sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Polícia reprime manifestação contra aumento da passagem de ônibus em SP

A Polícia Militar está reprimindo a neste momento a manifestação de estudantes contra o aumento de tarifa de ônibus em São Paulo, que amanhã (9) aumenta para R$ 3,80
por Redação RBA publicado 08/01/2016 19:58, última modificação 08/01/2016 20:04
PAULO PINTO/FOTOS PÚBLICAS
ato passe livre
Manifestantes se concentraram pacificamente na Praça Ramos antes de tentar caminhar até Av. 23 de Maio
São Paulo – A Polícia Militar está reprimindo a neste momento a manifestação de estudantes contra o aumento de tarifa de ônibus em São Paulo, que amanhã (9) aumenta para R$ 3,80. O confronto começou quando a passeata alcançou o começo da avenida 23 de Maio, depois de se concentrar no Teatro Municipal às 18h30 e se dirigir ao largo do Paisandu. Cerca de 3 mil pessoas participam da manifestação. O aumento na tarifa é de 8,57%.
“O ato é contra o aumento abusivo que atinge diretamente as famílias de trabalhadores. Apesar de algumas conquistas efetivas nossas, como o passe livre para parte da população, queremos que esse direito seja de todos”, disse Larissa Sampaio, do Levante Popular da Juventude, um dos movimentos que participa do evento.
Na manhã de hoje, o MPL já havia feito uma manifestação na zona oeste da capital paulista contra o aumento nas tarifas. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), um pequeno grupo começou o protesto na rua Guaicurus, próximo ao Terminal Lapa, zona oeste, às 5h35.
Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, responsável pelos ônibus municipais, e pela Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, responsável pelo transporte dos metrôs e trens estaduais, o reajuste ficou abaixo da inflação acumulada desde o último reajuste, ocorrido em 6 de janeiro de 2015. A inflação acumulada neste período foi de 10,49%, enquanto o aumento das tarifas foi estipulado em 8,57% para o bilhete unitário.
A tarifa de integração entre ônibus e trilhos (metrô e trens) passarão de R$ 5,45 para R$ 5,92. Já os bilhetes temporais 24 horas, madrugador, da hora, semanal e mensal terão seus preços mantidos.
De acordo com as secretarias, mais da metade dos usuários do sistema de transportes (53%) não será impactada pela mudança na tarifa unitária, porque são beneficiários de gratuidades, usam bilhetes temporais que não terão aumento ou são trabalhadores que já pagam o limite legal de 6% do salário para o vale-transporte.
Com Agência Brasil

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