013

30 dias depois do início do acampamento, Reúne Ilhéus volta às ruas protestando


Trinta dias depois de ter iniciado um movimento pela redução da tarifa do transporte coletivo e a favor da melhoria do sistema de transporte público de Ilhéus, integrantes do Reúne Ilhéus saíram às ruas, no final desta tarde, a maioria vestida de preto, comemorando a resistência da luta e o luto por não ver os pleitos do segmento atendidos. Mais uma vez o alvo das maiores críticas foi o prefeito Jabes Ribeiro. Os estudantes insistem que só sairão da porta do Palácio Paranaguá, depois de sentarem à mesa de negociação com as autoridades municipais. O manifesto começou a ganhar corpo por volta  das 3 da tarde,quando os
Manifestante foi detido (foto:Lucas\O Tabuleiro)

                                                                                                                                                                                              primeiros estudantes - a maioria da rede pública - começaram a ocupar a praça J.J.Seabra.Mas o manifesto reuniu homens e mulheres trabalhadores e até idosos que foram às ruas apoiar a luta dos estudantes. Por volta das 5 horas, o grupo iniciou uma caminhada pelas ruas centrais da cidade. No Terminal Urbano foi registrado um início de tumulto entre estudantes e a Polícia Militar. Dois estudantes teriam iniciado a pichação de dois ônibus que se encontravam estacionados no terminal. A polícia reagiu com o uso do spray de pimenta. Um manifestante chegou a ser detido, mas, logo em seguida, a PM resolveu liberá-lo, acalmando os ânimos dos demais manifestantes. Uma menina, atingida pelo spray, desmaiou. O grupo, depois, seguiu em direção à ponto Lomanto Júnior, que foi interditada. Apresentando-se como um "movimento horizontal", nascido nos segmentos populares, hoje, o ato surpreendeu.                                 Contou com a presença de políticos.
 Dentre eles, os ex-candidatos a prefeito Carmelita Ângela, do PT, e Jorge Luiz, do Psol. Lideranças do movimento e do DCE da Uesc também fizeram críticas à condução do governo no processo de negociação da redução da tarifa. Crédito: JBO

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