A "Operação Detalhes", que a Polícia Federal deflagrou para investigar o corregedor da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Roberto Carlos (PDT), deixou muitos deputados preocupados com o próprio futuro.
Apesar de Roberto Carlos ser acusado de manter oito funcionários fantasmas, formação de quadrilha, peculato, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, nenhum colega se animou a comentar, talvez porque a prática seja comum.
Segundo servidores da Alba, quase todos os deputados baianos mantém assessores que nunca apareceram para trabalhar. "Se todo mundo aparecer, vamos precisar de mais dois prédios desses," comenta.
A lista dos fantasmas, segundo o site Bahia Notícias, inclui cerca de 100 ex-prefeitos e um acordo para dividir a verba extra que os deputados recebem ao fazer parte de comissão, ser líder ou vice-líder de bancada.
Cada um recebe entre R$ 20 mil e R$ 29 mil e a curiosidade é que, dos 63 deputados, nada menos que 55 conseguiram a verba, através de uma extensa listagem de vice-líderes, principalmente.
Só na vice-liderança do governo existem oito deputados.
Os únicos que não estão na lista para receber o extra são Ângelo Coronel, Capitão Tadeu, Deraldo Damasceno, Joacy Dourado, Maria Del Carmen, Maria Luiza Barradas, Roberto Carlos e Rosemberg Pinto.
Informações do Jornal A Região On Line
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