sábado, 31 de dezembro de 2011
Réveillon
A virada de ano é uma das datas mais comemoradas em todo o mundo. O principal motivo que explica essa comemoração talvez seja o fato das pessoas tomarem para si o sentimento de renovação, na esperança de que o ano seguinte será melhor do que o anterior. A comemoração pela passagem de ano já era feita desde 2000 a.C, na Mesopotâmia. No entanto, os calendários dos povos da antiguidade obviamente eram diferentes do calendário gregoriano, assim, cada povo comemorava o ano novo em uma data.
No ocidente, a prática de comemorar o ano novo surgiu através de um decreto do governador romano Júlio César, em 46 a.C, no qual estabeleceu o dia 1º de janeiro como o dia do ano novo. A comemoração da virada de ano é chamada de reveillon. Tal nome é uma derivação do verbo francês “réveiller”, que significa “despertar”.
No Brasil, as principais comemorações são feitas na praia de Copacabana, Rio de Janeiro, onde milhares de pessoas se reúnem para ver uma grande queima de fogos de artifício. Outro fator relacionado à tradição brasileira é o fato das pessoas usarem roupas de cor branca. Na verdade, esse hábito é proveniente da cultura africana, na qual o branco simboliza a paz.
Outra famosa comemoração ocorre nos Estados Unidos. O principal reveillon dos americanos ocorre na cidade de Nova York. À meia-noite, uma grande maçã explode em uma das regiões mais conhecidas da cidade, espalhando bombons e balas para todos os lados.
Os australianos realizam suas comemorações em frente ao Opera House, Sidney, onde há uma grande queima de fogos. Na França, a principal comemoração ocorre na principal avenida de Paris, Champs-Elysées, próximo ao Arco do Triunfo.
Por Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola
O ano bissexto serve para sincronizar o ano-calendário com o ano solar
Ano bissexto é aquele que possui um dia a mais do que os convencionais 365 dias. No calendário gregoriano, o dia extra é incluído a cada 4 anos, sendo adicionado no mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias. O ano bissexto ocorre pelo fato de que o ano-calendário convencional possui uma pequena diferença em relação ao ano solar. Enquanto que no primeiro, o ano dura 365 dias para se completar; no segundo, dura 365,25 dias.
Esses 0,25 corresponde a um quarto de um dia. Portanto, a cada quatro anos existe a diferença de um dia em relação ao calendário convencional e solar. Esse dia é justamente o que caracteriza o ano bissexto.
Na verdade, o dia extra que serve como sincronismo não é o dia 29 de fevereiro, como a maioria das pessoas pensa, mas sim, o dia 24 do mesmo mês.
O ano bissexto passou a ser adotado em 238 a.C. no Egito, por Ptolomeu III (246-222 a.C.). O mesmo surgiu a partir da necessidade de sincronizar os dias do ano, uma vez que qualquer discrepância no calendário poderia afetar a agricultura, a base da economia dos povos antigos.
Alguns pensam que o nome “bissexto” é dado pelo fato de tal ano possuir 366 dias, o que não é correto. Na verdade, Julio César optou pelo mês de fevereiro e escolheu “fazer um bis” ou “duplicar” o dia 24, chamando-o de “antediem bis-sextum Calendas Martii”. Foi assim que surgiu o nome “bissexto”.
Equipe Brasil Escola
Turista de SP morreu afogado em Ilhéus
Um homem de 26 anos morreu afogado na quinta-feira, na praia do sul, em Ilhéus. Segundo testemunhas, o rapaz era paulista e um dos passageiros do transatlântico Solvering, que chegou ao porto do Malhado na manhã do mesmo dia.
Não havia salva-vidas no local. Os banhistas resgataram e tentaram reanimar o rapaz, mas ele já havia morrido. Ele estava acompanhado de um tio e a namorada, mas seu nome não foi revelado.
Não é o primeiro caso de morte por afogamento no final deste ano em Ilhéus. Há poucas semanas, duas crianças morreram afogadas na zona norte. Desde outubro já são oito mortes. A cidade tem mais de 80 km de litoral e apenas 30 salva-vidas.
Fonte: Jornal A Região
Não havia salva-vidas no local. Os banhistas resgataram e tentaram reanimar o rapaz, mas ele já havia morrido. Ele estava acompanhado de um tio e a namorada, mas seu nome não foi revelado.
Não é o primeiro caso de morte por afogamento no final deste ano em Ilhéus. Há poucas semanas, duas crianças morreram afogadas na zona norte. Desde outubro já são oito mortes. A cidade tem mais de 80 km de litoral e apenas 30 salva-vidas.
Fonte: Jornal A Região
HUMANIZAR A VIDA É FUNDAMENTAL
Vídeo mostra o descaso com o ser humano e o patrimônio público em Ilhéus.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Guerra contra o crack ainda está sendo perdida, admite Secretária nacional de Segurança Pública
28/12/2011 - 18h24
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A luta contra o crack ainda não está sendo vencida pelas autoridades, admitiu hoje (28) a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Mikki. Ela acompanhou o trabalho das equipes da prefeitura carioca e da polícia em mais uma operação de acolhimento e combate à droga, pela manhã, na cracolândia da Favela do Jacarezinho, na zona norte da capital fluminense.
Ela adiantou ainda que no dia 4 de janeiro ocorrerá um encontro, na capital fluminense, entre representantes dos três níveis de governo para discutir a questão do crack. “É preciso que nesse encontro as autoridades reconheçam que todos ainda estão perdendo essa guerra contra o crack. Não podemos jamais perder a indignação e precisamos, cada vez mais, pactuar nossas forças para enfrentarmos o problema juntos”, disse.
Regina Mikki elogiou o trabalho desenvolvido pela prefeitura do Rio, mas ressaltou que são necessárias algumas mudanças. “As iniciativas adotadas pelo Rio são plausíveis e, como qualquer novo modelo de trabalho, precisa de alguns ajustes. São ações importantes e que precisam ser ampliadas para o país”.
Para o secretário municipal de Assistência Social, Rodrigo Bethlem, a presença da secretária durante a operação reforça a integração entre os governos municipal, estadual e federal no combate ao problema. “Acredito que vamos avançar muito com esse trabalho, principalmente pela disposição do governo federal com esse novo plano de enfrentamento ao crack”.
A operação resultou no acolhimento de 91 pessoas, sendo 84 adultos e sete crianças e adolescentes, segundo a prefeitura. Após a visita ao Jacarezinho, a secretária nacional de Segurança Pública esteve na Central de Recepção Carioca, no centro da cidade, e na Casa Viva, uma unidade de atendimento a jovens e crianças com dependência química, no bairro de Laranjeiras, zona sul da cidade.
Edição: Aécio Amado
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A luta contra o crack ainda não está sendo vencida pelas autoridades, admitiu hoje (28) a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Mikki. Ela acompanhou o trabalho das equipes da prefeitura carioca e da polícia em mais uma operação de acolhimento e combate à droga, pela manhã, na cracolândia da Favela do Jacarezinho, na zona norte da capital fluminense.
Ela adiantou ainda que no dia 4 de janeiro ocorrerá um encontro, na capital fluminense, entre representantes dos três níveis de governo para discutir a questão do crack. “É preciso que nesse encontro as autoridades reconheçam que todos ainda estão perdendo essa guerra contra o crack. Não podemos jamais perder a indignação e precisamos, cada vez mais, pactuar nossas forças para enfrentarmos o problema juntos”, disse.
Regina Mikki elogiou o trabalho desenvolvido pela prefeitura do Rio, mas ressaltou que são necessárias algumas mudanças. “As iniciativas adotadas pelo Rio são plausíveis e, como qualquer novo modelo de trabalho, precisa de alguns ajustes. São ações importantes e que precisam ser ampliadas para o país”.
Para o secretário municipal de Assistência Social, Rodrigo Bethlem, a presença da secretária durante a operação reforça a integração entre os governos municipal, estadual e federal no combate ao problema. “Acredito que vamos avançar muito com esse trabalho, principalmente pela disposição do governo federal com esse novo plano de enfrentamento ao crack”.
A operação resultou no acolhimento de 91 pessoas, sendo 84 adultos e sete crianças e adolescentes, segundo a prefeitura. Após a visita ao Jacarezinho, a secretária nacional de Segurança Pública esteve na Central de Recepção Carioca, no centro da cidade, e na Casa Viva, uma unidade de atendimento a jovens e crianças com dependência química, no bairro de Laranjeiras, zona sul da cidade.
Edição: Aécio Amado
Feira: Três funcionários do Ciretran são mortos a tiros
Três funcionários do Departamento de Trânsito de Feira de Santana (3ª Ciretran) foram mortos a tiros na manhã desta quinta-feira (29), no estacionamento do Corpo de Bombeiros, localizado no Centro Industrial Subaé. Segundo informações do coordenador-geral da Polícia Civil, Ricardo Brito, o sargento responsável pelo setor de habilitação do órgão atirou nos colegas e, em seguida, se matou. Os três eram examinadores do Ciretran e seguiriam para o local onde acontecem provas de habilitação. De acordo com testemunhas, o sargento chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Uma força-tarefa foi criada para apurar denúncias de irregularidades no órgão e sete servidores estão sob investigação. Uma funcionária foi exonerada e os demais suspeitos foram remanejados para outras funções. As fraudes atingem a emissão de carteiras de habilitação, a vistoria de veículos e a regularização de carros roubados.
Informações do G1.
Informações do G1.
Sexta economia do mundo, Brasil precisa investir mais em áreas sociais, diz Mantega
Serão necessários de 10 a 20 anos para padrão de vida alcançar o europeu, segundo o ministro da Fazenda brasileiro
Por: Redação da Rede Brasil Atual
Publicado em 26/12/2011, 17:26
São Paulo – Apontado como sexta maior economia do mundo por um centro de pesquisas britânico, o Brasil levará de 10 a 20 anos para alcançar um padrão de vida semelhante ao de países europeus, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Para isso, é necessário ampliar investimentos em áreas social e econômica. A declaração foi dada nesta segunda-feira (26) por meio de nota à imprensa. Em decorrência da crise econômica vivida por diferentes países da zona do euro, nações emergentes, como a do Brasil, têm apresentado avanço mais rápido do que as desenvolvidas.
Jornais britânicos deram destaque nesta segunda a um estudo do Centro para Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês) que indica que o Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas produzidas no ano – do Brasil superou o Reino Unido, que até então ocupava a sexta colocação no ranking das maiores economias do planeta. Os Estados Unidos lideram a lista, seguidos por China, Japão, Alemanha e França.
Ainda segundo o estudo, o Reino Unido deve cair para além do sétimo lugar, já que Rússia e Índia devem ultrapassá-los nos próximos 10 anos. A depender do ritmo que o Brasil alcançar de crescimento, também pode ficar atrás dessas nações em desenvolvimento.
"A boa notícia é que nós estamos nessa direção e caminhando a passos largos para que o Brasil, num futuro próximo, seja um país melhor", afirmou Mantega. "Vamos ter de continuar crescendo mais do que esses países, aumentar o emprego e a renda da população. Nós temos um grande desafio pela frente", avisou.
Mantega considera que o Brasil é mais "respeitado e cobiçado" e citou os US$ 65 bilhões em investimentos diretos no país previstos para este ano segundo o Banco Central. Durante o primeiro ano de mandato da presidenta Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda havia anunciado, na semana passada, a perspectiva de o país passar o Reino Unido ainda em 2011 e, nos próximos anos, superar a França como quinta maior economia do mundo.
"Os países que mais vão crescer são os emergentes, como o Brasil, a China, a Índia e a Rússia. Dessa maneira, essa posição vai ser consolidada e a tendência é de que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos", sustenta.
Com informações da Reuters
Por: Redação da Rede Brasil Atual
Publicado em 26/12/2011, 17:26
São Paulo – Apontado como sexta maior economia do mundo por um centro de pesquisas britânico, o Brasil levará de 10 a 20 anos para alcançar um padrão de vida semelhante ao de países europeus, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Para isso, é necessário ampliar investimentos em áreas social e econômica. A declaração foi dada nesta segunda-feira (26) por meio de nota à imprensa. Em decorrência da crise econômica vivida por diferentes países da zona do euro, nações emergentes, como a do Brasil, têm apresentado avanço mais rápido do que as desenvolvidas.
Jornais britânicos deram destaque nesta segunda a um estudo do Centro para Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês) que indica que o Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas produzidas no ano – do Brasil superou o Reino Unido, que até então ocupava a sexta colocação no ranking das maiores economias do planeta. Os Estados Unidos lideram a lista, seguidos por China, Japão, Alemanha e França.
Ainda segundo o estudo, o Reino Unido deve cair para além do sétimo lugar, já que Rússia e Índia devem ultrapassá-los nos próximos 10 anos. A depender do ritmo que o Brasil alcançar de crescimento, também pode ficar atrás dessas nações em desenvolvimento.
"A boa notícia é que nós estamos nessa direção e caminhando a passos largos para que o Brasil, num futuro próximo, seja um país melhor", afirmou Mantega. "Vamos ter de continuar crescendo mais do que esses países, aumentar o emprego e a renda da população. Nós temos um grande desafio pela frente", avisou.
Mantega considera que o Brasil é mais "respeitado e cobiçado" e citou os US$ 65 bilhões em investimentos diretos no país previstos para este ano segundo o Banco Central. Durante o primeiro ano de mandato da presidenta Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda havia anunciado, na semana passada, a perspectiva de o país passar o Reino Unido ainda em 2011 e, nos próximos anos, superar a França como quinta maior economia do mundo.
"Os países que mais vão crescer são os emergentes, como o Brasil, a China, a Índia e a Rússia. Dessa maneira, essa posição vai ser consolidada e a tendência é de que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos", sustenta.
Com informações da Reuters
'Ficha suja', Jader Barbalho toma posse em pleno recesso
Apesar de barrado pela Lei da Ficha Limpa, Jader Barbalho toma posse no Senado
Com a saída de Marinor Brito, que ocupava a cadeira de Barbalho, PSOL passa a ter apenas um senador, Randolfe Rodrigues. Solenidade foi promovida em pleno recesso parlamentar
Por: Virginia Toledo, Rede Brasil Atual
Publicado em 28/12/2011, 16:56
São Paulo – O ex-deputado federal e ex-governador do Pará tomou posse no Senado nesta quarta-feira (28). Ele ocupará a cadeira que até então era de Marinor Brito (PSOL-PA). A presidente em exercício da Casa, Marta Suplicy (PT-SP), foi quem empossou Barbalho, conforme prevê o regimento do Senado para solenidades do gênero promovidas durante o recesso parlamentar.
Marinor Brito tentou adiar a posse, protocolando pedido de mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ela questionou o rito aplicado pela Mesa do Senado, mas teve o pedido negado pelo ministro Ayres Britto. Com a saída de Marinor, a bancada do PSOL passa a ter apenas um parlamentar na Casa, o senador Randolfe Rodrigues (AP).
Barbalho, eleito senador com 1,8 milhão de votos, foi impedido de tomar posse por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a lei, sancionada em julho de 2010, inaplicável nas eleições daquele ano, o que abriu caminho para o peemedebista. Ele foi enquadrado na legislação por ter renunciado ao cargo de senador em 2000, para escapar de um iminente processo de cassação. Ele estava envolvido em uma disputa com o então presidente da Casa, Antonio Carlos Magalhães (então no PFL), que morreu em 2007.
Contas de Ilhéus são rejeitadas no TCM
Nesta quarta-feira, o Tribunal de Contas dos Municípios votou pela rejeição das contas da Prefeitura de Ilhéus, de Newton Lima Silva, relativas ao exercício de 2010.
O relator José Alfredo Dias Rocha pediu o envio de representação ao Ministério Público, aplicou multa de R$ 20 mil e determinou o ressarcimento aos cofres municipais de R$ 166.605,48 referentes a saída de dinheiro sem documentação de despesa.
Também mandou o prefeito devolver R$ 4.572,91 relativos a pagamento indevido de 13º à Secretária de Educação. Cabe recurso da decisão.
A prefeitura aplicou nas ações e serviços público de saúde apenas 14,15%, descumprindo o estabelecido no art. 77 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que exige o índice mínimo de 15%, comprometendo o mérito das contas.
Também foi inobservado o disposto no art. 212, da Constituição Federal, sendo aplicado em Educação R$ 49.227.146,91, ou 24,14%, quando o mínimo necessário seria 25%.
A despesa total com pessoal ultrapassou o limite de 54% da receita corrente líquida, estabelecido no art. 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal, atingindo o índice de 58,79%.
A receita arrecadada em 2010 foi de R$ 206.209.897,04 e a despesa executada chegou a R$ 235.161.369,03, resultando em um déficit orçamentário de R$ 28.951.471,99.
