
Além de esclarecer as dúvidas, o
secretário Antônio Vieira firmou alguns acordos com os ambulantes, como o que
determina a limpeza diária, pelos mesmos, dos locais onde funcionam seus pontos
de venda. Para a ambulante Kátia Selene, que há três anos vende seus
produtos na Avenida Soares Lopes, a
limpeza terá que ser obrigação de todos, reconhecendo que um ambiente limpo
atrai mais clientes.
Outro acordo firmado, também verbalmente,
determina que os vendedores autônomos não ocupem nem montem barracas na área do
Centro Histórico que compreende o quarteirão Jorge Amado e a Praça Dom Eduardo.
O secretário de Meio Ambiente e Urbanismo explicou a decisão, fruto de
reclamações de turistas, moradores e comerciantes da localidade. “O Centro
Histórico é o local de visita de todo mundo. As bancas geralmente ocupam espaço
de pedestre, e o pedestre tem que andar. O cadeirante, por exemplo, não tem
como se locomover na nossa cidade e eles têm o mesmo direito das pessoas. É
nesse sentido que nós temos que organizar a cidade. A cidade tem que ser
acessível a todos os cidadãos”, ressaltou Vieira.
As reclamações dos ambulantes também foram
anotadas para adoção de estudos que levem ao atendimento das mesmas. A
principal queixa é contra os vendedores que ocupam espaço somente na alta
temporada. Antônio Vieira garantiu a separação e a análise do protocolo que
poderá conceder alvará de funcionamento aos ambulantes. “Nós estamos
trabalhando para organizar a cidade, para que todo mundo consiga, nesse
momento, integrar, o que colocou provisoriamente, mas de forma ordeira,
melhorando a cidade. Nós vamos trabalhar no intuito de que todo mundo tenha a
possibilidade de conseguir gerar emprego e gerar recursos para o município”.
SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DE ILHÉUS
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