“O rádio
continua sendo o veículo de maior
penetração nos lares e veículos brasileiros”.
(Malthez de Athayde, Sistema Record de Rádio).
O mercado rádios comerciais FM cresceu 36% nos últimos cinco anos. Em 2005, o total de emissoras outorgadas era de 1.915 e, em 2010, alcançou a marca de 2.602. No mesmo período, as receitas do rádio cresceram 18,5% em termos reais (crescimento total menos a taxa de inflação). A análise histórica do período de 10 anos revela números ainda mais expressivos: a quantidade de emissoras FM passou de 1.322 em 2000 para 2.602 em 2010, um aumento de 97%.
Entre 2009 e 2010 o aumento do setor comercial de rádio FM foi de 7,3%. Já a quantidade de rádios comerciais AM cresceu de forma mais discreta nos últimos cinco anos. De 2005 a 2010 foram outorgadas 79 emissoras. Somando as rádios comunitárias (4.193) e as rádios educativas (465), o setor de rádio no Brasil alcança marca de 9.184 emissoras.
O dado mais recente sobre a taxa de penetração do rádio no país (2009) mostra que 87,9% dos domicílios brasileiros têm rádio. Esse índice pode ser ainda maior por conta das novas mídias como Ipod’s e celulares que agregam o serviço.
Celulares e players fortalecem o meio. Para se ter ideia, em 2010, havia 202,9 milhões de aparelhos celulares nos país, dos quais 36% estavam equipados com rádio, um total de quase 75 milhões de receptores. Isso tudo sem considerar Ipod’s, MP3, MP4, entre outros aparelhos. Vale ressaltar que, a partir de meados dos anos 90, a indústria praticamente parou a fabricação de aparelhos de rádio. Entretanto, o setor continuou crescendo. Isso quer dizer que, ao contrário do que muitos pensam, o rádio continua pujante e as novas mídias agregaram valor ao serviço.
O rádio e sua força nos veículos automotivos. Outra informação importante é a quantidade de carros que possuem rádio. A frota brasileira de automóveis em 2010, por exemplo, era de 29,9 milhões de veículos. Ao considerar que 80% desse total possui aparelho de rádio, são incorporados mais 23,9 milhões de receptores de rádio à vida dos brasileiros.
Rádios menores é maioria. O estudo também revela que as pequenas rádios são maioria no país. As rádios de potência de 1KW, por exemplo, representam mais de 50% do total de rádios AM, em populações com até 150 mil habitantes. A mesma tendência vale para as rádios FM. Somando rádios comerciais e comunitárias, as emissoras de potência menor ou igual a 10KW representam 96% do total das emissoras.
As taxas de penetração do rádio por região mostram um índice mais elevado na Região Sul, com 93,4%, e o menor é da Região Norte, com 75,6% de casas com aparelhos. Na área rural, 17,7% dos municípios brasileiros não têm acesso ao serviço. Os dados revelam que algumas regiões do país sofrem uma realidade de exclusão social e que a radiodifusão continua com potencial para expandir e alcançar a população excluída. Com informações da ABERT.
(Malthez de Athayde, Sistema Record de Rádio).
O mercado rádios comerciais FM cresceu 36% nos últimos cinco anos. Em 2005, o total de emissoras outorgadas era de 1.915 e, em 2010, alcançou a marca de 2.602. No mesmo período, as receitas do rádio cresceram 18,5% em termos reais (crescimento total menos a taxa de inflação). A análise histórica do período de 10 anos revela números ainda mais expressivos: a quantidade de emissoras FM passou de 1.322 em 2000 para 2.602 em 2010, um aumento de 97%.
Entre 2009 e 2010 o aumento do setor comercial de rádio FM foi de 7,3%. Já a quantidade de rádios comerciais AM cresceu de forma mais discreta nos últimos cinco anos. De 2005 a 2010 foram outorgadas 79 emissoras. Somando as rádios comunitárias (4.193) e as rádios educativas (465), o setor de rádio no Brasil alcança marca de 9.184 emissoras.
O dado mais recente sobre a taxa de penetração do rádio no país (2009) mostra que 87,9% dos domicílios brasileiros têm rádio. Esse índice pode ser ainda maior por conta das novas mídias como Ipod’s e celulares que agregam o serviço.
Celulares e players fortalecem o meio. Para se ter ideia, em 2010, havia 202,9 milhões de aparelhos celulares nos país, dos quais 36% estavam equipados com rádio, um total de quase 75 milhões de receptores. Isso tudo sem considerar Ipod’s, MP3, MP4, entre outros aparelhos. Vale ressaltar que, a partir de meados dos anos 90, a indústria praticamente parou a fabricação de aparelhos de rádio. Entretanto, o setor continuou crescendo. Isso quer dizer que, ao contrário do que muitos pensam, o rádio continua pujante e as novas mídias agregaram valor ao serviço.
O rádio e sua força nos veículos automotivos. Outra informação importante é a quantidade de carros que possuem rádio. A frota brasileira de automóveis em 2010, por exemplo, era de 29,9 milhões de veículos. Ao considerar que 80% desse total possui aparelho de rádio, são incorporados mais 23,9 milhões de receptores de rádio à vida dos brasileiros.
Rádios menores é maioria. O estudo também revela que as pequenas rádios são maioria no país. As rádios de potência de 1KW, por exemplo, representam mais de 50% do total de rádios AM, em populações com até 150 mil habitantes. A mesma tendência vale para as rádios FM. Somando rádios comerciais e comunitárias, as emissoras de potência menor ou igual a 10KW representam 96% do total das emissoras.
As taxas de penetração do rádio por região mostram um índice mais elevado na Região Sul, com 93,4%, e o menor é da Região Norte, com 75,6% de casas com aparelhos. Na área rural, 17,7% dos municípios brasileiros não têm acesso ao serviço. Os dados revelam que algumas regiões do país sofrem uma realidade de exclusão social e que a radiodifusão continua com potencial para expandir e alcançar a população excluída. Com informações da ABERT.
Elias Reis, Presidente do Sindicato dos Radialistas de Ilhéus,
Articulista e Discente do curso de Direito da Faculdade de Ilhéus.
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