Fonte: Jornal A Região
O relator José Alfredo Dias Rocha pediu o envio de representação ao Ministério Público, aplicou multa de R$ 20 mil e determinou o ressarcimento aos cofres municipais de R$ 166.605,48 referentes a saída de dinheiro sem documentação de despesa.
Também mandou o prefeito devolver R$ 4.572,91 relativos a pagamento indevido de 13º à Secretária de Educação. Cabe recurso da decisão.
A prefeitura aplicou nas ações e serviços público de saúde apenas 14,15%, descumprindo o estabelecido no art. 77 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que exige o índice mínimo de 15%, comprometendo o mérito das contas.
Também foi inobservado o disposto no art. 212, da Constituição Federal, sendo aplicado em Educação R$ 49.227.146,91, ou 24,14%, quando o mínimo necessário seria 25%.
A despesa total com pessoal ultrapassou o limite de 54% da receita corrente líquida, estabelecido no art. 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal, atingindo o índice de 58,79%.
A receita arrecadada em 2010 foi de R$ 206.209.897,04 e a despesa executada chegou a R$ 235.161.369,03, resultando em um déficit orçamentário de R$ 28.951.471,99.
Fonte: Jornal A Região
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Varredura em 217 mil nomes motivou guerra no Judiciário
Uma varredura determinada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) na movimentação financeira de todos os servidores e magistrados do Judiciário - com exceção dos tribunais superiores- está na origem da guerra deflagrada no mundo jurídico.
A reportageem é de Frederico Vasconcelos e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 22-12-2011.
Determinado em julho de 2010, o levantamento atingiu 216.800 pessoas -entre servidores, juízes e parentes- e apontou que 3.438 deles tiveram movimentações consideradas suspeitas. A corregedoria contesta esses números.
Além disso, serviu de base para que, no início deste mês, a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, determinasse uma devassa em 22 tribunais. O objetivo era apurar um eventual enriquecimento de seus integrantes.
A varredura provocou reação indignada da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), que acusa o conselho de quebrar ilegalmente o sigilo bancário e fiscal dos integrantes do Judiciário.
A entidade pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que anulasse as inspeções e teve o pedido aceito pelo ministro Ricardo Lewandowski, que na última segunda-feira concedeu liminar suspendendo a investigação recém-iniciada pelo conselho.
Como a Folha revelou ontem, a decisão beneficiou o próprio Lewandowski, porque também suspendeu uma investigação sobre pagamentos feitos a vários juízes por conta de uma antiga dívida trabalhista.
Por sua vez, o CNJ alega que tem o dever de investigar os servidores do Judiciário, incluindo as suspeitas de enriquecimento ilícito.
ANÁLISE
O levantamento sigiloso sobre movimentações financeiras atípicas no Judiciário foi solicitado em julho de 2010 pelo então corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp.
Ele solicitou ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão que pertence ao Ministério da Fazenda, a análise dos CPFs de todos os membros dos tribunais estaduais, federais, trabalhistas e militares.
Além de apontar 3.438 casos suspeitos, o Coaf informou que as movimentações atípicas se concentraram em cinco Estados (São Paulo, Rio, Minas, Bahia e Paraíba) e no Distrito Federal.
De R$ 173,6 milhões de operações feitas em dinheiro, e postas sob suspeita, R$ 60,6 milhões estão concentradas na Justiça paulista (estadual, militar e do Trabalho), no TJ do Distrito Federal e no TJ da Bahia.
Nesse grupo, segundo o Coaf, oito pessoas movimentaram R$ 16,7 milhões: dois titulares de cartórios, três juízes, um desembargador, um aposentado e um empresário.
Por entender que o CNJ "passou a investigar eventual prática de crime, e não de infração disciplinar administrativa", a AMB, a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) e a Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) requereram ao Supremo a anulação e imediata suspensão dessas investigações.
CONSTRANGIMENTO
Como o ministro Joaquim Barbosa, relator sorteado, não estava no STF, o pedido foi distribuído ao ministro Ricardo Lewandowski, que concedeu a liminar.
As três associações alegaram que a corregedoria submetera 216.800 mil magistrados e servidores "ao constrangimento ilegal de quebra de sigilo bancário e fiscal".
As entidades sustentaram que o plenário do CNJ não foi informado previamente sobre o pedido ao Coaf.
"Tomei a decisão, em face da amplitude das providências determinadas pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, que compreendem a quebra do sigilo de dados fiscais e bancários de um número indeterminado e indiscriminado de magistrados e servidores", afirmou Lewandowski, em nota.
Eliana determinou que as inspeções sigilosas começassem em São Paulo. A ordem era examinar declarações de bens de quem tivesse informado rendimentos anuais superiores a R$ 500 mil nos últimos cinco exercícios.
No ato, a corregedora alertou que a conclusão dependeria de verificar-se a compatibilidade dos bens e rendas:
"A simples movimentação financeira de altas somas pode não caracterizar ilícito, mas pagamento regular de créditos salariais, heranças e prêmios de loteria".
A reportageem é de Frederico Vasconcelos e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 22-12-2011.
Determinado em julho de 2010, o levantamento atingiu 216.800 pessoas -entre servidores, juízes e parentes- e apontou que 3.438 deles tiveram movimentações consideradas suspeitas. A corregedoria contesta esses números.
Além disso, serviu de base para que, no início deste mês, a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, determinasse uma devassa em 22 tribunais. O objetivo era apurar um eventual enriquecimento de seus integrantes.
A varredura provocou reação indignada da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), que acusa o conselho de quebrar ilegalmente o sigilo bancário e fiscal dos integrantes do Judiciário.
A entidade pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que anulasse as inspeções e teve o pedido aceito pelo ministro Ricardo Lewandowski, que na última segunda-feira concedeu liminar suspendendo a investigação recém-iniciada pelo conselho.
Como a Folha revelou ontem, a decisão beneficiou o próprio Lewandowski, porque também suspendeu uma investigação sobre pagamentos feitos a vários juízes por conta de uma antiga dívida trabalhista.
Por sua vez, o CNJ alega que tem o dever de investigar os servidores do Judiciário, incluindo as suspeitas de enriquecimento ilícito.
ANÁLISE
O levantamento sigiloso sobre movimentações financeiras atípicas no Judiciário foi solicitado em julho de 2010 pelo então corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp.
Ele solicitou ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão que pertence ao Ministério da Fazenda, a análise dos CPFs de todos os membros dos tribunais estaduais, federais, trabalhistas e militares.
Além de apontar 3.438 casos suspeitos, o Coaf informou que as movimentações atípicas se concentraram em cinco Estados (São Paulo, Rio, Minas, Bahia e Paraíba) e no Distrito Federal.
De R$ 173,6 milhões de operações feitas em dinheiro, e postas sob suspeita, R$ 60,6 milhões estão concentradas na Justiça paulista (estadual, militar e do Trabalho), no TJ do Distrito Federal e no TJ da Bahia.
Nesse grupo, segundo o Coaf, oito pessoas movimentaram R$ 16,7 milhões: dois titulares de cartórios, três juízes, um desembargador, um aposentado e um empresário.
Por entender que o CNJ "passou a investigar eventual prática de crime, e não de infração disciplinar administrativa", a AMB, a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) e a Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) requereram ao Supremo a anulação e imediata suspensão dessas investigações.
CONSTRANGIMENTO
Como o ministro Joaquim Barbosa, relator sorteado, não estava no STF, o pedido foi distribuído ao ministro Ricardo Lewandowski, que concedeu a liminar.
As três associações alegaram que a corregedoria submetera 216.800 mil magistrados e servidores "ao constrangimento ilegal de quebra de sigilo bancário e fiscal".
As entidades sustentaram que o plenário do CNJ não foi informado previamente sobre o pedido ao Coaf.
"Tomei a decisão, em face da amplitude das providências determinadas pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, que compreendem a quebra do sigilo de dados fiscais e bancários de um número indeterminado e indiscriminado de magistrados e servidores", afirmou Lewandowski, em nota.
Eliana determinou que as inspeções sigilosas começassem em São Paulo. A ordem era examinar declarações de bens de quem tivesse informado rendimentos anuais superiores a R$ 500 mil nos últimos cinco exercícios.
No ato, a corregedora alertou que a conclusão dependeria de verificar-se a compatibilidade dos bens e rendas:
"A simples movimentação financeira de altas somas pode não caracterizar ilícito, mas pagamento regular de créditos salariais, heranças e prêmios de loteria".
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Brasil já tem mais de 236 milhões de linhas de telefonia celular
Brasília - No final de novembro, havia no país 236,08 milhões de linhas de telefones celulares habilitadas, segundo balanço da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O serviço registrou 38,54 milhões de novas habilitações nos últimos 12 meses, crescimento de 19,51%.
O aumento do número de linhas em relação a outubro foi 1,92%, com 4,45 milhões de habilitações novas. Do total de acessos em operação no país, 192,7 milhões (81,65%) são pré-pagos e 43,32 milhões (18,35%), pós-pagos.
Em novembro, havia 120,81 acessos de telefonia móvel para cada 100 habitantes. O crescimento da teledensidade foi 18,48% nos últimos 12 meses. Os estados de Alagoas e do Pará registraram, pela primeira vez, mais de uma linha móvel por habitante no mês passado.
A operadora Vivo lidera o mercado brasileiro, com 29,64% de participação, seguida da TIM (26,03%), Claro (25,09%), Oi (18,92%), CTBC (0,28%) e Sercomtel (0,03%).
Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Edição: Vinicius Doria
O aumento do número de linhas em relação a outubro foi 1,92%, com 4,45 milhões de habilitações novas. Do total de acessos em operação no país, 192,7 milhões (81,65%) são pré-pagos e 43,32 milhões (18,35%), pós-pagos.
Em novembro, havia 120,81 acessos de telefonia móvel para cada 100 habitantes. O crescimento da teledensidade foi 18,48% nos últimos 12 meses. Os estados de Alagoas e do Pará registraram, pela primeira vez, mais de uma linha móvel por habitante no mês passado.
A operadora Vivo lidera o mercado brasileiro, com 29,64% de participação, seguida da TIM (26,03%), Claro (25,09%), Oi (18,92%), CTBC (0,28%) e Sercomtel (0,03%).
Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Edição: Vinicius Doria
Ministra Rosa Weber toma posse no STF
19/12/2011 - 12h36
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A ministra Rosa Weber assumiu hoje (19), no Supremo Tribunal Federal, a vaga para a qual foi indicada pela presidenta Dilma Rousseff. Ela ocupa o lugar deixado pela ministra Ellen Gracie, que se aposentou em agosto. A cerimônia foi rápida e a ministra não discursou. Depois da posse, o presidente da casa, Cezar Peluso, apresentou o relatório de encerramento do ano judiciário no STF.
Rosa Weber é a segunda indicação de Dilma para a Corte – o primeiro foi Luiz Fux, que tomou posse em março deste ano. A presidenta, no entanto, não compareceu porque tinha outro compromisso no mesmo horário, mas foi representada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Ministra do Tribunal Superior do Trabalho desde 2006, Rosa Weber foi indicada para a vaga no STF no dia 7 de novembro. Foi sabatinada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado um mês depois e teve o nome aprovado em plenário no dia 13 de dezembro. A nomeação saiu em edição extra do Diário Oficial da União na noite de quinta-feira (15), restando três dias para a preparação da posse.
Entre os cerca de 400 convidados, também estavam os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS). O único ministro do STF que não participou da posse foi Gilmar Mendes, que está na Itália, onde foi eleito para integrar o Conselho da Comissão de Veneza. Ellen Gracie enviou uma mensagem, por meio de Peluso, informando que não conseguiu chegar a Brasília devido ao mau tempo no Rio de Janeiro, onde mora.
No ano que vem, duas vagas serão abertas no STF com as aposentadorias compulsórias de Carlos Ayres Britto e de Cezar Peluso, que completam 70 anos.
Edição: Talita Cavalcante
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A ministra Rosa Weber assumiu hoje (19), no Supremo Tribunal Federal, a vaga para a qual foi indicada pela presidenta Dilma Rousseff. Ela ocupa o lugar deixado pela ministra Ellen Gracie, que se aposentou em agosto. A cerimônia foi rápida e a ministra não discursou. Depois da posse, o presidente da casa, Cezar Peluso, apresentou o relatório de encerramento do ano judiciário no STF.
Rosa Weber é a segunda indicação de Dilma para a Corte – o primeiro foi Luiz Fux, que tomou posse em março deste ano. A presidenta, no entanto, não compareceu porque tinha outro compromisso no mesmo horário, mas foi representada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Ministra do Tribunal Superior do Trabalho desde 2006, Rosa Weber foi indicada para a vaga no STF no dia 7 de novembro. Foi sabatinada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado um mês depois e teve o nome aprovado em plenário no dia 13 de dezembro. A nomeação saiu em edição extra do Diário Oficial da União na noite de quinta-feira (15), restando três dias para a preparação da posse.
Entre os cerca de 400 convidados, também estavam os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS). O único ministro do STF que não participou da posse foi Gilmar Mendes, que está na Itália, onde foi eleito para integrar o Conselho da Comissão de Veneza. Ellen Gracie enviou uma mensagem, por meio de Peluso, informando que não conseguiu chegar a Brasília devido ao mau tempo no Rio de Janeiro, onde mora.
No ano que vem, duas vagas serão abertas no STF com as aposentadorias compulsórias de Carlos Ayres Britto e de Cezar Peluso, que completam 70 anos.
Edição: Talita Cavalcante
domingo, 18 de dezembro de 2011
Ilhéus pode ficar sem salva-vidas
Quem frequenta as praias de Ilhéus deve ficar atento aos perigos. Os salva vidas ameaçam entrar em greve em protesto contra as péssimas condições de trabalho. Os profissionais alegam que trabalham oito horas por dia e com salários baixos.
Eles também dizem que não contam com nenhum tipo de proteção ou equipamento, como pranchas, protetor solar, pé de pato, lanchas ou até mesmo placas para sinalizar aos banhistas as áreas de risco. Denunciam que estão trabalhando sem sequer água para beber.
O fornecimento foi suspenso pela prefeitura, por falta de pagamento ao fornecedor. O município conta com apenas 30 salva vidas para cobrir os mais de 80 quilômetros do litoral ilheense.
Fonte: Jornal A Região
Eles também dizem que não contam com nenhum tipo de proteção ou equipamento, como pranchas, protetor solar, pé de pato, lanchas ou até mesmo placas para sinalizar aos banhistas as áreas de risco. Denunciam que estão trabalhando sem sequer água para beber.
O fornecimento foi suspenso pela prefeitura, por falta de pagamento ao fornecedor. O município conta com apenas 30 salva vidas para cobrir os mais de 80 quilômetros do litoral ilheense.
Fonte: Jornal A Região
Instituto ilheense tem vagas para técnicos
O Instituto Cabruca, em Ilhéus, vai selecionar cinco técnicos agrícolas para participar de atividades desenvolvidas pelo convênio “Manejo Agroecológico do Cacaueiro e Processamento de Cacau de Qualidade”.
As ações são executadas em assentamentos rurais, comunidades Quilombolas e tribos indígenas no Sul da Bahia. Os profissionais serão lotados no Instituto Cabruca e atuarão na região de abrangência do projeto, como prestadores de serviços.
O salário mensal é de R$ 3 mil por um período de 30 meses. Podem participar candidatos com formação de nível técnico e Carteira Nacional de Habilitação categoria AB.
Também é necessário ter conhecimento de informática, experiência em execução de programas e projetos e noções de temas relacionados à Mata Atlântica, além de disponibilidade de 40 horas semanais, inclusive para viajar.
Fonte: Jornal A Região
As ações são executadas em assentamentos rurais, comunidades Quilombolas e tribos indígenas no Sul da Bahia. Os profissionais serão lotados no Instituto Cabruca e atuarão na região de abrangência do projeto, como prestadores de serviços.
O salário mensal é de R$ 3 mil por um período de 30 meses. Podem participar candidatos com formação de nível técnico e Carteira Nacional de Habilitação categoria AB.
Também é necessário ter conhecimento de informática, experiência em execução de programas e projetos e noções de temas relacionados à Mata Atlântica, além de disponibilidade de 40 horas semanais, inclusive para viajar.
Fonte: Jornal A Região
sábado, 17 de dezembro de 2011
SPM visita mulheres em situação de dependência química
Uma equipe da Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM) visitou, nesta sexta-feira (16), o Centro de Reintegração Social Feminino Yolanda Pires, localizado no município de Candeias (BA). O objetivo da atividade, acompanhada de perto pela titular da SPM, Vera Lúcia Barbosa, foi conhecer o trabalho de ressocialização das 125 internas da instituição, mantida pela Fundação Doutor Jesus, com apoio do Governo do Estado.
Jandira dos Santos, 34, é uma das atendidas pelo trabalho social. “Os dependentes químicos ainda são muito discriminados, principalmente as mulheres”, disse a jovem, que por seis anos foi usuária de crack. “A droga chega a todas as classes sociais”, completou, comemorando os seis meses de recuperação.
