sexta-feira, 25 de junho de 2010
Consumo consciente
O consumo consciente é o principal conceito de responsabilidade social do cidadão. Preferir produtos verdes, vendidos em embalagens recicláveis, reaproveitar vidros, plásticos e papéis, escolher eletrodomésticos com consumo eficiente de energia e rejeitar artigos de empresas que explorem a mão-de-obra infantil são algumas das ações do consumidor consciente.
Separe corretamente o lixo para reciclagem
A reciclagem é um processo que começa em casa, mas continua fora dela e depende de muitos agentes. O consumidor só participa do primeiro passo da reciclagem, que é a separação do lixo, mas se ele não der esse passo, dificultará todo o resto da tarefa. A forma mais simples de fazer essa separação é isolar o lixo seco do molhado.
O lixo seco consiste sobretudo em embalagens, papéis, revistas e jornais. O lixo úmido ou orgânico é basicamente composto pelos restos de alimentos e folhas.
Um detalhe muito importante é a contaminação dos materiais envolvidos. Um material reciclável (uma embalagem de plástico, por exemplo), em contato com contaminantes (óleos, graxas, colantes, solventes etc.) deixa de ser reciclável (não vale a pena pela dificuldade de remoção dos contaminantes). Portanto a correta separação dos materiais é vital para que a cadeia de reciclagem seja bem sucedida.
Faça o alimento durar mais
Verduras e legumes podem ser congelados pelo processo de branqueamento: mergulhe os vegetais em água fervente, espere que a água volte a ferver, retire do fogo e mergulhe imediatamente esses vegetais em uma vasilha de água gelada. Não confunda o branqueamento com preparação definitiva. O vegetal branqueado não está pronto, mas apenas protegido para ser guardado por mais tempo.
Faça economia com a geladeira
A geladeira é um dos grandes consumidores de energia elétrica em uma casa, pois fica ligada o tempo todo. Veja como gastar menos:
• Instale a geladeira e o freezer em local ventilado e longe do fogão. Verifique sempre se a vedação das portas está funcionando bem.
• Nunca forre as prateleiras da geladeira com plásticos ou vidro, pois dificultam a passagem do ar e provocam aumento no consumo de energia. Procure não abarrotar as prateleiras, deixando espaço entre os alimentos para facilitar a circulação do ar.
• Não guarde líquidos nem alimentos ainda quentes na geladeira, pois o motor vai ter de trabalhar mais para resfriar o ambiente interno e, conseqüentemente, gastar mais energia.
• Não deixe a porta da geladeira aberta desnecessariamente nem por muito tempo, pois isso faz com que o frio “escape” e exige mais trabalho do motor para baixar a temperatura interna novamente.
• Regule o termostato para que esfrie menos no inverno.
• Quando for viajar e ficar muito tempo fora, esvazie a geladeira e o freezer e desligue-os da tomada.
• Ao comprar geladeiras e freezers, prefira os que têm o selo Procel, pois são os mais eficientes e consomem menos energia.
Economize no banheiro
As bacias sanitárias com caixa acoplada gastam, em média, 12 litros de água a cada vez que a descarga é acionada. Se você tem em sua casa descargas desse tipo e usa o banheiro cinco vezes por dia, gasta 60 litros de água diariamente.
Existe, porém, uma maneira simples de reduzir este gasto, colocando uma garrafa PET (aquelas de refrigerante) de 2 litros, cheia de água, dentro da caixa d´água da bacia. Com isso, você estará economizando 2 litros por descarga, ou 10 litros por dia.
Se esta prática for adotada em todos os banheiros da casa em que habita uma família de quatro pessoas, essa economia será de 40 litros por dia. Em um ano, essa água poupada é suficiente para matar a sede de 20 pessoas durante o ano inteiro.
E não se esqueça de nunca usar o vaso sanitário como lixeira, pois cada vez que você aciona a descarga para se livrar de papéis ou pontas de cigarro joga fora sem necessidade água limpa e tratada.
Dica: Existem bacias sanitárias mais modernas, com apenas 6 litros de água. Para saber se a sua é desse tipo, basta tentar colocar a garrafa PET dentro. Se não couber, significa que você já está gastando uma quantidade bem menor de água por descarga.
Fonte: Instituto Akatu
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