sábado, 28 de agosto de 2010

Fiscalização Eletrônica de Velocidade


As cidades brasileiras, em geral, são caracterizadas por uma malha de vias arteriais e secundárias, sendo necessária a redução da velocidade dos veículos para este tipo de estrutura viária.

Dessa forma, a fiscalização eletrônica auxilia os Órgãos Executivos de Trânsito no cumprimento das normas de segurança de trânsito definidas pela lei, através da aplicação de tecnologia moderna de informática e eletrônica.

Os equipamentos de fiscalização eletrônica medem a velocidade de todos os veículos, de forma democrática, registrando apenas aqueles que trafegam acima do limite de velocidade regulamentado. A imagem registrada do veículo serve como base à Autoridade de Trânsito para a emissão do Auto de Infração e Notificação (AIN).

O Código de Trânsito Brasileiro - Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997 - determina no seu art. 280, § 2º: “A infração de trânsito deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível previamente regulamentado pelo CONTRAN”.

Critérios de implantação

Cada ponto de instalação dos equipamentos é definido pelo Órgão Executivo de Trânsito, considerando-se as características locais de:
- volume de tráfego de veículos e pedestres;
- velocidade média dos veículos;
- número de acidentes;
- condições especiais de perigo: trânsito intenso de pedestres, ladeiras acentuadas, curvas fechadas, pontes etc.

A partir desses dados, a Autoridade de Trânsito determina o modelo adequado de equipamento a ser implantado e a velocidade a ser regulamentada no trecho, conforme objetivo específico a ser atingido.

A necessidade de controle de velocidade é essencial quando são consideradas as deficiências de engenharia de tráfego nas vias urbanas e rurais do Brasil, como curvas fechadas demais, às vezes agravadas por sobre-elevação inadequada da pista. Além disso, o desenvolvimento tecnológico torna os veículos motorizados cada vez mais velozes e potentes e, muitas vezes, o marketing automobilístico contribui para a formação de uma cultura de valorização às altas velocidades.

Quanto maior a velocidade, mais tempo e mais distância são necessários para um condutor parar seu veículo ou reduzir significativamente sua velocidade. Assim, quanto mais rápido o veículo, maior o risco de acidentes em situações críticas.

Fonte: http://www.perkons.com/educacao

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