O sargento pastor Isidoro Santana, fundador da entidade, disse que a meta agora é construir novas instalações para abrigamento das mulheres, por conta da demanda crescente que este segmento tem apresentado. “O projeto já está elaborado”, informou Isidoro, lembrando que já chega a 987 o total de assistidos, se considerado, também, o público masculino do momento.
Esta é a segunda visita que a SPM realiza visita às mulheres em situação de envolvimento com drogas, segundo a secretária Vera Lúcia. A primeira foi semana passada, no Conjunto Penal Feminino de Salvador, onde mais de 60% cumprem pena por ligação com o tráfico. “Vamos pensar juntos como podemos ajudar no processo de ressocialização destas mulheres. O Estado não pode fechar os olhos para esta situação”, destacou.
Fotos: Elói Corrêa / Secom-BA
Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres - SPM
Assessoria de Comunicação – 71 3117-2819
Camila Vieira - (71) 9962 6304
Flávia Azevedo - (71) 9998-0619
Kleidir Costa - (71) 8224-2737
Jandira dos Santos, 34, é uma das atendidas pelo trabalho social. “Os dependentes químicos ainda são muito discriminados, principalmente as mulheres”, disse a jovem, que por seis anos foi usuária de crack. “A droga chega a todas as classes sociais”, completou, comemorando os seis meses de recuperação.
O sargento pastor Isidoro Santana, fundador da entidade, disse que a meta agora é construir novas instalações para abrigamento das mulheres, por conta da demanda crescente que este segmento tem apresentado. “O projeto já está elaborado”, informou Isidoro, lembrando que já chega a 987 o total de assistidos, se considerado, também, o público masculino do momento.
Esta é a segunda visita que a SPM realiza visita às mulheres em situação de envolvimento com drogas, segundo a secretária Vera Lúcia. A primeira foi semana passada, no Conjunto Penal Feminino de Salvador, onde mais de 60% cumprem pena por ligação com o tráfico. “Vamos pensar juntos como podemos ajudar no processo de ressocialização destas mulheres. O Estado não pode fechar os olhos para esta situação”, destacou.
Fotos: Elói Corrêa / Secom-BA
Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres - SPM
Assessoria de Comunicação – 71 3117-2819
Camila Vieira - (71) 9962 6304
Flávia Azevedo - (71) 9998-0619
Kleidir Costa - (71) 8224-2737
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Políticos graúdos atingidos por lei já voltaram à ativa
A primeira leva de políticos graúdos atingidos pela Lei da Ficha Limpa está livre, exercendo mandatos parlamentares. Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), João Capiberibe (PSB-AP) e agora Jader Barbalho (PMDB-PA) garantiram seus mandatos de senadores com a decisão deste ano do Supremo Tribunal Federal (STF) de adiar para as eleições de 2012 o início da eficácia da Lei da Ficha Limpa.
A reportagem é publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 15-12-2011.
Apesar desses reveses, o Supremo deve julgar constitucionais os principais pontos da Lei da Ficha Limpa e, com isso, garantir a aplicação das regras nas próximas eleições municipais. Seis dos atuais ministros já adiantaram que votarão pela manutenção dos principais pontos da lei. Mesmo que a nova ministra - Rosa Maria Weber - vote contra a Lei da Ficha Limpa, sua constitucionalidade estará mantida, conforme ministros do STF.
Assim, parlamentares que renunciarem aos mandatos para evitar processos de cassação, políticos condenados por órgãos colegiados da Justiça, mesmo que ainda caibam recursos contra a decisão, e prefeitos e governadores que tiverem suas contas rejeitadas estarão impedidos de disputar eleições.
O julgamento da Lei da Ficha Limpa deve ser retomado no início do próximo ano. Na última sessão em que o assunto foi debatido, o ministro Dias Toffoli pediu vista do caso. Preferiu adiar o caso e aguardar que a nova ministra estivesse presente.
Nos bastidores, ministros críticos à Lei da Ficha Limpa disseram que o pedido de vista foi reação ao que consideraram uma manobra do grupo favorável à legislação.
Quórum
Em novembro, o ministro Joaquim Barbosa pediu vista do caso logo após o voto do relator, ministro Luiz Fux. Barbosa afirmou que o julgamento deveria terminar empatado e por isso provocou o adiamento para aguardar a posse da 11.ª ministra. Depois de conversas internas e já sabendo que haveria votos suficientes para a manutenção da lei, Barbosa devolveu o processo para julgamento e votou pela constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa.
Rosa Maria Weber pode tomar posse nos próximos dias em cerimônia discreta e protocolar. No entanto, os ministros entrarão em recesso na próxima semana. O destino da Lei da Ficha Limpa só será confirmado poucos meses antes das convenções que definirão os candidatos às próximas eleições.
www.ihu.unisinos.br
A reportagem é publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 15-12-2011.
Apesar desses reveses, o Supremo deve julgar constitucionais os principais pontos da Lei da Ficha Limpa e, com isso, garantir a aplicação das regras nas próximas eleições municipais. Seis dos atuais ministros já adiantaram que votarão pela manutenção dos principais pontos da lei. Mesmo que a nova ministra - Rosa Maria Weber - vote contra a Lei da Ficha Limpa, sua constitucionalidade estará mantida, conforme ministros do STF.
Assim, parlamentares que renunciarem aos mandatos para evitar processos de cassação, políticos condenados por órgãos colegiados da Justiça, mesmo que ainda caibam recursos contra a decisão, e prefeitos e governadores que tiverem suas contas rejeitadas estarão impedidos de disputar eleições.
O julgamento da Lei da Ficha Limpa deve ser retomado no início do próximo ano. Na última sessão em que o assunto foi debatido, o ministro Dias Toffoli pediu vista do caso. Preferiu adiar o caso e aguardar que a nova ministra estivesse presente.
Nos bastidores, ministros críticos à Lei da Ficha Limpa disseram que o pedido de vista foi reação ao que consideraram uma manobra do grupo favorável à legislação.
Quórum
Em novembro, o ministro Joaquim Barbosa pediu vista do caso logo após o voto do relator, ministro Luiz Fux. Barbosa afirmou que o julgamento deveria terminar empatado e por isso provocou o adiamento para aguardar a posse da 11.ª ministra. Depois de conversas internas e já sabendo que haveria votos suficientes para a manutenção da lei, Barbosa devolveu o processo para julgamento e votou pela constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa.
Rosa Maria Weber pode tomar posse nos próximos dias em cerimônia discreta e protocolar. No entanto, os ministros entrarão em recesso na próxima semana. O destino da Lei da Ficha Limpa só será confirmado poucos meses antes das convenções que definirão os candidatos às próximas eleições.
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Mudança de horário piora a coleta de lixo na Urbis
Apesar da precariedade da coleta do lixo em Ilhéus, o bairro Hernani Sá (Urbis) era um dos poucos bairros que vinha tendo uma regularidade na coleta entre as 07 e 10 horas da manhã de segunda a sábado. Com a chegada do novo secretario de serviços urbanos Gerson Marques, o horário da coleta foi alterado para as 14 horas quebrando uma rotina de mais de 20 anos. A partir dai o bairro passou a ficar sujo com sacos de lixo expostos nos passeios das residências aguardando pela coleta durante praticamente todo o dia. Muitas vezes a coleta é feita pela metade deixando vários caminhos do bairro com lixo acumulado por mais de dois dias. Os moradores solicitam do secretario Gerson Marques que a coleta do lixo do Hernani Sá retorne ao horário habitual entre 07 e 10 horas da manhã.
Jorge Reis (Tinga)
jorgereisbrito@yahoo.com.br
Jorge Reis (Tinga)
jorgereisbrito@yahoo.com.br
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Desafio do governo é tirar mulheres da condição de pobreza e miséria, diz ministra
Brasília – A ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, disse hoje (12) que o desafio do governo federal é melhorar as condições de vida de mulheres para que superem a pobreza e a miséria. O assunto deve predominar nos debates da 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que será aberta no fim desta tarde, em Brasília, acrescentou a ministra em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
“Vamos fazer um balanço [durante a conferência] e nós estamos buscando colocar o foco bem de acordo com o que é o eixo central do governo da presidenta Dilma [Rousseff], que é a autonomia econômica e financeira como forma de superação da miséria e da pobreza", disse.
A conferência, que ocorrerá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, contará ainda com a presença dos ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome).
A ministra informou que o governo está determinado também a intensificar as ações de combate à violência contra mulheres. Segundo ela, uma das alternativas é atuar no desenvolvimento de políticas de formação de crianças e jovens para que tenham “nova postura” sobre o assunto.
“[Vamos investir nas] políticas de desenvolvimento da formação, tanto de adultos quanto das novas gerações, de uma nova postura e uma nova cultura de respeito, de reconhecimento e de não violência contra as mulheres”, disse Iriny Lopes.
De acordo com ela, a segunda ação do governo é incrementar as relações de parceria entre os órgãos do Executivo, do Judiciário e do Ministério Público. “Estamos procurando intensificar nossas relações com o Judiciário e o Ministérios Público no sentido de fazer com que a Lei Maria da Penha [que pune com rigor o responsável por agressões às mulheres] seja efetivada com mais rapidez porque ela é um instrumento poderoso de proteção de mulheres agredidas no país.”
12/12/2011 - 13h04
Da Agência Brasil
Edição: Graça Adjuto
“Vamos fazer um balanço [durante a conferência] e nós estamos buscando colocar o foco bem de acordo com o que é o eixo central do governo da presidenta Dilma [Rousseff], que é a autonomia econômica e financeira como forma de superação da miséria e da pobreza", disse.
A conferência, que ocorrerá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, contará ainda com a presença dos ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome).
A ministra informou que o governo está determinado também a intensificar as ações de combate à violência contra mulheres. Segundo ela, uma das alternativas é atuar no desenvolvimento de políticas de formação de crianças e jovens para que tenham “nova postura” sobre o assunto.
“[Vamos investir nas] políticas de desenvolvimento da formação, tanto de adultos quanto das novas gerações, de uma nova postura e uma nova cultura de respeito, de reconhecimento e de não violência contra as mulheres”, disse Iriny Lopes.
De acordo com ela, a segunda ação do governo é incrementar as relações de parceria entre os órgãos do Executivo, do Judiciário e do Ministério Público. “Estamos procurando intensificar nossas relações com o Judiciário e o Ministérios Público no sentido de fazer com que a Lei Maria da Penha [que pune com rigor o responsável por agressões às mulheres] seja efetivada com mais rapidez porque ela é um instrumento poderoso de proteção de mulheres agredidas no país.”
12/12/2011 - 13h04
Da Agência Brasil
Edição: Graça Adjuto
País tem déficit comercial de US$ 730 milhões na segunda semana de dezembro
Brasília - As importações no valor de US$ 5,003 bilhões superaram as exportações de US$ 4,273 bilhões na segunda semana deste mês. Com isso, foi registrado déficit comercial de US$ 730 milhões, informou hoje (12) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Na primeira semana havia sido registrado superávit comercial de US$ 319 milhões, mas, com o déficit divulgado hoje, o saldo preliminar do mês está negativo em US$ 411 milhões. Nas duas semanas de dezembro, as exportações chegaram a US$ 6,058 bilhões, com média de US$ 865,4 milhões, por dia útil. As importações ficaram em US$ 6,469 bilhões, com média diária de US$ 924,1 milhões.
De janeiro até a segunda semana de dezembro, o superávit comercial soma US$ 25,563 bilhões, crescimento de 57,2% em relação a igual período de 2010 (US$ 16,259 bilhões). As exportações alcançaram US$ 239,970 bilhões, com média por dia útil de US$ 1,016 bilhão. Houve crescimento de 27,5% em relação ao período com igual número de úteis de 2010 (236). As importações ficaram em US$ 214,407 bilhões, com média por dia útil de US$ 908,5 milhões e crescimento de 24,6%, em relação ao período do ano passado.
12/12/2011 - 11h34
Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Edição: Juliana Andrade
Na primeira semana havia sido registrado superávit comercial de US$ 319 milhões, mas, com o déficit divulgado hoje, o saldo preliminar do mês está negativo em US$ 411 milhões. Nas duas semanas de dezembro, as exportações chegaram a US$ 6,058 bilhões, com média de US$ 865,4 milhões, por dia útil. As importações ficaram em US$ 6,469 bilhões, com média diária de US$ 924,1 milhões.
De janeiro até a segunda semana de dezembro, o superávit comercial soma US$ 25,563 bilhões, crescimento de 57,2% em relação a igual período de 2010 (US$ 16,259 bilhões). As exportações alcançaram US$ 239,970 bilhões, com média por dia útil de US$ 1,016 bilhão. Houve crescimento de 27,5% em relação ao período com igual número de úteis de 2010 (236). As importações ficaram em US$ 214,407 bilhões, com média por dia útil de US$ 908,5 milhões e crescimento de 24,6%, em relação ao período do ano passado.
12/12/2011 - 11h34
Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Edição: Juliana Andrade
Mais de 35 mil pessoas foram assassinadas com armas de fogo em 2010
Rio de Janeiro – Dados do Ministério da Saúde indicam que 35.233 brasileiros morreram, em 2010, vítimas de armas de fogo. O número corresponde a 70,5% dos 49.932 assassinatos cometidos no país, no ano passado. Se forem considerados os suicídios, os acidentes e mortes de intenção indeterminada, as armas de fogo foram os instrumentos responsáveis pela morte de mais de 38 mil pessoas. O levantamento faz parte do Sistema de Informações de Mortalidade publicado regularmente pelo ministério em seu site.
Os números, que ainda são preliminares, são inferiores aos registrados em 2009 (39,6 mil mortes violentas, sendo 36,6 mil homicídios provocados por armas de fogo), mas segundo o secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, as taxas de 2010 ainda são consideradas “altas taxas”, mesmo se levando em conta que as comparações devem ser feitas com cuidado pelo fato dos dados serem preliminares.
Barreto comentou o levantamento do Ministério da Saúde no Seminário de Desarmamento, Controle de Armas e Prevenção à Violência, promovido pela representação das Nações Unidas no Brasil em parceria com a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
“Várias políticas de segurança pública têm sido levadas a cabo pelo Ministério da Justiça, mas, todos os dias, vemos casos de pessoas que sofrem acidentes domésticos com armas de fogo, de uma pessoa que se envolve em briga de bar e mata a outra por estar com uma arma de fogo, brigas de trânsito, brigas de vizinhos. São pessoas que não eram criminosas e passam a ser por estar com uma arma de fogo em suas mãos”, disse.
Segundo Barreto, para reverter esse quadro, é preciso reduzir o número de armas de fogo nas mãos de civis. Entre as políticas voltadas para esse objetivo estão as campanhas de desarmamento. A campanha mais bem sucedida foi a realizada entre os anos de 2004 e 2005, logo após a aprovação do Estatuto do Desarmamento em 2003, quando mais de 500 mil armas foram entregues voluntariamente por cidadãos ao Estado e, posteriormente, destruídas.
Dados do Ministério da Saúde mostram que as mortes por armas de fogo caíram de 39,3 mil, em 2003, para 37,1 mil, em 2004, e 36 mil, em 2005. Na campanha deste ano, que começou há sete meses e se encerra no dia 31, já foram recolhidas 35 mil armas.
O coordenador das ações de desarmamento da organização não governamental Viva Rio, Antônio Rangel Bandeira, no entanto, cobra uma melhor fiscalização das autoridades governamentais sobre a venda de armas no país. “O que precisamos, de fato, é aplicar a lei [Estatuto do Desarmamento]. A lei existe e ela é boa. O Estatuto do Desarmamento está sendo copiado por oito países no momento, como uma das leis mais avançadas do mundo. Mas o Brasil legal não tem nada a ver com o Brasil real”, disse Bandeira.
Bandeira cita, como exemplo, a facilidade para se comprar armas de fogo nas lojas do Rio de Janeiro. Já Barreto diz que há, sim, um controle efetivo realizado pela Polícia Federal e pelo Exército, que vai desde a fabricação da arma até a venda ao cidadão. “A arma tem um controle desde a indústria, com numeração, código de série, vendedor, comprador. No Brasil, tudo isso é rastreado. O que acontece é que, muitas vezes a arma que o cidadão tem em casa, é roubada”, afirma.
12/12/2011 - 15h36
Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Edição: Lana Cristina
Os números, que ainda são preliminares, são inferiores aos registrados em 2009 (39,6 mil mortes violentas, sendo 36,6 mil homicídios provocados por armas de fogo), mas segundo o secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, as taxas de 2010 ainda são consideradas “altas taxas”, mesmo se levando em conta que as comparações devem ser feitas com cuidado pelo fato dos dados serem preliminares.
Barreto comentou o levantamento do Ministério da Saúde no Seminário de Desarmamento, Controle de Armas e Prevenção à Violência, promovido pela representação das Nações Unidas no Brasil em parceria com a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
“Várias políticas de segurança pública têm sido levadas a cabo pelo Ministério da Justiça, mas, todos os dias, vemos casos de pessoas que sofrem acidentes domésticos com armas de fogo, de uma pessoa que se envolve em briga de bar e mata a outra por estar com uma arma de fogo, brigas de trânsito, brigas de vizinhos. São pessoas que não eram criminosas e passam a ser por estar com uma arma de fogo em suas mãos”, disse.
Segundo Barreto, para reverter esse quadro, é preciso reduzir o número de armas de fogo nas mãos de civis. Entre as políticas voltadas para esse objetivo estão as campanhas de desarmamento. A campanha mais bem sucedida foi a realizada entre os anos de 2004 e 2005, logo após a aprovação do Estatuto do Desarmamento em 2003, quando mais de 500 mil armas foram entregues voluntariamente por cidadãos ao Estado e, posteriormente, destruídas.
Dados do Ministério da Saúde mostram que as mortes por armas de fogo caíram de 39,3 mil, em 2003, para 37,1 mil, em 2004, e 36 mil, em 2005. Na campanha deste ano, que começou há sete meses e se encerra no dia 31, já foram recolhidas 35 mil armas.
O coordenador das ações de desarmamento da organização não governamental Viva Rio, Antônio Rangel Bandeira, no entanto, cobra uma melhor fiscalização das autoridades governamentais sobre a venda de armas no país. “O que precisamos, de fato, é aplicar a lei [Estatuto do Desarmamento]. A lei existe e ela é boa. O Estatuto do Desarmamento está sendo copiado por oito países no momento, como uma das leis mais avançadas do mundo. Mas o Brasil legal não tem nada a ver com o Brasil real”, disse Bandeira.
Bandeira cita, como exemplo, a facilidade para se comprar armas de fogo nas lojas do Rio de Janeiro. Já Barreto diz que há, sim, um controle efetivo realizado pela Polícia Federal e pelo Exército, que vai desde a fabricação da arma até a venda ao cidadão. “A arma tem um controle desde a indústria, com numeração, código de série, vendedor, comprador. No Brasil, tudo isso é rastreado. O que acontece é que, muitas vezes a arma que o cidadão tem em casa, é roubada”, afirma.
12/12/2011 - 15h36
Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Edição: Lana Cristina
sábado, 10 de dezembro de 2011
Ilhéus reforça a coleta de lixo sólido
A coleta diária do lixo em Ilhéus ganhou reforço. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano instalou em pontos estratégicos cerca de 40 conchas para acondicionar o descarte de resíduos sólidos.
Elas foram colocadas nos locais considerados como “lixeiras viciadas”, nas zonas sul e norte, avenida Itabuna e na entrada do bairro Teotônio Vilela, pontos fixos para armazenar temporariamente o detrito colocado pela população até a chegada do caminhão.
O município retira das ruas e avenidas, diariamente, 80 das 120 toneladas de lixo doméstico produzidos por moradores de altos e de locais de acesso do caminhão-coletor.
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano também cobra de lojistas, proprietários de lanchonetes, restaurantes, bares e similares o cumprimento dos novos horários de coleta de resíduos sólidos na área comercial.
A Operação Verão, que começou a ser realizada pela Prefeitura de Ilhéus, além da limpeza completa da cidade, também contempla a conscientização da população sobre a importância da limpeza pública, através de um programa de educação ambiental.
Nota deste Blog: Agora, cabe aos cidadãos jogar o lixo dentro da caixa.
Elas foram colocadas nos locais considerados como “lixeiras viciadas”, nas zonas sul e norte, avenida Itabuna e na entrada do bairro Teotônio Vilela, pontos fixos para armazenar temporariamente o detrito colocado pela população até a chegada do caminhão.
O município retira das ruas e avenidas, diariamente, 80 das 120 toneladas de lixo doméstico produzidos por moradores de altos e de locais de acesso do caminhão-coletor.
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano também cobra de lojistas, proprietários de lanchonetes, restaurantes, bares e similares o cumprimento dos novos horários de coleta de resíduos sólidos na área comercial.
A Operação Verão, que começou a ser realizada pela Prefeitura de Ilhéus, além da limpeza completa da cidade, também contempla a conscientização da população sobre a importância da limpeza pública, através de um programa de educação ambiental.
Nota deste Blog: Agora, cabe aos cidadãos jogar o lixo dentro da caixa.
JORNAL DO RADIALISTA
COMUNICADO
JORNAL DO RADIALISTA E AGÊNCIA DE PUBLICIDADE, empresa de propriedade de EFDREIS-ME, com sede administrativa à Rua Eixo Principal nº 109-A, bairro Hernane Sá, nesta cidade de Ilhéus, estado da Bahia, inscrita no Cadastro Geral de Pessoas Jurídicas sob nº 10.195.104/0001-51, Inscrição Municipal nº 13.553/001-2, Registro de denominação, marca e posse/Poder Judiciário, Comarca de Ilhéus, sob nº 35.268, etc.,
COMUNICA a toda a imprensa em geral, às Agências de publicidades, assessorias de prefeituras, Câmaras Legislativas, autoridades competentes, empresas, pessoas físicas, a exemplo de políticos e, a sociedade em geral, que a partir desta data, somente o radio-jornalista ELIAS REIS, profissional habilitado, DRT 6089-BA, ABCD 905, ABI 1821, têm autorização e poder para se manifestar, assinar, acordar, vender, receber, promover e realizar parcerias e, especialmente, decidir sobre qualquer ato vinculado a este meio de comunicação impresso.
Sempre confiante e gozando da credibilidade dos leitores e parceiros, ratificamos o nosso compromisso de informar, orientar e noticiar, fazendo deste jornal um condutor da verdade, direcionando o nosso conhecimento para produzir faíscas de esperança, não nos permitindo que percamos os caminhos da razão.
Certos de um próspero e vitorioso ano novo, sem oportunismo, buscaremos continuar sendo um canal da cidadania, da credibilidade e da isenção, focando sempre o zelo e a ética. Para tanto, os contatos devem ser exclusivamente pelo telefone 73 8832-9502 e/ou pelo endereço eletrônico: jornaldoradialista@gmail.com, diretamente com Elias Reis.
Ilhéus-Ba, 09 de dezembro de 2011.
JORNAL DO RADIALISTA
Direção Geral
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Ilhéus: população está sem atendimento médico na zona sul
Escrito por: Jorge Reis (Tinga)
Os moradores da zona sul de Ilhéus estão sem atendimento médico. A prefeitura cancelou o convenio com o hospital Vida Med prejudicando a população carente da região. Quem precisa de atendimento está passando por sérios transtornos, tendo que se deslocar até o Hospital Regional.
Segundo o diretor administrativo do Hospital Vida Med, cerca de três mil atendimentos de urgência e emergência eram realizados mensalmente. Para piorar a situação, os postos de saúde estão funcionado de forma precária, faltando médicos, medicamentos e material de procedimento. Outro fato que deixou a população indignada foi o cancelamento da construção da UPA da zona sul.
Com a palavra o secretario de Saúde Alexandre Simões
Os moradores da zona sul de Ilhéus estão sem atendimento médico. A prefeitura cancelou o convenio com o hospital Vida Med prejudicando a população carente da região. Quem precisa de atendimento está passando por sérios transtornos, tendo que se deslocar até o Hospital Regional.
Segundo o diretor administrativo do Hospital Vida Med, cerca de três mil atendimentos de urgência e emergência eram realizados mensalmente. Para piorar a situação, os postos de saúde estão funcionado de forma precária, faltando médicos, medicamentos e material de procedimento. Outro fato que deixou a população indignada foi o cancelamento da construção da UPA da zona sul.
Com a palavra o secretario de Saúde Alexandre Simões
Conferência de Saúde aprova gestão 100% pública para o SUS
Por: Cida de Oliveira, Rede Brasil Atual
São Paulo – A 14ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), encerrada neste domingo (4), em Brasília, aprovou como diretrizes a implementação efetiva de políticas de saúde para toda a população, a aprovação da emenda 29, com destinação de 10% de recursos ao setor pela União, fim da "dupla porta" nos hospitais públicos e um marco legal para as relações do Estado com o terceiro setor, entre outras. O relatório final, aprovado por delegados de todo o Brasil, resume o debate desenvolvido no evento ao longo de quatro dias e tem apoio da Comissão Organizadora e de vários outros segmentos.
O presidente da 14ª CNS, ministro Alexandre Padilha, disse que foi um momento histórico a aprovação do relatório final e da carta à sociedade. Para Jurema Werneck, coordenadora geral da conferência, foi um momento de celebração para a Saúde este "esforço democrático para mostrar ao país o que é realmente importante para a consolidação do SUS".
Entre outros aspectos tratados na Carta de Brasília, estão a valorização do trabalhador, o investimento em educação permanente, a implementação e ampliação das políticas de promoção da equidade e a adoção da carga horária de 30 horas semanais para enfermagem e para todas as categorias profissionais que compõem o SUS.
Confira a íntegra da Carta de Brasília:
Nestes cinco dias da etapa nacional da 14ª Conferência Nacional de Saúde reunimos 2.937 delegados e 491 convidados, representantes de 4.375 Conferências Municipais e 27 Conferências Estaduais.
Somos aqueles que defendem o Sistema Único de Saúde como patrimônio do povo brasileiro.
Punhos cerrados e palmas! Cenhos franzidos e sorrisos.
Nossos mais fortes sentimentos se expressam em defesa do Sistema Único de Saúde.
Defendemos intransigentemente um SUS Universal, integral, equânime, descentralizado e estruturado no controle social.
Os compromissos dessa Conferência foram traçados para garantir a qualidade de vida de todos e todas.
A Saúde é constitucionalmente assegurada ao povo brasileiro como direito de todos e dever do Estado. A Saúde integra as políticas de Seguridade Social, conforme estabelecido na Constituição Brasileira, e necessita ser fortalecida como política de proteção social no País.
Os princípios e as diretrizes do SUS – de descentralização, atenção integral e participação da comunidade – continuam a mobilizar cada ação de usuários, trabalhadores, gestores e prestadores do SUS.
Construímos o SUS tendo como orientação a universalidade, a integralidade, a igualdade e a equidade no acesso às ações e aos serviços de saúde.
O SUS, como previsto na Constituição e na legislação vigente é um modelo de reforma democrática do Estado brasileiro. É necessário transformarmos o SUS previsto na Constituição em um SUS real.
São os princípios da solidariedade e do respeito aos direitos humanos fundamentais que garantirão esse percurso que já é nosso curso nos últimos 30 anos em que atores sociais militantes do SUS, como os usuários, os trabalhadores, os gestores e os prestadores, exercem papel fundamental na construção do SUS.
A ordenação das ações políticas e econômicas deve garantir os direitos sociais, a universalização das políticas sociais e o respeito às diversidades etnicorracial, geracional, de gênero e regional. Defendemos, assim, o desenvolvimento sustentável e um projeto de Nação baseado na soberania, no crescimento sustentado da economia e no fortalecimento da base produtiva e tecnológica para diminuir a dependência externa.
A valorização do trabalho, a redistribuição da renda e a consolidação da democracia caminham em consonância com este projeto de desenvolvimento, garantindo os direitos constitucionais à alimentação adequada, ao emprego, à moradia, à educação, ao acesso à terra, ao saneamento, ao esporte e lazer, à cultura, à segurança pública, à segurança alimentar e nutricional integradas às políticas de saúde.
Queremos implantar e ampliar as Políticas de Promoção da Equidade para reduzir as condições desiguais a que são submetidas as mulheres, crianças, idosos, a população negra e a população indígena, as comunidades quilombolas, as populações do campo e da floresta, ribeirinha, a população LGBT, a população cigana, as pessoas em situação de rua, as pessoas com deficiência e patologias e necessidades alimentares especiais.
As políticas de promoção da saúde devem ser organizadas com base no território com participação inter-setorial articulando a vigilância em saúde com a Atenção Básica e devem ser financiadas de forma tripartite pelas três esferas de governo para que sejam superadas as iniqüidades e as especificidades regionais do País.
Defendemos que a Atenção Básica seja ordenadora da rede de saúde, caracterizando-se pela resolutividade e pelo acesso e acolhimento com qualidade em tempo adequado e com civilidade.
A importância da efetivação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, a garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos, além da garantia de atenção à mulher em situação de violência, contribuirão para a redução da mortalidade materna e neonatal, o combate ao câncer de colo uterino e de mama e uma vida com dignidade e saúde em todas as fases de vida.
A implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra deve estar voltada para o entendimento de que o racismo é um dos determinantes das condições de saúde.
Que as Políticas de Atenção Integral à Saúde das Populações do Campo e da Floresta e da População LGBT, recentemente pactuadas e formalizadas, se tornem instrumentos que contribuam para a garantia do direito, da promoção da igualdade e da qualidade de vida dessas populações, superando todas as formas de discriminação e exclusão da cidadania, e transformando o campo e a cidade em lugar de produção da saúde.
Para garantir o acesso às ações e serviços de saúde, com qualidade e respeito às populações indígenas, defendemos o fortalecimento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
A Vigilância em Saúde do Trabalhador deve se viabilizar por meio da integração entre a Rede Nacional de Saúde do Trabalhador e as Vigilâncias em Saúde Estaduais e Municipais.
Buscamos o desenvolvimento de um indicador universal de acidentes de trabalho que se incorpore aos sistemas de informação do SUS. Defendemos o fortalecimento da Política Nacional de Saúde Mental e Álcool e outras drogas, alinhados aos preceitos da Reforma Psiquiátrica antimanicomial brasileira e coerente com as deliberações da IV Conferência Nacional de Saúde Mental.
Em relação ao financiamento do SUS é preciso aprovar a regulamentação da Emenda Constitucional 29. A União deve destinar 10% da sua receita corrente bruta para a saúde, sem incidência da Desvinculação de Recursos da União (DRU), que permita ao Governo Federal a redistribuição de 20% de suas receitas para outras despesas.
Defendemos a eliminação de todas as formas de subsídios públicos à comercialização de planos e seguros privados de saúde e de insumos, bem como o aprimoramento de mecanismos, normas e/ou portarias para o ressarcimento imediato ao SUS por serviços a usuários da saúde suplementar.
Além disso, é necessário manter a redução da taxa de juros, criar novas fontes de recursos, aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para a saúde, tributar as grandes riquezas, fortunas e latifúndios, tributar o tabaco e as bebidas alcoólicas, taxar a movimentação interbancária, instituir um percentual dos royalties do petróleo e da mineração para a saúde e garantir um percentual do lucro das empresas automobilísticas.
Defendemos a gestão 100% SUS, sem privatização: sistema único e comando único, sem “dupla-porta”, contra a terceirização da gestão e com controle social amplo. A gestão deve ser pública e a regulação de suas ações e serviços deve ser 100% estatal, para qualquer prestador de serviços ou parceiros.
Precisamos contribuir para a construção do marco legal para as relações do Estado com o terceiro setor. Defendemos a profissionalização das direções, assegurando autonomia administrativa aos hospitais vinculados ao SUS, contratualizando metas para as equipes e unidades de saúde. Defendemos a exclusão dos gastos com a folha de pessoal da Saúde e da Educação do limite estabelecido para as Prefeituras, Estados, Distrito Federal e União pela Lei de Responsabilidade Fiscal e lutamos pela aprovação da Lei de Responsabilidade Sanitária.
Para fortalecer a Política de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde é estratégico promover a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras em saúde, investir na educação permanente e formação profissional de acordo com as necessidades de saúde da população, garantir salários dignos e carreira definida de acordo com as diretrizes da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS, assim como realizar concurso ou seleção pública com vínculos que respeitem a legislação trabalhista. e assegurem condições adequadas de trabalho, implantando a Política de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS.
Visando fortalecer a política de democratização das relações de trabalho e fixação de profissionais, defendemos a implantação das Mesas Municipais e Estaduais de Negociação do SUS, assim como os protocolos da Mesa Nacional de Negociação Permanente em especial o de Diretrizes Nacionais da Carreira Multiprofissional da Saúde e o da Política de Desprecarização. O Plano de Cargos, Carreiras e Salários no âmbito municipal/regional deve ter como base as necessidades loco-regionais, com contrapartida dos Estados e da União.
Defendemos a adoção da carga horária máxima de 30 horas semanais para a enfermagem e para todas as categorias profissionais que compõem o SUS, sem redução de salário, visando cuidados mais seguros e de qualidade aos usuários.
Apoiamos ainda a regulamentação do piso salarial dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes de Controle de Endemias (ACE), Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN) com financiamento tripartite.
Para ampliar a atuação dos profissionais de saúde no SUS, em especial na Atenção Básica, buscamos a valorização das Residências Médicas e Multiprofissionais, assim como implementar o Serviço Civil para os profissionais da área da saúde. A revisão e reestruturação curricular das profissões da área da saúde devem estar articuladas com a regulação, a fiscalização da qualidade e a criação de novos cursos, de acordo com as necessidades sociais da população e do SUS no território.
O esforço de garantir e ampliar a participação da sociedade brasileira, sobretudo dos segmentos mais excluídos, foi determinante para dar maior legitimidade à 14ª Conferência Nacional de Saúde. Este esforço deve ser estendido de forma permanente, pois ainda há desigualdades de acesso e de participação de importantes segmentos populacionais no SUS.
Há ainda a incompreensão entre alguns gestores para com a participação da comunidade garantida na Constituição Cidadã e o papel deliberativo dos conselhos traduzidos na Lei nº 8.142/90. Superar esse impasse é uma tarefa, mais do que um desafio.
A garantia do direito à saúde é, aqui, reafirmada com o compromisso pela implantação de todas as deliberações da 14ª Conferência Nacional de Saúde que orientará nossas ações nos próximos quatro anos reconhecendo a legitimidade daqueles que compõe os conselhos de saúde, fortalecendo o caráter deliberativo dos conselhos já conquistado em lei e que precisa ser assumido com precisão e compromisso na prática em todas as esferas de governo, pelos gestores e prestadores, pelos trabalhadores e pelos usuários.
Somos cidadãs e cidadãos que não deixam para o dia seguinte o que é necessário fazer no dia de hoje. Somos fortes, somos SUS.
Para saber mais: http://conselho.saude.gov.br/14cns/noticias/04_dez_final_conferencia.html
São Paulo – A 14ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), encerrada neste domingo (4), em Brasília, aprovou como diretrizes a implementação efetiva de políticas de saúde para toda a população, a aprovação da emenda 29, com destinação de 10% de recursos ao setor pela União, fim da "dupla porta" nos hospitais públicos e um marco legal para as relações do Estado com o terceiro setor, entre outras. O relatório final, aprovado por delegados de todo o Brasil, resume o debate desenvolvido no evento ao longo de quatro dias e tem apoio da Comissão Organizadora e de vários outros segmentos.
O presidente da 14ª CNS, ministro Alexandre Padilha, disse que foi um momento histórico a aprovação do relatório final e da carta à sociedade. Para Jurema Werneck, coordenadora geral da conferência, foi um momento de celebração para a Saúde este "esforço democrático para mostrar ao país o que é realmente importante para a consolidação do SUS".
Entre outros aspectos tratados na Carta de Brasília, estão a valorização do trabalhador, o investimento em educação permanente, a implementação e ampliação das políticas de promoção da equidade e a adoção da carga horária de 30 horas semanais para enfermagem e para todas as categorias profissionais que compõem o SUS.
Confira a íntegra da Carta de Brasília:
Nestes cinco dias da etapa nacional da 14ª Conferência Nacional de Saúde reunimos 2.937 delegados e 491 convidados, representantes de 4.375 Conferências Municipais e 27 Conferências Estaduais.
Somos aqueles que defendem o Sistema Único de Saúde como patrimônio do povo brasileiro.
Punhos cerrados e palmas! Cenhos franzidos e sorrisos.
Nossos mais fortes sentimentos se expressam em defesa do Sistema Único de Saúde.
Defendemos intransigentemente um SUS Universal, integral, equânime, descentralizado e estruturado no controle social.
Os compromissos dessa Conferência foram traçados para garantir a qualidade de vida de todos e todas.
A Saúde é constitucionalmente assegurada ao povo brasileiro como direito de todos e dever do Estado. A Saúde integra as políticas de Seguridade Social, conforme estabelecido na Constituição Brasileira, e necessita ser fortalecida como política de proteção social no País.
Os princípios e as diretrizes do SUS – de descentralização, atenção integral e participação da comunidade – continuam a mobilizar cada ação de usuários, trabalhadores, gestores e prestadores do SUS.
Construímos o SUS tendo como orientação a universalidade, a integralidade, a igualdade e a equidade no acesso às ações e aos serviços de saúde.
O SUS, como previsto na Constituição e na legislação vigente é um modelo de reforma democrática do Estado brasileiro. É necessário transformarmos o SUS previsto na Constituição em um SUS real.
São os princípios da solidariedade e do respeito aos direitos humanos fundamentais que garantirão esse percurso que já é nosso curso nos últimos 30 anos em que atores sociais militantes do SUS, como os usuários, os trabalhadores, os gestores e os prestadores, exercem papel fundamental na construção do SUS.
A ordenação das ações políticas e econômicas deve garantir os direitos sociais, a universalização das políticas sociais e o respeito às diversidades etnicorracial, geracional, de gênero e regional. Defendemos, assim, o desenvolvimento sustentável e um projeto de Nação baseado na soberania, no crescimento sustentado da economia e no fortalecimento da base produtiva e tecnológica para diminuir a dependência externa.
A valorização do trabalho, a redistribuição da renda e a consolidação da democracia caminham em consonância com este projeto de desenvolvimento, garantindo os direitos constitucionais à alimentação adequada, ao emprego, à moradia, à educação, ao acesso à terra, ao saneamento, ao esporte e lazer, à cultura, à segurança pública, à segurança alimentar e nutricional integradas às políticas de saúde.
Queremos implantar e ampliar as Políticas de Promoção da Equidade para reduzir as condições desiguais a que são submetidas as mulheres, crianças, idosos, a população negra e a população indígena, as comunidades quilombolas, as populações do campo e da floresta, ribeirinha, a população LGBT, a população cigana, as pessoas em situação de rua, as pessoas com deficiência e patologias e necessidades alimentares especiais.
As políticas de promoção da saúde devem ser organizadas com base no território com participação inter-setorial articulando a vigilância em saúde com a Atenção Básica e devem ser financiadas de forma tripartite pelas três esferas de governo para que sejam superadas as iniqüidades e as especificidades regionais do País.
Defendemos que a Atenção Básica seja ordenadora da rede de saúde, caracterizando-se pela resolutividade e pelo acesso e acolhimento com qualidade em tempo adequado e com civilidade.
A importância da efetivação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, a garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos, além da garantia de atenção à mulher em situação de violência, contribuirão para a redução da mortalidade materna e neonatal, o combate ao câncer de colo uterino e de mama e uma vida com dignidade e saúde em todas as fases de vida.
A implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra deve estar voltada para o entendimento de que o racismo é um dos determinantes das condições de saúde.
Que as Políticas de Atenção Integral à Saúde das Populações do Campo e da Floresta e da População LGBT, recentemente pactuadas e formalizadas, se tornem instrumentos que contribuam para a garantia do direito, da promoção da igualdade e da qualidade de vida dessas populações, superando todas as formas de discriminação e exclusão da cidadania, e transformando o campo e a cidade em lugar de produção da saúde.
Para garantir o acesso às ações e serviços de saúde, com qualidade e respeito às populações indígenas, defendemos o fortalecimento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
A Vigilância em Saúde do Trabalhador deve se viabilizar por meio da integração entre a Rede Nacional de Saúde do Trabalhador e as Vigilâncias em Saúde Estaduais e Municipais.
Buscamos o desenvolvimento de um indicador universal de acidentes de trabalho que se incorpore aos sistemas de informação do SUS. Defendemos o fortalecimento da Política Nacional de Saúde Mental e Álcool e outras drogas, alinhados aos preceitos da Reforma Psiquiátrica antimanicomial brasileira e coerente com as deliberações da IV Conferência Nacional de Saúde Mental.
Em relação ao financiamento do SUS é preciso aprovar a regulamentação da Emenda Constitucional 29. A União deve destinar 10% da sua receita corrente bruta para a saúde, sem incidência da Desvinculação de Recursos da União (DRU), que permita ao Governo Federal a redistribuição de 20% de suas receitas para outras despesas.
Defendemos a eliminação de todas as formas de subsídios públicos à comercialização de planos e seguros privados de saúde e de insumos, bem como o aprimoramento de mecanismos, normas e/ou portarias para o ressarcimento imediato ao SUS por serviços a usuários da saúde suplementar.
Além disso, é necessário manter a redução da taxa de juros, criar novas fontes de recursos, aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para a saúde, tributar as grandes riquezas, fortunas e latifúndios, tributar o tabaco e as bebidas alcoólicas, taxar a movimentação interbancária, instituir um percentual dos royalties do petróleo e da mineração para a saúde e garantir um percentual do lucro das empresas automobilísticas.
Defendemos a gestão 100% SUS, sem privatização: sistema único e comando único, sem “dupla-porta”, contra a terceirização da gestão e com controle social amplo. A gestão deve ser pública e a regulação de suas ações e serviços deve ser 100% estatal, para qualquer prestador de serviços ou parceiros.
Precisamos contribuir para a construção do marco legal para as relações do Estado com o terceiro setor. Defendemos a profissionalização das direções, assegurando autonomia administrativa aos hospitais vinculados ao SUS, contratualizando metas para as equipes e unidades de saúde. Defendemos a exclusão dos gastos com a folha de pessoal da Saúde e da Educação do limite estabelecido para as Prefeituras, Estados, Distrito Federal e União pela Lei de Responsabilidade Fiscal e lutamos pela aprovação da Lei de Responsabilidade Sanitária.
Para fortalecer a Política de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde é estratégico promover a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras em saúde, investir na educação permanente e formação profissional de acordo com as necessidades de saúde da população, garantir salários dignos e carreira definida de acordo com as diretrizes da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS, assim como realizar concurso ou seleção pública com vínculos que respeitem a legislação trabalhista. e assegurem condições adequadas de trabalho, implantando a Política de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS.
Visando fortalecer a política de democratização das relações de trabalho e fixação de profissionais, defendemos a implantação das Mesas Municipais e Estaduais de Negociação do SUS, assim como os protocolos da Mesa Nacional de Negociação Permanente em especial o de Diretrizes Nacionais da Carreira Multiprofissional da Saúde e o da Política de Desprecarização. O Plano de Cargos, Carreiras e Salários no âmbito municipal/regional deve ter como base as necessidades loco-regionais, com contrapartida dos Estados e da União.
Defendemos a adoção da carga horária máxima de 30 horas semanais para a enfermagem e para todas as categorias profissionais que compõem o SUS, sem redução de salário, visando cuidados mais seguros e de qualidade aos usuários.
Apoiamos ainda a regulamentação do piso salarial dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes de Controle de Endemias (ACE), Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN) com financiamento tripartite.
Para ampliar a atuação dos profissionais de saúde no SUS, em especial na Atenção Básica, buscamos a valorização das Residências Médicas e Multiprofissionais, assim como implementar o Serviço Civil para os profissionais da área da saúde. A revisão e reestruturação curricular das profissões da área da saúde devem estar articuladas com a regulação, a fiscalização da qualidade e a criação de novos cursos, de acordo com as necessidades sociais da população e do SUS no território.
O esforço de garantir e ampliar a participação da sociedade brasileira, sobretudo dos segmentos mais excluídos, foi determinante para dar maior legitimidade à 14ª Conferência Nacional de Saúde. Este esforço deve ser estendido de forma permanente, pois ainda há desigualdades de acesso e de participação de importantes segmentos populacionais no SUS.
Há ainda a incompreensão entre alguns gestores para com a participação da comunidade garantida na Constituição Cidadã e o papel deliberativo dos conselhos traduzidos na Lei nº 8.142/90. Superar esse impasse é uma tarefa, mais do que um desafio.
A garantia do direito à saúde é, aqui, reafirmada com o compromisso pela implantação de todas as deliberações da 14ª Conferência Nacional de Saúde que orientará nossas ações nos próximos quatro anos reconhecendo a legitimidade daqueles que compõe os conselhos de saúde, fortalecendo o caráter deliberativo dos conselhos já conquistado em lei e que precisa ser assumido com precisão e compromisso na prática em todas as esferas de governo, pelos gestores e prestadores, pelos trabalhadores e pelos usuários.
Somos cidadãs e cidadãos que não deixam para o dia seguinte o que é necessário fazer no dia de hoje. Somos fortes, somos SUS.
Para saber mais: http://conselho.saude.gov.br/14cns/noticias/04_dez_final_conferencia.html
Governo anuncia que cumpriu metas do plano Brasil Sem Miséria para 2011
Por: Cida de Oliveira, Rede Brasil Atual
São Paulo – Todas as metas do plano Brasil Sem Miséria para 2011 foram cumpridas, afirmou na quarta-feira (7) a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. De acordo com o ministério, para atingir os objetivos do Bolsa Família foi aumentada a base de cálculo do Índice de Gestão Descentralizada (IGD-M) de R$ 2,5 para R$ 3,25. O IGD é um índice que mede a qualidade da gestão municipal do Programa Bolsa Família, garantindo o repasse mensal de recursos financeiros aos municípios que apresentam bom desempenho.
O beneficio foi ampliado de R$ 96 para R$ 119 reais, com limite de três para cinco filhos. Além disso, segundo o governo, os recursos do programa têm sido complementados em vários estados e municípios e há ainda negociação para complementação no Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná.
A pasta informou ainda que foram criadas 1.132 equipes volantes em 959 municípios e aberto edital para a construção de Centros de Referência de Assistência Social (Cras), onde houve ampliação dos serviços, e de Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
Houve também ampliação no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), passando de 156 mil para 445 mil o número agricultores familiares atendidos. Um convênio com uma rede de supermercados em todo o Brasil foi assinado para a compra de produtos da agricultura familiar.
O programa Bolsa verde beneficiou 18 mil famílias que moram em reservas extrativistas. E o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) deverá proporcionar 60 mil vagas com alimentação, transporte e material didático. A meta do governo federal é incluir 200 mil pessoas até 2014.
Com informações do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
O Japão abre mão de sediar o Mundial de Clubes da Fifa em 2013 e 2014
O país deixará de promover o evento para tentar abrigar torneios mais importantes
Publicada por Leo Moreira às 18:40, 07/12/2011
O Japão não será sede do Mundial de Clubes da Fifa em 2013 e 2011. O presidente da Associação de Futebol Nipônica, Junji Ogura, fez o comunicado nesta quarta-feira, 7. Segundo o dirigente, não vai sediar o torneio para tentar sediar torneio internacionais de maior importância.
O Japão que abrigou a competição entre 2005 e 2008, retornou neste ano a sediar o Mundial de Clubes , após a cidade de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, ter sido sede nos anos de 2009 e 2010.
A Mundial deste ano, que terá inicio nesta quinta-feira, 8, em como principais favoritos ao título, o Barcelona, de Messi e o Santos, de Neymar. O representante do Japão será o Kashiwa Reysol, dos Brasileiros Leandro Domingues, jorge Wágner e Nelsinho Batista, que enfrentará o Auckland City, na Quinta, às 8h45 (horário de Brasília). O vencedor duela com o Montarry para garantir o direito de enfrentar o Santos na semi-final.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Presidente da Ubes diz que metas da educação são “impossíveis” com menos de 10% do PIB
06/12/2011 - 12h49 - Da Agência Brasil
Brasília - Acampados em barracas de camping, no gramado em frente ao Congresso Nacional, pouco mais de 150 estudantes prometem fazer um dia de manifestações na Esplanada dos Ministérios. Eles vão se unir a representantes de todo o Brasil para defender que, no mínimo, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam investidos em educação. A meta deve ser incluída no Plano Nacional de Educação (PNE).
A presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Manuela Braga, disse que o protesto de hoje quer promover uma discussão sobre a necessidade de melhorar a educação no país. Segundo ela, o caminho é incentivar o ensino técnico e ampliar as vagas nas universidades públicas.
“Nossas principais bandeiras são a ampliação da escola técnica e de universidades, a melhoria na forma de acesso no vestibular e a concessão do passe livre e da meia-entrada em eventos para os estudantes. A gente não consegue realizar nossas metas com menos de 10% do PIB na educação. Não vamos abrir mão desses direitos”, disse Manuela Braga.
O movimento, chamado Ocupe Brasília, é organizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e inspirado ações internacionais como o Ocupe Wall Street, em que a popualção protesta contra os impactos da crise financeira. Para o presidente da entidade, Daniel Iliescu, a manifestação quer o apoio da sociedade para garantir mais recursos para a educação no país.
“Queremos chamar a atenção da sociedade brasileira, pressionar os parlamentares e o governo federal em relação a alguns temas que esta semana terão seu destino decidido e que influenciam diretamente a vida dos estudantes e da juventude do país. Precisamos ficar atentos e exigir nossos direitos”, disse Iliescu.
O projeto de lei que cria o Plano Nacional de Educação (PNE), no período de 2011 a 2020, foi enviado pelo governo federal ao Congresso em 15 de dezembro de 2010. O novo PNE apresenta dez diretrizes objetivas e 20 metas, além de estratégias específicas de concretização para o setor.
Edição: Talita Cavalcante//Matária atualizada às 12h54.
CCJ do Senado aprova indicação de Rosa Maria Weber Candiota da Rosa para o Supremo
Da Agência Brasil - 06/12/2011 - 16h41
Brasília – A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal (CCJ) aprovou esta tarde (6) a indicação da ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Rosa Maria Weber Candiota da Rosa para ocupar a vaga deixada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela ministra Ellen Grace, que se aposentou. Foram 19 votos favoráveis e 3 contrários à indicação. Apenas um senador, dos 23 que compõem a comissão, faltou à votação.
O presidente da CCJ, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), declarou o resultado depois de mais de seis horas de sabatina, informando que a matéria vai ser encaminhada hoje ainda, em regime de urgência, para o plenário do Senado Federal.
Edição: Vinicius Doria
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Gasto de prefeituras por aluno é desigual entre regiões apesar do crescimento do investimento municipal na área
03/12/2011 - 13h25
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Entre 2009 e 2010, os gastos municipais com educação cresceram 10,7%, chegando a um investimento total de R$ 80,92 bilhões. Os dados foram divulgados pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e incluem, na conta, repasses da União e dos estados aplicados na área, pelas prefeituras. O aumento dos recursos é consideravelmente superior ao verificado em 2009, quando a crise econômica impactou negativamente na arrecadação fiscal. Naquele ano, os investimentos na área cresceram apenas 2,8%.
Por determinação constitucional, os municípios são obrigados a aplicar pelo menos 25% da arrecadação de impostos e transferências em educação. O aumento nos investimentos, combinado a uma diminuição da população em idade escolar e, consequentemente da matrícula nas redes municipais, fez crescer o gasto médio anual por aluno – que, em 2010, chegou a R$ 3.411,31 ao ano. No ano anterior, esse valor tinha sido R$ 3.005,27, o que significa um crescimento de 13,5%.
Apesar do aumento, há grandes desigualdades regionais nos gastos por matrícula. Um aluno de uma escola pública do Sudeste, por exemplo, recebe o dobro de investimento municipal do que um estudante do Nordeste: R$ 4.722,46 contra R$ 2.309,60, respectivamente. No Norte, o gasto por aluno é R$ 2.381,75 anuais, no Centro-Oeste R$ 3.622,28 e no Sul R$ 4.185,25.
Para Maria do Carmo Lara, prefeita de Betim (MG) e vice-presidente para Assuntos de Educação da FNP, as diferenças salariais dos professores de cada região têm grande impacto nessa conta. Isso porque, em geral, os professores do Sudeste ganham mais do que os do Norte ou Nordeste. “Também tem a questão do investimento em educação de tempo integral. No Sudeste, tem muito mais escolas que já oferecem essa modalidade e o impacto nos investimentos é grande”, explica. A FNP defende uma maior participação da União nos gastos com educação, especialmente nos estados que têm menor arrecadação.
A maior parte dos municípios (42,3%) gasta em média de R$ 3 mil a R$ 5 mil por aluno ao ano. Cerca de 28% investem de R$ 2 mil a R$ 3 mil, 17,6% de R$ 5 mil a R$ 10 mil e 1,4% gastam mais de R$ 10 mil. Uma em cada dez prefeituras investe menos do que R$ 2 mil por aluno anualmente.
A prefeita de Betim avalia que os gastos em educação cresceram não apenas porque há um aumento na arrecadação e, consequentemente, no percentual de recursos aplicados. Para Maria do Carmo, o fato é que as prefeituras estão mais interessadas em investir na área e “vários” municípios já aplicam mais do que os 25% da arrecadação obrigatórios pela Constituição.
“Hoje, você tem as avaliações e o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, indicador que mede a qualidade do ensino], que ajudam as escolas e os municípios a estarem mais bem colocados em relação a outros. Isso faz com que os municípios se organizem para melhorar a rede. O investimento em formação de professores aumentou muito”, diz Maria do Carmo.
Analisando o total dos investimentos, o levantamento mostra que houve crescimento das despesas com educação em todas as regiões. O Norte e o Nordeste registraram crescimento acima da média nacional em 2010: 15,3% e 11,8%, respectivamente. No Sul, o aumento dos investimentos foi 8%, no Centro-Oeste, 9,6% e no Sudeste, 10,4%. Os municípios da Região Sudeste respondem por um terço das matrículas municipais e por 46,7% do total de recursos aplicados pelas prefeituras em educação. O Nordeste responde por 26,1% dos investimentos, o Sul por 13,5%, o Norte por 7,9% e o Centro-Oeste por 5,8%.
Edição: Lana Cristina
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Entre 2009 e 2010, os gastos municipais com educação cresceram 10,7%, chegando a um investimento total de R$ 80,92 bilhões. Os dados foram divulgados pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e incluem, na conta, repasses da União e dos estados aplicados na área, pelas prefeituras. O aumento dos recursos é consideravelmente superior ao verificado em 2009, quando a crise econômica impactou negativamente na arrecadação fiscal. Naquele ano, os investimentos na área cresceram apenas 2,8%.
Por determinação constitucional, os municípios são obrigados a aplicar pelo menos 25% da arrecadação de impostos e transferências em educação. O aumento nos investimentos, combinado a uma diminuição da população em idade escolar e, consequentemente da matrícula nas redes municipais, fez crescer o gasto médio anual por aluno – que, em 2010, chegou a R$ 3.411,31 ao ano. No ano anterior, esse valor tinha sido R$ 3.005,27, o que significa um crescimento de 13,5%.
Apesar do aumento, há grandes desigualdades regionais nos gastos por matrícula. Um aluno de uma escola pública do Sudeste, por exemplo, recebe o dobro de investimento municipal do que um estudante do Nordeste: R$ 4.722,46 contra R$ 2.309,60, respectivamente. No Norte, o gasto por aluno é R$ 2.381,75 anuais, no Centro-Oeste R$ 3.622,28 e no Sul R$ 4.185,25.
Para Maria do Carmo Lara, prefeita de Betim (MG) e vice-presidente para Assuntos de Educação da FNP, as diferenças salariais dos professores de cada região têm grande impacto nessa conta. Isso porque, em geral, os professores do Sudeste ganham mais do que os do Norte ou Nordeste. “Também tem a questão do investimento em educação de tempo integral. No Sudeste, tem muito mais escolas que já oferecem essa modalidade e o impacto nos investimentos é grande”, explica. A FNP defende uma maior participação da União nos gastos com educação, especialmente nos estados que têm menor arrecadação.
A maior parte dos municípios (42,3%) gasta em média de R$ 3 mil a R$ 5 mil por aluno ao ano. Cerca de 28% investem de R$ 2 mil a R$ 3 mil, 17,6% de R$ 5 mil a R$ 10 mil e 1,4% gastam mais de R$ 10 mil. Uma em cada dez prefeituras investe menos do que R$ 2 mil por aluno anualmente.
A prefeita de Betim avalia que os gastos em educação cresceram não apenas porque há um aumento na arrecadação e, consequentemente, no percentual de recursos aplicados. Para Maria do Carmo, o fato é que as prefeituras estão mais interessadas em investir na área e “vários” municípios já aplicam mais do que os 25% da arrecadação obrigatórios pela Constituição.
“Hoje, você tem as avaliações e o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, indicador que mede a qualidade do ensino], que ajudam as escolas e os municípios a estarem mais bem colocados em relação a outros. Isso faz com que os municípios se organizem para melhorar a rede. O investimento em formação de professores aumentou muito”, diz Maria do Carmo.
Analisando o total dos investimentos, o levantamento mostra que houve crescimento das despesas com educação em todas as regiões. O Norte e o Nordeste registraram crescimento acima da média nacional em 2010: 15,3% e 11,8%, respectivamente. No Sul, o aumento dos investimentos foi 8%, no Centro-Oeste, 9,6% e no Sudeste, 10,4%. Os municípios da Região Sudeste respondem por um terço das matrículas municipais e por 46,7% do total de recursos aplicados pelas prefeituras em educação. O Nordeste responde por 26,1% dos investimentos, o Sul por 13,5%, o Norte por 7,9% e o Centro-Oeste por 5,8%.
Edição: Lana Cristina
domingo, 4 de dezembro de 2011
Acidente envolvendo um ônibus deixa 36 mortos no interior da Bahia
Acidente na BR-116 deixa 36 mortos no interior da Bahia
Por Tiago Décimo | Agência Estado – 11 horas atrás
Um acidente envolvendo um ônibus de turismo, que transportava trabalhadores rurais, uma carreta e um caminhão baú, no km 583 da BR-116, altura do município de Brejões (BA), 270 quilômetros a oeste de Salvador, deixou 36 mortos e 11 feridos, na madrugada de hoje. Os trabalhadores seguiam de Mato Grosso do Sul para Pernambuco, onde fariam um trabalho de corte de cana.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, o trecho onde ocorreu o acidente, conhecido como Serra dos Cem, é uma ladeira com três faixas de rolagem, duas para subir e uma em descida. Por volta das 2 horas, o ônibus estaria fazendo a ultrapassagem do caminhão baú, na subida, quando o motorista da carreta, em sentido contrário, teria perdido o controle do veículo logo após fazer uma curva, atingindo o ônibus de frente.
O ônibus envolvido no acidente era irregular e circulava com liminar. (Foto: Agência Estado)
Com o impacto, o veículo no qual estavam os trabalhadores rurais teria sido jogado contra o caminhão, que foi lançado para fora da estrada. De acordo com os relatos, o ônibus ficou completamente destruído. Trinta e um de seus ocupantes morreram no local e oito ficaram feridos. Cinco mortos e três feridos estavam nos outros veículos.
O acidente causou a interdição da rodovia nos dois sentidos, que durou até a manhã, causando longos congestionamentos. No início da tarde, parte da estrada ainda estava interditada, para limpeza da pista e conclusão da remoção dos veículos envolvidos, que foi feita com guinchos.
Os feridos, entre eles os motoristas do ônibus e do caminhão, foram encaminhados a hospitais de Jequié e Jaguaquara. Um deles, internado no Hospital Prado Valadares, de Jequié, está em estado grave. Os corpos foram levados para as sedes do Instituto Médico Legal de Jequié, de Brumado e de Vitória da Conquista.
Por Tiago Décimo | Agência Estado – 11 horas atrás
Um acidente envolvendo um ônibus de turismo, que transportava trabalhadores rurais, uma carreta e um caminhão baú, no km 583 da BR-116, altura do município de Brejões (BA), 270 quilômetros a oeste de Salvador, deixou 36 mortos e 11 feridos, na madrugada de hoje. Os trabalhadores seguiam de Mato Grosso do Sul para Pernambuco, onde fariam um trabalho de corte de cana.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, o trecho onde ocorreu o acidente, conhecido como Serra dos Cem, é uma ladeira com três faixas de rolagem, duas para subir e uma em descida. Por volta das 2 horas, o ônibus estaria fazendo a ultrapassagem do caminhão baú, na subida, quando o motorista da carreta, em sentido contrário, teria perdido o controle do veículo logo após fazer uma curva, atingindo o ônibus de frente.
O ônibus envolvido no acidente era irregular e circulava com liminar. (Foto: Agência Estado)
Com o impacto, o veículo no qual estavam os trabalhadores rurais teria sido jogado contra o caminhão, que foi lançado para fora da estrada. De acordo com os relatos, o ônibus ficou completamente destruído. Trinta e um de seus ocupantes morreram no local e oito ficaram feridos. Cinco mortos e três feridos estavam nos outros veículos.
O acidente causou a interdição da rodovia nos dois sentidos, que durou até a manhã, causando longos congestionamentos. No início da tarde, parte da estrada ainda estava interditada, para limpeza da pista e conclusão da remoção dos veículos envolvidos, que foi feita com guinchos.
Os feridos, entre eles os motoristas do ônibus e do caminhão, foram encaminhados a hospitais de Jequié e Jaguaquara. Um deles, internado no Hospital Prado Valadares, de Jequié, está em estado grave. Os corpos foram levados para as sedes do Instituto Médico Legal de Jequié, de Brumado e de Vitória da Conquista.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Prefeituras poderão usar até 60% dos recursos do Suas para contratar profissionais
Conselho Nacional de Assistência Social aprova em resolução o percentual do repasse
mensal aos municípios para pagamento de servidores concursados da assistência social
Os municípios que recebem recursos do Sistema Único de Assistência Social (Suas), financiados pelo Governo Federal por intermédio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), poderão usar até 60% do valor do repasse federal para pagar trabalhadores concursados que atuam no Suas. A definição do percentual foi aprovada na quinta-feira (24), na plenária do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).
O financiamento repassado mensalmente do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) aos fundos municipais só podia ser destinado ao custeio dos serviços socioassistenciais. A alteração na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 6 de julho deste ano, permite que parte do recurso federal seja direcionada ao pagamentos dos servidores da assistência social nos municípios, estados e no Distrito Federal.
A regulamentação da porcentagem é de responsabilidade do CNAS. "Essa decisão foi aguardada por gestores municipais e trabalhadores, desejada por muito tempo e manifestada em nossas conferências", enfatizou o presidente do CNAS, Carlos Ferrari.
A diretora de Gestão do Suas do MDS, Simone Albuquerque, avalia que a regulamentação incentiva as prefeituras a promoverem concurso público e contratar mais trabalhadores para os Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros Especializados (Creas) e Centro de Referência para População em Situação de Rua. "É uma resolução importante por dar qualidade à oferta dos serviços socioassistenciais no Brasil", disse.
A representante do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) no CNAS, Marisa Rodrigues, acredita que o percentual de 60% seja considerável para assegurar a continuidade dos serviços com bons profissionais. "Para nós, um Cras ou um Creas tem alto custo operacional, porque precisamos manter a estrutura física e pessoal para prestar os serviços."
Os profissionais que atuam no Suas comemoraram a regulamentação. "O trabalhador vai ter segurança para desenvolver suas atividades junto à população e ser também agraciado com a cobertura legal do processo seletivo", disse o representante dos trabalhadores do Suas no CNAS, Frederico Leite.
Informativo Suas nº 41 – 1º a 15 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Os fracassos de Heloísa Helena e de Marina
Duas candidaturas que poderiam levar à construção de forças alternativas no campo da esquerda fracassaram. Não pela votação que tiveram, mas justamente pela forma como a obtiveram, não puderam acumular forças para poder construir uma força própria. Erros similares levaram a desfechos semelhantes.
Lançaram-se como se fossem representantes de projetos alternativos, diante do que caracterizavam como abandono desse caminho por parte do PT e do governo Lula ou, no caso, especificamente da Marina, de não contemplar as questões ecológicas. Ambas tiveram em comum, seja no primeiro turno, seja no segundo, a definição de uma equidistância entre Lula e Alckmin, no caso de HH, entre Dilma e Serra, no caso da Marina.
Foi um elemento fundamental para que conquistassem as graças da direita – da velha mídia, em particular – e liquidassem qualquer possibilidade de construir uma alternativa no campo da esquerda. Era uma postura oportunista, no caso de HH, alegando que Lula era uma continuação direta de FHC; no caso da Marina, de que já não valeriam os termos de direita e esquerda.
O fracasso não esteve na votação – expressiva , nos dois casos – mas na incapacidade de dar continuidade à campanha com construção de forças minimamente coerentes. Para isso contribuiu o estilo individualista de ambas, mas o obstáculo politico fundamental foi outro – embora os dois tenham vinculações entre si: foi o oportunismo de não distinguir a direita como inimigo fundamental.
Imaginem o erro que significou acreditar que Lula e Alckmin eram iguais! Que havia que votar em branco, nulo ou abster-se! Imaginem o Brasil, na crise de 2008, dirigido por Alckmin e seu neoliberalismo!
Imaginem o erro de acreditar que eram iguais Dilma e Serra! E, ao contrário de se diferenciar e denunciar Serra pelas posições obscurantistas sobre o aborto, ficar calada e ainda receber todo o caudal de votos advindos daí, que permitiu a Marina subir de 10 a 20 milhões de votos?
Não decifraram o enigma Lula e foram engolidas por ele. O sucesso efêmero das aparições privilegiadas na Globo as condenaram a inviabilizar-se como líderes de esquerda. Muito rapidamente desapareceram da mídia, conforme deixaram de ser funcionais para chegar ao segundo turno, juntando votos contra os candidatos do PT. E, pior, o caudal de votos que tinham arrecadado, em condições especiais, evaporou. Plinio de Arruda Sampaio, a melhor figura do PSOL, teve 1% de votos. Ninguem ousa imaginar que Marina hoje teria uma mínima fração dos votos que teve.
Ambas desapareceram do cenário politico. Ambas brigaram com os partidos pelos quais tinham sido candidatas. Nenhuma delas se transformou em líder política nacional. Nenhuma força alternativa no campo da esquerda foi construída pelas suas candidaturas.
Haveria um campo na esquerda para uma força mais radical do que o PT, mas isso suporia definir-se como uma força no campo da esquerda, aliando-se com o governo quando ha coincidência de posições e criticando-o, quando ha divergências.
O projeto politico do PSOL fracassou, assim como o projeto de construção de uma plataforma ecológica transversal – que nem no papel foi construída por Marina -, reduzindo-as a fenômenos eleitorais efêmeros. O campo político está constituído, é uma realidade incontornável, em que a direita e a esquerda ocupam seus eixos fundamentais. Quem quiser intervir nele tem de tomar esses elementos como constitutivos da luta política hoje.
Pode situar-se no campo da esquerda ou, se buscar subterfúgios, pode terminar somando-se ao campo da direita, ou ficar reduzido à intranscendência.
Postado por Emir Sader às 17:14
Para não dizerem que não falei dos espinhos!
1)O dinheiro do roubo envolvendo os 10 fantasmas da Câmara Municipal de Ilhéus já foi devolvido?
2)O ex-tesoureiro de Dinho Gás, Agdo Laranjinha, apesar de exonerado continua levando o seu. Quem tá pagando?
3)Afinal, por que os assessores de imprensa da Câmara Municipal de Ilhéus nunca manobraram o comando da verba? Porque o esquema da verba da publicidade é sempre arquitetado por um especifico grupinho de vereadores?
4)O que estar acontecendo que Dinho Gás vem aceitando tudo o que os seus pares imprimem?
5)Cadê os veículos da Câmara? Vão deixar virar pó?
6)Porque a Câmara tem mais motoristas do que veículos?
7)Qual o custo com carros alugados e combustíveis da Câmara?
8)Porque a pauta das sessões da Câmara os cidadãos não ficam sabendo antecipado?
9)Por que a Câmara andou pagando diárias para alguns vereadores participarem de atos políticos, de interesse pessoal, na capital baiana?
10)Por que o site da Câmara ainda continua fora do ar?
11)Por que a Câmara on-line nunca funcionou?
12)Cadê a ouvidoria da Câmara que não funciona?
13)Por que o elevador da Câmara não funciona?
14)Por que o sistema de som do plenário estar uma merda?
15)Em 2012 vai acontecer às sessões itinerantes. Êba!
16)Por que a sociedade tem evitado apreciar as sessões da Câmara?
17)Por que até mesmo alguns vereadores vêm faltando às sessões?
18)Por que a mesa diretora tem evitado aplicar a lei no que diz respeito aos vereadores faltosos? Aqueles que apenas chegam, assinam ou mesmo não chegam e mandam justificar com mentiras?
19)Por que Dinho Gás nunca convocou a imprensa para uma coletiva?
20)Apesar de estar prontinha a nomeação do novo assessor de imprensa da Câmara, Pastor Adilson Neves, o mesmo poderá cair fora antes mesmo de assumir. Motivo: Brigas internas pelo controle da verba publicitária entre alguns vereadores famintos.
21)O contabilista Humberto foi demitido, massacrado, humilhado e taxado de homem problema. Injustamente! Hoje, no silêncio dos holofotes, o mesmo Humberto é readmitido como o salvador dos ativos e passivos.
OBSERVAÇÕES. O TAL DO AGDO LARANJINHA, JÁ CONHECIDO TAMBÉM COMO RATINHO DE VENTRILOCO PELOS MORADORES DO BAIRRO NOSSA SENHORA DA VITÓRIA, COMEÇOU A CIRCULAR NORMALMENTE PELA CÂMARA DE ILHÉUS, PELOS CORREDORES, PELO PLENÁRIO E ATÉ MESMO PELA TESOURARIA, DE ONDE ARMARAM O ESQUEMA PODRE, como nada aconteceu.
ALIÁS, O RATO DO AGDO FOI VISTO ESTA SEMANA VÁRIAS VEZES CIRCULANDO NO VEÍCULO OFICIAL DA CÂMARA RESOLVENDO SABE LÁ DEUS O QUÊ. TUDO É POSSÍVEL, POIS EXISTE SUSPEITA QUE O RATINHO DE DUAS PATAS VEM DANDO PITACO NA SUA EX-PASTA.
QUE RÍDICULO.
ESSE RAPAZ E OS AUTORES INTELECTUAIS DA MALANDRAGEM DEVERIAM SIM, ESTÁ DENTRO DE UM CAMBURÃO E SER LEVADOS PARA O PRESÍDIO. O sujeito é réu confesso e vem segurando toda a podridão.
Uma verdadeira mansidão cínica!
Clube dos fantasmas....
Joel Siviriano dos Santos, José Francisco Santos, Luis Wagner Silva de Almeida, Luzima Silva Souza, Monique Souza Melo, Osvaldo Reis de Souza, Paulo Vitor de Oliveira Cunha, Regina Duarte da Silva, Sonilda Teixeira Brito e Tiago Genoveva Souza.
Aguardem em breve uma entrevista com um desses gasparzinho, revelando o outro lado do pinico.
Em tempo: Do dia 15 de dezembro/2011 a 15/02/2012 a Câmara de vereadores de Ilhéus estará em recesso. Mesmo sem trabalhar e sem dar um prego num mamão podre nestes 60 dias, cada vereador vai levar 50 mil reais neste período, entre salários e verbas de assessoria. Serão gastos ao todo 650 mil reais nos próximos sessenta dias. Apesar de regimental, é imoral!
Elias Reis, 02-12-2011.
eliasreis.ilheus@gmail.com
2)O ex-tesoureiro de Dinho Gás, Agdo Laranjinha, apesar de exonerado continua levando o seu. Quem tá pagando?
3)Afinal, por que os assessores de imprensa da Câmara Municipal de Ilhéus nunca manobraram o comando da verba? Porque o esquema da verba da publicidade é sempre arquitetado por um especifico grupinho de vereadores?
4)O que estar acontecendo que Dinho Gás vem aceitando tudo o que os seus pares imprimem?
5)Cadê os veículos da Câmara? Vão deixar virar pó?
6)Porque a Câmara tem mais motoristas do que veículos?
7)Qual o custo com carros alugados e combustíveis da Câmara?
8)Porque a pauta das sessões da Câmara os cidadãos não ficam sabendo antecipado?
9)Por que a Câmara andou pagando diárias para alguns vereadores participarem de atos políticos, de interesse pessoal, na capital baiana?
10)Por que o site da Câmara ainda continua fora do ar?
11)Por que a Câmara on-line nunca funcionou?
12)Cadê a ouvidoria da Câmara que não funciona?
13)Por que o elevador da Câmara não funciona?
14)Por que o sistema de som do plenário estar uma merda?
15)Em 2012 vai acontecer às sessões itinerantes. Êba!
16)Por que a sociedade tem evitado apreciar as sessões da Câmara?
17)Por que até mesmo alguns vereadores vêm faltando às sessões?
18)Por que a mesa diretora tem evitado aplicar a lei no que diz respeito aos vereadores faltosos? Aqueles que apenas chegam, assinam ou mesmo não chegam e mandam justificar com mentiras?
19)Por que Dinho Gás nunca convocou a imprensa para uma coletiva?
20)Apesar de estar prontinha a nomeação do novo assessor de imprensa da Câmara, Pastor Adilson Neves, o mesmo poderá cair fora antes mesmo de assumir. Motivo: Brigas internas pelo controle da verba publicitária entre alguns vereadores famintos.
21)O contabilista Humberto foi demitido, massacrado, humilhado e taxado de homem problema. Injustamente! Hoje, no silêncio dos holofotes, o mesmo Humberto é readmitido como o salvador dos ativos e passivos.
OBSERVAÇÕES. O TAL DO AGDO LARANJINHA, JÁ CONHECIDO TAMBÉM COMO RATINHO DE VENTRILOCO PELOS MORADORES DO BAIRRO NOSSA SENHORA DA VITÓRIA, COMEÇOU A CIRCULAR NORMALMENTE PELA CÂMARA DE ILHÉUS, PELOS CORREDORES, PELO PLENÁRIO E ATÉ MESMO PELA TESOURARIA, DE ONDE ARMARAM O ESQUEMA PODRE, como nada aconteceu.
ALIÁS, O RATO DO AGDO FOI VISTO ESTA SEMANA VÁRIAS VEZES CIRCULANDO NO VEÍCULO OFICIAL DA CÂMARA RESOLVENDO SABE LÁ DEUS O QUÊ. TUDO É POSSÍVEL, POIS EXISTE SUSPEITA QUE O RATINHO DE DUAS PATAS VEM DANDO PITACO NA SUA EX-PASTA.
QUE RÍDICULO.
ESSE RAPAZ E OS AUTORES INTELECTUAIS DA MALANDRAGEM DEVERIAM SIM, ESTÁ DENTRO DE UM CAMBURÃO E SER LEVADOS PARA O PRESÍDIO. O sujeito é réu confesso e vem segurando toda a podridão.
Uma verdadeira mansidão cínica!
Clube dos fantasmas....
Joel Siviriano dos Santos, José Francisco Santos, Luis Wagner Silva de Almeida, Luzima Silva Souza, Monique Souza Melo, Osvaldo Reis de Souza, Paulo Vitor de Oliveira Cunha, Regina Duarte da Silva, Sonilda Teixeira Brito e Tiago Genoveva Souza.
Aguardem em breve uma entrevista com um desses gasparzinho, revelando o outro lado do pinico.
Em tempo: Do dia 15 de dezembro/2011 a 15/02/2012 a Câmara de vereadores de Ilhéus estará em recesso. Mesmo sem trabalhar e sem dar um prego num mamão podre nestes 60 dias, cada vereador vai levar 50 mil reais neste período, entre salários e verbas de assessoria. Serão gastos ao todo 650 mil reais nos próximos sessenta dias. Apesar de regimental, é imoral!
Elias Reis, 02-12-2011.
eliasreis.ilheus@gmail.com
BRECHÓ: ALTO LUXO, BAIXO CUSTO.
BRECHÓ CULTURAL NA PRAÇA DO BAIRRO HERNANI SÁ APOIO ASSOCIAÇÃO DE MORADORES
NESTE SÁBADO E DOMINGO
TODOS OS PRODUTOS TIVERAM POUCO USO OU NUNCA NEM SAIRAM DO ARMÁRIO. RAROS OS QUE FORAM BEM USADOS E MUITOS EM ÓTIMAS CONDIÇÕES. BOAS COMPRAS!
A Atriz e figurinista Janete Lainha dará dicas sobre como fazer boas compras nesse tipo de negócio. Ela irá mostrar seu guarda-roupa e vai vestir quatro roupas diferentes, todas compradas em brechós. Mostra ainda que com o preço de uma roupa de loja é possível comprar várias peças de boa qualidade, com bom corte, num brechó e, dessa forma, é mais fácil montar um guarda-roupa variado, sem gastar muito e até presentear. Irá ajudar a encontrar boas peças em um brechó e ensinar como misturar essas roupas com outras mais modernas.
NESTE SÁBADO E DOMINGO
TODOS OS PRODUTOS TIVERAM POUCO USO OU NUNCA NEM SAIRAM DO ARMÁRIO. RAROS OS QUE FORAM BEM USADOS E MUITOS EM ÓTIMAS CONDIÇÕES. BOAS COMPRAS!
A Atriz e figurinista Janete Lainha dará dicas sobre como fazer boas compras nesse tipo de negócio. Ela irá mostrar seu guarda-roupa e vai vestir quatro roupas diferentes, todas compradas em brechós. Mostra ainda que com o preço de uma roupa de loja é possível comprar várias peças de boa qualidade, com bom corte, num brechó e, dessa forma, é mais fácil montar um guarda-roupa variado, sem gastar muito e até presentear. Irá ajudar a encontrar boas peças em um brechó e ensinar como misturar essas roupas com outras mais modernas.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Joaquim Barbosa vota a favor da Lei da Ficha Limpa, mas julgamento é suspenso novamente
01/12/2011 - 17h29
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Lei da Ficha Limpa voltou a ser discutida hoje (1º) no Supremo Tribunal Federal (STF), com a devolução do pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa. Ele votou pela constitucionalidade integral da norma, mas o julgamento foi interrompido por um novo pedido de vista, desta vez, do ministro Antonio Dias Toffoli.
Barbosa entendeu que a lei veio homenagear o princípio de moralidade administrativa previsto na Constituição Federal. Repetindo muitos dos argumentos usados quando a lei começou a ser julgada em processos pontuais de políticos no ano passado no STF, Joaquim Barbosa afirmou que os critérios de elegibilidade devem ser seguidos por todos que desejarem ingressar na política e não são uma punição.
“É chegada a hora de a sociedade ter o direito de escolher e orgulhar-se, poder votar em candidatos probos sobre os quais não recaia qualquer condenação criminal e não pairem dúvidas sobre malversação de recursos públicos”, declarou o ministro.
Antes do pedido de vista, o ministro Luiz Fux, relator das três ações sobre o mesmo tema e que estão sendo julgadas em conjunto, fez um ajuste em seu voto. Ele foi o único a votar no início do julgamento, no dia 9 de novembro, e havia contestado dois pontos da Lei da Ficha Limpa. Um deles é o que declara inelegível o político que renuncia o mandato para escapar de processo que pode levar à cassação.
No seu parecer, Luiz Fux entendeu que o político nessa situação só ficaria inelegível se renunciasse quando já houvesse processo aberto no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados ou do Senado. Depois de duras críticas de movimentos em defesa da lei, que viram no voto uma brecha para a impunidade, o ministro admitiu que poderia adaptar seu voto para manter o rigor da norma, o que cumpriu hoje, mantendo a lei como estava.
O ministro Luiz Fux, no entanto, manteve a opinião de que é necessário subtrair o prazo de inelegibilidade de oito anos do tempo entre a condenação do político e o trânsito em julgado do processo. Para ele, caso a lei se mantenha como está – inelegibilidade desde a condenação por órgão colegiado, passando pelo cumprimento da pena, e depois mais oito anos - poderia significar uma “cassação oblíqua de direitos políticos”.
Das três ações julgadas em conjunto, a principal é a da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que pede que toda a norma seja considerada constitucional. Para a OAB, o princípio da presunção de inocência até julgamento definitivo não deve ser aplicado no direito eleitoral, já que a moralidade administrativa é mais importante que um direito individual.
A entidade também defende que a Lei da Ficha Limpa seja aplicada para todos os casos anteriores à sua vigência, pois os critérios de inelegibilidade não são uma punição, apenas uma condição que precisa ser cumprida pelos candidatos. A mesma tese é defendida na ação protocolada pelo PPS. O principal obstáculo para esse entendimento é uma regra constitucional que diz que nenhuma lei irá retroagir para prejudicar.
A terceira ação em análise é do Conselho Nacional dos Profissionais Liberais (CNPL). O órgão pede a anulação do item que diz que fica inelegível por oito anos o profissional excluído do exercício da profissão por órgão profissional competente.
O ministro Dias Toffoli disse que não há previsão de quando levará o caso novamente a plenário.
Edição: Fernando Fraga
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Lei da Ficha Limpa voltou a ser discutida hoje (1º) no Supremo Tribunal Federal (STF), com a devolução do pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa. Ele votou pela constitucionalidade integral da norma, mas o julgamento foi interrompido por um novo pedido de vista, desta vez, do ministro Antonio Dias Toffoli.
Barbosa entendeu que a lei veio homenagear o princípio de moralidade administrativa previsto na Constituição Federal. Repetindo muitos dos argumentos usados quando a lei começou a ser julgada em processos pontuais de políticos no ano passado no STF, Joaquim Barbosa afirmou que os critérios de elegibilidade devem ser seguidos por todos que desejarem ingressar na política e não são uma punição.
“É chegada a hora de a sociedade ter o direito de escolher e orgulhar-se, poder votar em candidatos probos sobre os quais não recaia qualquer condenação criminal e não pairem dúvidas sobre malversação de recursos públicos”, declarou o ministro.
Antes do pedido de vista, o ministro Luiz Fux, relator das três ações sobre o mesmo tema e que estão sendo julgadas em conjunto, fez um ajuste em seu voto. Ele foi o único a votar no início do julgamento, no dia 9 de novembro, e havia contestado dois pontos da Lei da Ficha Limpa. Um deles é o que declara inelegível o político que renuncia o mandato para escapar de processo que pode levar à cassação.
No seu parecer, Luiz Fux entendeu que o político nessa situação só ficaria inelegível se renunciasse quando já houvesse processo aberto no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados ou do Senado. Depois de duras críticas de movimentos em defesa da lei, que viram no voto uma brecha para a impunidade, o ministro admitiu que poderia adaptar seu voto para manter o rigor da norma, o que cumpriu hoje, mantendo a lei como estava.
O ministro Luiz Fux, no entanto, manteve a opinião de que é necessário subtrair o prazo de inelegibilidade de oito anos do tempo entre a condenação do político e o trânsito em julgado do processo. Para ele, caso a lei se mantenha como está – inelegibilidade desde a condenação por órgão colegiado, passando pelo cumprimento da pena, e depois mais oito anos - poderia significar uma “cassação oblíqua de direitos políticos”.
Das três ações julgadas em conjunto, a principal é a da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que pede que toda a norma seja considerada constitucional. Para a OAB, o princípio da presunção de inocência até julgamento definitivo não deve ser aplicado no direito eleitoral, já que a moralidade administrativa é mais importante que um direito individual.
A entidade também defende que a Lei da Ficha Limpa seja aplicada para todos os casos anteriores à sua vigência, pois os critérios de inelegibilidade não são uma punição, apenas uma condição que precisa ser cumprida pelos candidatos. A mesma tese é defendida na ação protocolada pelo PPS. O principal obstáculo para esse entendimento é uma regra constitucional que diz que nenhuma lei irá retroagir para prejudicar.
A terceira ação em análise é do Conselho Nacional dos Profissionais Liberais (CNPL). O órgão pede a anulação do item que diz que fica inelegível por oito anos o profissional excluído do exercício da profissão por órgão profissional competente.
O ministro Dias Toffoli disse que não há previsão de quando levará o caso novamente a plenário.
Edição: Fernando Fraga
Ilhéus é beneficiada com programa de melhoria das unidades de saúde
O secretário Municipal da Saúde, Alexandre Simões, esteve em Brasília na última terça-feira (29), representando o prefeito de Ilhéus, Newton Lima, na cerimônia de adesão ao Plano de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (Pemaq-AB). A solenidade contou com a participação do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, governadores de Estado e prefeitos de diversas cidades.
O Plano de Melhoria que integra o programa do Governo Federal “Saúde mais perto de você”, contemplará três componentes: Reforma de Unidades Básicas, Melhoria de Acesso e qualidade da Atenção Básica, e Informatização das Unidades. Ilhéus já aderiu ao Plano de Melhoria e passará a receber 20% de incremento no repasse das verbas recebidas para Atenção Básica do Ministério da Saúde.
Nove unidades de saúde da cidade serão contempladas com os benefícios do Pemaq-AB: Centro de Saúde Sarah Kubitscheck, Centro de Saúde do Banco da Vitoria, Centro de Saúde do CSU De Ilhéus, Unidade de Saúde da Família Basílio I E II, Unidade de Saúde da Família Ilhéus II, Unidade de Saúde da Família Nossa Senhora da Vitoria I, II E III, Centro de Saúde Herval Soledade, Unidade de Saúde da Família de Sambaituba, Aritaguá e Centro de Saúde do Iguape. As reformas nas unidades seguirão os padrões da Anvisa, proporcionando ao ambiente acessibilidade e humanização.
Após seis meses, o Ministério realizará uma avaliação com os indicadores das unidades participantes e, se estes forem positivos, o valor do recurso poderá dobrar. O Secretário Alexandre Simões afirmou que, a adesão de Ilhéus a esse plano é uma ferramenta importante. “O programa só tem a contribuir com a saúde do município, melhorando não só o atendimento à população, como também as condições de trabalho dos servidores da saúde”, afirmou o secretário.
Governo lança medidas de incentivo ao consumo
Governo deixará de arrecadar R$ 1,2 bilhão com medidas de incentivo ao consumo
01/12/2011 - 18h20
Daniel Lima e Kelly Oliveira
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – O governo deixará de arrecadar R$ 130 milhões em dezembro com a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado no crédito para a pessoa física, anunciada hoje (1º). A taxa anual do IOF caiu de 3% para 2,5%, segundo anunciou o Ministério da Fazenda. No total das desonerações divulgadas nesta quinta-feira, como forma de estimular o consumo e manter a economia aquecida, o governo assumiu uma renúncia fiscal de cerca de R$ 1,2 bilhão.
No caso da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de eletrodomésticos da chamada linha branca, a renúncia fiscal é R$ 164 milhões, até o dia 31 de março de 2012, prazo de validade da medida. O IPI do fogão, que era 4%, agora tem alíquota zero. A geladeira terá o imposto reduzido de 15% para 5% e a máquina de lavar, de 20% para 10%. No caso de máquinas de lavar semiautomáticas (tanquinhos), a alíquota do imposto também foi zerada, sendo que, antes, era 10%.
O governo também reduziu de 9,25% para zero as alíquotas de PIS/Cofins sobre massas até o dia 30 de junho de 2012. Com isso, deixarão de ser arrecadados com o item R$ 284 milhões. Ainda dentro das medidas para o incentivo ao consumo, foi prorrogada, até 31 de dezembro de 2012, a desoneração de PIS/Cofins sobre trigo, farinha de trigo e pão comum. Nesse caso, a renúncia de impostos será R$ 528 milhões.
Outra medida foi a elevação do valor do imóvel para classificação como popular de R$ 75 mil para R$ 85 mil, no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida. Também foi reduzida a alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) da construção civil aplicável às incorporadoras imobiliárias com projetos no programa habitacional, de 6% para 1%. A renúncia fiscal nesse caso será R$ 59 milhões no ano.
Também foi regulamentado o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), que prevê a devolução de impostos no montante equivalente a até 3% das receitas de empresas exportadoras de bens industrializados. Nesse caso, a desoneração será R$ 372 milhões somente no mês de dezembro.
Edição: Lana Cristina
01/12/2011 - 18h20
Daniel Lima e Kelly Oliveira
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – O governo deixará de arrecadar R$ 130 milhões em dezembro com a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado no crédito para a pessoa física, anunciada hoje (1º). A taxa anual do IOF caiu de 3% para 2,5%, segundo anunciou o Ministério da Fazenda. No total das desonerações divulgadas nesta quinta-feira, como forma de estimular o consumo e manter a economia aquecida, o governo assumiu uma renúncia fiscal de cerca de R$ 1,2 bilhão.
No caso da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de eletrodomésticos da chamada linha branca, a renúncia fiscal é R$ 164 milhões, até o dia 31 de março de 2012, prazo de validade da medida. O IPI do fogão, que era 4%, agora tem alíquota zero. A geladeira terá o imposto reduzido de 15% para 5% e a máquina de lavar, de 20% para 10%. No caso de máquinas de lavar semiautomáticas (tanquinhos), a alíquota do imposto também foi zerada, sendo que, antes, era 10%.
O governo também reduziu de 9,25% para zero as alíquotas de PIS/Cofins sobre massas até o dia 30 de junho de 2012. Com isso, deixarão de ser arrecadados com o item R$ 284 milhões. Ainda dentro das medidas para o incentivo ao consumo, foi prorrogada, até 31 de dezembro de 2012, a desoneração de PIS/Cofins sobre trigo, farinha de trigo e pão comum. Nesse caso, a renúncia de impostos será R$ 528 milhões.
Outra medida foi a elevação do valor do imóvel para classificação como popular de R$ 75 mil para R$ 85 mil, no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida. Também foi reduzida a alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) da construção civil aplicável às incorporadoras imobiliárias com projetos no programa habitacional, de 6% para 1%. A renúncia fiscal nesse caso será R$ 59 milhões no ano.
Também foi regulamentado o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), que prevê a devolução de impostos no montante equivalente a até 3% das receitas de empresas exportadoras de bens industrializados. Nesse caso, a desoneração será R$ 372 milhões somente no mês de dezembro.
Edição: Lana Cristina
Ilhéus receberá ajuda para estradas vicinais
Através do apoio do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), o município de Ilhéus, a 440 quilômetros de Salvador, na região Sul do estado, receberá apoio do Derba (Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia) para recuperar estradas vicinais na região. O acordo entre o Derba e a Prefeitura de Ilhéus, foi selado na tarde de segunda-feira (28) em audiência entre o diretor do órgão, Saulo Filinto Pontes, e o secretário municipal de Ações Regionais, Murilo Brito.
Pelo acordo inicialmente serão recuperadas a estradas que ligam Inema a Banco Central, a BA-251 e Santo Antonio a Rio do Engenho. O Derba cederá parte de maquinários (tratores e retro escavadeiras) e operadores, o mesmo devem fazer a prefeitura. “É uma forma de cooperação em que as partes se complementam nas atividades que não teriam, como ser feitas se fossem realizadas de forma isoladas”, disse Pontes.
Conforme explicou o secretário Murilo Brito, em Ilhéus existem aproximadamente 1.200 quilômetros de estradas vicinais, a maioria sob a responsabilidade da prefeitura. “Estas estradas foram abertas no período auge do cacau, com recursos da antiga Ceplac e do Instituto de Cacau. Mas com a crise cacaueira, ficaram abandonadas e passaram ao controle do município, que não tem recursos suficientes para recuperá-las”, disse. Murilo disse, ainda, que o acordo com o Derba permitirá que outras estradas importantes na zona rural sejam também recuperadas no futuro.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Os vasos e as tampas.
Tem situações ridículas que só acontecem em Ilhéus.
O governo é eleito com total apoio das agremiações políticas e quase unanimidade da sociedade. Toma posse e os acordos e conchavos são fechados. Secretarias e empregos para uns, autarquias para outros e benesses para os apadrinhados. Indicações ali, acolá, licitações programadas para os amigos dos amigos, parceiros e indicados por aqueles que de alguma forma ajudaram o gestor subir as escadarias do palácio.
E SEGUIMENTOS DA IMPRENSA BATENDO PALMAS PARA O GOVERNO. O cascalho começa a sair.
Outros seguimentos começam a desclassificar o governo. O cascalho não sai.
Início do governo tudo bem, tudo bonitinho, todo mundo mandando, todo mundo ganhando e assim por adiante.
Seguimentos da imprensa começam a ficar divididos.
SEGUIMENTOS DA IMPRENSA QUEREM MAIS CASCALHO.
Começa os atritos de interesses.
Começa os rompimentos.
Começa o sai e entra no governo.
Começa os acordos por apoios diferentes e mudanças de secretários.
Ao longo do tempo começam a surgir as primeiras denúncias.
E SEGUIMENTOS DA IMPRENSA FICAM ATENTOS PARA ONDE PULAR.
O dinheiro não chega, a imprensa se zanga, esperneia, denuncia.
Alguns grupos políticos rompem com o governo, outros aderem. Tudo por interesse.
Surgem denúncias de irregularidades. Malfeitores defendem o governo.
Quem estar fora do come-come,critica, faz zuada.
Políticos que antes criticavam, aderem.
Quem defendia ontem, quer dar uma de moralista hoje.
Quem tanto destruía hoje -, mama e negocia sua opinião.
Seguimentos da imprensa que batia ontem, hoje ficam pianinhos.
E os políticos fazendo todos de marionetes, por dois ‘tões’.
Porto Sul só é bom enquanto o dinheiro chega à conta de alguns.
Porto Sul é ruim. O outro lado paga para ser contra.
Vereadores bons somente aqueles que depositam a babinha.
Vereadores camuflam e se utilizam de fantasmas.
A imprensa denuncia. A imprensa cala.
Vereadores que cometem deslizem são blindados.
Parte da imprensa abafa. Nomeações de parentes acontecem na assessoria.
Hospital Regional não presta.
Agora presta, pois meus parentes recebem sem trabalhar.
Vereadores criam frentes de oposição ao governo.
Governo nomeia indicações dos vereadores.
Tudo tranqüilo. Tudo muda.
Seguimentos da imprensa ficam preocupados.
Seguimentos da imprensa mudam de opinião como mudam de cueca.
Seguimentos da imprensa dizem pela manhã que Newton Lima é o bom.
Esse mesmo seguimento da imprensa diz no dia seguinte que Newton Lima não presta.
Newton tem o apoio de alguns mercenários. Newton também é atormentado por outros mercenários.
Seguimento da imprensa continua atordoado.
Câmara não sabe o que quer.
Alisson pede cassação de Newton Lima.
Alisson diz que Newton é o melhor prefeito do mundo.
Seguimentos da imprensa continuam sem opinião formada, vendáveis.
Quantos aos políticos, nada contra. Sempre foram assim.
Sempre se utilizam do dinheiro público para se locupletarem.
Sempre agiram assim.
Sempre vão agir assim.
Vão agir assim porque somos vendáveis.
Enquanto existir política partidária vai existir barganha.
COM TUDO QUE ACONTECE EM ILHÉUS, CONTINUAREI VOMITANDO DE VERGONHA.
VERGONHA NÃO APENAS DOS POLÍTICOS. MAS, VERGONHA DE DETERMINADOS SEGUIMENTOS DA IMPRENSA CAMUFLADA E HIPÓCRITA!
Pesquisem o D.O da Câmara, da Prefeitura, as folhas de pagamento do Hospital Regional, secretárias de saúde, Assistência social e outras vacas leiteiras, que irão ver os absurdos.
O pior de tudo é que seguimentos da imprensa criticam os políticos de só visarem dinheiro e interesses.
Precisamos vender comerciais, peças publicitárias, mídias, espaço. Jamais nos prostituir!
Elias Reis, 28.11.2011.
O governo é eleito com total apoio das agremiações políticas e quase unanimidade da sociedade. Toma posse e os acordos e conchavos são fechados. Secretarias e empregos para uns, autarquias para outros e benesses para os apadrinhados. Indicações ali, acolá, licitações programadas para os amigos dos amigos, parceiros e indicados por aqueles que de alguma forma ajudaram o gestor subir as escadarias do palácio.
E SEGUIMENTOS DA IMPRENSA BATENDO PALMAS PARA O GOVERNO. O cascalho começa a sair.
Outros seguimentos começam a desclassificar o governo. O cascalho não sai.
Início do governo tudo bem, tudo bonitinho, todo mundo mandando, todo mundo ganhando e assim por adiante.
Seguimentos da imprensa começam a ficar divididos.
SEGUIMENTOS DA IMPRENSA QUEREM MAIS CASCALHO.
Começa os atritos de interesses.
Começa os rompimentos.
Começa o sai e entra no governo.
Começa os acordos por apoios diferentes e mudanças de secretários.
Ao longo do tempo começam a surgir as primeiras denúncias.
E SEGUIMENTOS DA IMPRENSA FICAM ATENTOS PARA ONDE PULAR.
O dinheiro não chega, a imprensa se zanga, esperneia, denuncia.
Alguns grupos políticos rompem com o governo, outros aderem. Tudo por interesse.
Surgem denúncias de irregularidades. Malfeitores defendem o governo.
Quem estar fora do come-come,critica, faz zuada.
Políticos que antes criticavam, aderem.
Quem defendia ontem, quer dar uma de moralista hoje.
Quem tanto destruía hoje -, mama e negocia sua opinião.
Seguimentos da imprensa que batia ontem, hoje ficam pianinhos.
E os políticos fazendo todos de marionetes, por dois ‘tões’.
Porto Sul só é bom enquanto o dinheiro chega à conta de alguns.
Porto Sul é ruim. O outro lado paga para ser contra.
Vereadores bons somente aqueles que depositam a babinha.
Vereadores camuflam e se utilizam de fantasmas.
A imprensa denuncia. A imprensa cala.
Vereadores que cometem deslizem são blindados.
Parte da imprensa abafa. Nomeações de parentes acontecem na assessoria.
Hospital Regional não presta.
Agora presta, pois meus parentes recebem sem trabalhar.
Vereadores criam frentes de oposição ao governo.
Governo nomeia indicações dos vereadores.
Tudo tranqüilo. Tudo muda.
Seguimentos da imprensa ficam preocupados.
Seguimentos da imprensa mudam de opinião como mudam de cueca.
Seguimentos da imprensa dizem pela manhã que Newton Lima é o bom.
Esse mesmo seguimento da imprensa diz no dia seguinte que Newton Lima não presta.
Newton tem o apoio de alguns mercenários. Newton também é atormentado por outros mercenários.
Seguimento da imprensa continua atordoado.
Câmara não sabe o que quer.
Alisson pede cassação de Newton Lima.
Alisson diz que Newton é o melhor prefeito do mundo.
Seguimentos da imprensa continuam sem opinião formada, vendáveis.
Quantos aos políticos, nada contra. Sempre foram assim.
Sempre se utilizam do dinheiro público para se locupletarem.
Sempre agiram assim.
Sempre vão agir assim.
Vão agir assim porque somos vendáveis.
Enquanto existir política partidária vai existir barganha.
COM TUDO QUE ACONTECE EM ILHÉUS, CONTINUAREI VOMITANDO DE VERGONHA.
VERGONHA NÃO APENAS DOS POLÍTICOS. MAS, VERGONHA DE DETERMINADOS SEGUIMENTOS DA IMPRENSA CAMUFLADA E HIPÓCRITA!
Pesquisem o D.O da Câmara, da Prefeitura, as folhas de pagamento do Hospital Regional, secretárias de saúde, Assistência social e outras vacas leiteiras, que irão ver os absurdos.
O pior de tudo é que seguimentos da imprensa criticam os políticos de só visarem dinheiro e interesses.
Precisamos vender comerciais, peças publicitárias, mídias, espaço. Jamais nos prostituir!
Elias Reis, 28.11.2011.
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